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 Sala dos Doutrinadores - Ponto de Vista
Autoria:

Cynthia Pola Miashiro
Advogada atuante na Baixada Santista, formada pela Universidade Santa Cecília desde 2005. Conhecimento e experiência nas áreas Civil, Família, Trânsito, Consumidor, Criminal, Eletrônico.

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Monografias Direito do Consumidor

Modax Liberdade Sexual= Instabilidade na Segurança da Ordem Pública

Até que ponto deve ser tolerado a moda?E quando a moda alcança crianças?Instabilidade na Ordem Pública ou coisa normal?

Texto enviado ao JurisWay em 03/03/2010.

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Moda x Liberdade Sexual =Instabilidade na Segurança da Ordem Pública.
Uma moda aparentemente inocente vêm causando um certo"fúror"na população infantil e adolescente de muitos países inclusive no nosso amado Brasil.
Essas pulseiras que foram muito usadas nos anos 80, feitas à base de silicone, custam apenas uns centavos e existem em variadas cores.
À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente. Em verdade,uma certa criatividade pseudo-sexual dos jovens fizeram com que criassem através desse acessório tão simplório, um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao ato sexual completo.
No caso em tela,as pulseiras podem facilmente confundir-se com mais uma daquelas modas que pega, uma vez que é usado por milhares de jovens e adolescentes em várias escolas primárias e preparatórias no Brasil.
Foi o jornal Inglês The Sun  que trouxe o assunto para a discussão ao publicar um artigo em que afirmava que nas escolas inglesas os adolescentes usam pulseiras coloridas para trocar entre si mensagens de teor sexual.
Segundo o jornal inglês "The Sun", os adolescentes teriam então  inventado vários jogos com as respectivas pulseiras, cujo objetivo é sempre o mesmo: ao rebentar uma pulseira de uma determinada cor, o rapaz terá direito a reclamar o comportamento sexual da menina, que pode ir desde um abraço ou beijo até a uma relação sexual.
Nesse sentido deve-se dizer que não se trata de nenhum tipo de violência, mas de um jogo que é aceito por ambas as partes. Este aspecto é muito importante e confundiu por completo os adultos, pois que para além do jogo em si, muitas adolescentes usam as ditas pulseiras apenas como objetos decorativos.
Mas as diferentes cores das ditas pulseiras de plástico – preto, azul, vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado – mostra até que ponto os jovens estão dispostos a ir, se proporcionar, desde dar um beijo até fazer sexo.
  • Amarela – um simples abraço
  • Rosa – mostrar o peito
  • Laranja – dentadinha de amor
  • Roxa – beijo com a língua – talvez sexo
  • Vermelha – dança erótica à curta distância
  • Verde – sexo oral a ser praticado pelo rapaz
  • Branca – a menina escolhe o que quiser
  • Azul – menina faz sexo oral (boquete)
  • Preta – sexo com a menina na posição papai-mamãe
No Brasil,a moda das pulseirinhas invadiu escolas particulares,municipais e do governo ,tornando-se verdadeira  mania entre crianças e adolescentes.
Como quase em tudo nessa idade, quem não as usar é excluído e quem usar as cores preto e dourado é mais respeitado.
Em um depoimento , uma criança de 12 anos afirma que no seu grupo escolar,a líder  – que serve de exemplo para todos , só usa pulseiras pretas e douradas. Todos os rapazes usam pretas e se uma garota também usa, todos eles gostam dela".
Convém notar,outrossim,que embora tratar-se de uma moderna brincadeira do já conhecido "beijo,uva,maça ou salada mista" que inclusive na década de 90 chegou a fazer parte de hits de apresentadora de programa de televisão,essa "inocente" brincadeira entre os jovens poderá confundir e  trazer sérios problemas,instabilizando de forma considerável a Ordem Pública e a Paz Social.
Não se pode perder de vista que a pedofilia é a perversão sexual na qual a atração sexual de indivíduo adulto ou adolescente está dirigida primariamente para crianças pré-púberes ou para crianças em puberdade precoce.Segundo o critério da OMS,adolescentes de 16 ou 17 anos também podem ser classificados como pedófilos ,se eles tiverem uma preferência sexual persistente ou predominante por crianças pré-púberes pelo menos cinco anos mais novas do que eles.
Em virtude dessas considerações seria interessante aos pais conversarem sempre francamente,dirimir dúvidas,aconselhar e acima de tudo serem amigos dos seus filhos.
Indubitavelmente cabe às instituições de Ensino preservarem a segurança de seus discentes,não sendo permitido a exposição do aluno a qualquer forma vexatória e humilhante.Coordenadores,diretores,professores,monitores,todos juntos para assegurar a dignidade da pessoa humana como um todo no ambiente escolar.Todavia a responsabilidade de guarda cessa a partir do momento que se cerram os portões.
O que fazer então nos casos de adolescentes e pré-adolescentes que caminham sozinhos até a escola e depois fazem o mesmo caminho de volta às suas casas,quando desacompanhados e usando este inocente acessório (a pulseirinha),são abordados e praticamente encurralados por estranhos na rua? Gritar,boa alternativa,mas ao usar a pulseira, este mesmo adolescente, agora vítima de um crime devidamente inserido na Lei Penal,não teria facilitado a abordagem do Estranho que poderia ser um pedófilo,um estuprador?
Em pesquisa cientifica realizada por doutos doutores já foi constatado que grande parte desses criminosos são pessoas com fácil acesso a informações principalmente fornecidas pela internet,ou seja,os criminosos também estão por dentro da moda o que facilita e muito a sua ação delituosa.
Pode-se concluir que o melhor a ser feito é ampará-los em um ambiente afável com o seu filho e dialogar sempre que for necessário,um diálogo aberto,sem preconceito,sem frescuras,sem pudores,o importante é garantir que nossos frutos possam crescer em um mundo onde o Bem deverá estar acima do mal.
Importante:
1 - Todos os artigos podem ser citados na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte, no caso o site www.jurisway.org.br, e a autoria (Cynthia Pola Miashiro).
2 - O JurisWay não interfere nas obras disponibilizadas pelos doutrinadores, razão pela qual refletem exclusivamente as opiniões, idéias e conceitos de seus autores.

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