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MANDELA DAY :


Autoria:

Sérgio Luiz Da Silva De Abreu


Advogado, Graduação - UFRJ, Mestre em Ciências Jurídicas- PUC-Rio, Especialista em Advocacia Trabalhista - OAB/UFRJ, e em Direito Processual Civil - UNESA, Membro Efetivo do IAB, Associação dos Constitucionalistas Democratas, Prêmio Jubileu de Roma.

Endereço: R. Cel.josé Justino , 229
Bairro: Centro

São Lourenço - MG
37470-000


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Resumo:

O artigo versa acerca da relevância de um dos mariores ícones da história da Humanidade, o seu papel como mensageiro da Paz e o artífice do fim do regime segregacionista da África do Sul, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Presidente da África do Sul.

Texto enviado ao JurisWay em 30/07/2012.

Última edição/atualização em 01/08/2012.



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Por meio da Resolução A/RES/64/13 a Organização das Nações Unidas - ONU -homenageia a dedicação de Mandela instituindo o“Dia Internacional de Nelson Mandela” pelos serviço a humanidade, pela resolução de conflitos, pela relação entre as raças, promoção e proteção dos direitos humanos, a reconciliação, igualdade de gêneros e direitos das crianças e outros grupos vulneráveis, e ainda pelo desenvolvimento das comunidades pobres ou subdesenvolvidas.

 

A organização também aderiu ao apelo da Fundação homônima para que 67 minutos fossem dedicados à ajuda aos necessitados.

 

Com esta data os países-membros reconhecem sua contribuição pela democracia internacional e a promoção da cultura da paz através do mundo.

 

O Secretário Geral das Nações Unidas Ban Ki-moon felicitou Mandela, no último 18 de julho de 2012 destacando sua importância como jurista e combatente pela liberdade, e realçou seus esforços pela paz, como promotor da harmonia entre os povos e mentor de políticos.

 

A idéia é marcar os 67 anos dedicados por Mandela ao serviço da humanidade, em reconhecimento à sua contribuição para a cultura de paz e liberdade.

 

Na resolução que instituiu o Mandela Day - Dia de Mandela - , a Assembléia Geral reconhece os valores e a dedicação dados por ele ao serviço da humanidade, nas áreas de resolução de conflitos e relações raciais.

 

Discursando pela última vez diante do órgão em 1998, Mandela anunciou a sua retirada da vida política, e exprimiu ao mundo seus desejos para o futuro.

 

Mandela disse continuar esperançoso “de que o renascimento africano se enraizará profundamente, e floresça para sempre, sem considerar a mudança das estações. Se estes votos forem traduzidos em um sonho realizável, e não em pesadelo para atormentar as almas idosas,” o antigo líder disse que teria, então, “paz e tranquilidade.”

 

Na lista de conquistas de Nelson Mandela estão a promoção e a proteção dos direitos humanos, a reconciliação, a igualdade de gênero, e os direitos das crianças e outros grupos vulneráveis.

 

O líder sul-africano Nelson Mandela foi um dos mais importantes sujeitos políticos atuantes contra o processo de discriminação instaurado pelo apartheid, na África do Sul, e se tornou um ícone internacional na defesa das causas humanitárias. Chegou a ser preso duas vezes por suas lutas em busca da igualdade racial.

 

A última entrevista de Mandela a um jornal sul-africano, antes de ser  preso e condenado a prisão perpétua, da qual cumpriu 27 anos, foi ontem divulgada  na África do Sul.  

 

Na entrevista, concedida nas traseiras de uma loja em Joanesburgo, Nelson  Mandela - na altura um fugitivo procurado pelas autoridades do "apartheid"  - falou ao jornalista Peter Hazelhurst do jornal Sunday Express, em 14 de  maio de 1961, do sonho de formar "uma convenção de todos os grupos representativos  do país que redigissem uma constituição que ajudasse a criar uma África  do Sul multirracial e democrática". 

 

"O que acho mais incrível ao ler hoje de novo esse texto é que ele (Mandela)  defendeu exatamente a mesma coisa quando foi libertado da prisão", disse  o autor da entrevista, que só agora voltou a ter acesso a uma cópia do jornal  depois de lhe ter perdido o rasto ao longo dos anos. 

 

A entrevista levou à breve detenção para interrogatório do autor no  dia em que foi publicada. Hazelhurst disse que foi levado à presença de  Mandela por Ahmed Kathrada, um outro ativista que viria a ser companheiro  de  Mandela na prisão de Robben Island, informação que ocultou às autoridades,  afirmando ter sido levado a um local incerto de olhos vendados, por desconhecidos,  para entrevistar o dirigente.

 

Após enfrentar um processo judicial, Mandela foi condenado à prisão perpétua em 1962, pena que cumpriria em uma ilha penitenciária localizada a três quilômetros da Cidade do Cabo. Nos 27 seguintes, surgiram movimentos de luta em toda a África do Sul e a comunidade internacional se mobilizou contra sua prisão. 

 

Somente em 1990, sob a tutela do governo conciliador do presidente Frederik Willem de Klerk, Nelson Mandela foi solto e reconduziu o processo que deu fim ao apartheid na África do Sul. Em 1992, as leis segregacionistas foram finalmente abolidas com o apoio de Mandela e Willem de Klerk.

 

"A luta é minha vida". A frase de Nelson Mandela, nascido em 1918, na África do Sul, resume sua existência. Desde jovem, influenciado pelos exemplos de seu pai e outras pessoas marcantes na sua infância e juventude, Mandela dedicou sua vida à luta contra a discriminação racial e as injustiças contra a população negra.

 

Mandela foi o fundador da Liga Jovem do Congresso Nacional Africano, em 1944, e traçou uma estratégia que foi adotada anos mais tarde pelo Congresso na luta contra o apartheid. A partir daí ele foi o líder do movimento de resistência a opressão da minoria branca sobre a maioria negra na África do Sul.

 

Hoje, ele ainda é símbolo de resistência pelo vigor com que enfrentou os governos racistas em seu país e o apartheid, sem perder a força e a crença nos seus ideais, inclusive nos 28 anos em que esteve preso (1962-1990), acusado de sabotagem e luta armada contra o governo. Nem mesmo as propostas de redução da pena e de liberdade que recebeu de presidentes sul-africanos ele aceitou, pois o governo queria um acordo onde o movimento negro teria que ceder. Ele preferiu resistir e em 1990 foi solto. Sua liberdade foi um dos primeiros passos para uma sociedade mais democrática na África do Sul, culminando com a eleição de Nelson Mandela como presidente do país em 1994. Um fato histórico onde os negros puderam votar pela primeira vez em seu país.

 

Em todo o mundo, a contribuição de Nelson Mandela para a paz e liberdade é celebrada no dia 18 de julho, a data do seu aniversário. Madiba, como é carinhosamente chamado no seu país, nasceu há 94 anos na aldeia sul-africana de Qunu.

 

Na sua trajetória, fica na memória seus vários papeis, de advogado, de prisioneiro político, de pacificador e de primeiro presidente democraticamente eleito na África do Sul, disse o Secretário-Geral da ONU.

 

O ex-presidente trabalhou igualmente em prol do empoderamento de comunidades carentes, e foi um ativista importante na luta contra o HIV.

 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua esposa Michelle homenagearam no dia 18 de julho de 2012 o ex-chefe de Estado sul-africano Nelson Mandela, que na próxima sexta-feira faz 94 anos, destacando sua "vontade de ferro, sua integridade sem brechas e sua humildade".

 

"Em nome dos americanos, desejamos sinceramente felicitar Nelson Mandela por ocasião de seu 94º aniversário", declarou o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos e sua mulher.

 

"A extraordinária vida de Mandela e seu firme compromisso continuam representando um farol para todos que buscam dignidade, justiça e liberdade".

 

"A história pessoal de Mandela é a de alguém com uma vontade de ferro, uma integridade sem brechas e humildade".

 

"Por todos os critérios, Nelson Mandela mudou o curso da história ao transformar seu país, o continente (africano) e o mundo", disse Obama sobre o herói da luta contra o apartheid. "É um homem que demonstrou um extraordinário poder de não violência e de tolerância".

 

Enfim, Nelson Mandela, assim como Martin Luther King Jr., Mahatma Gandhi, inteligências espirituais, capazes de transformar o mundo. Luther King e Gandhi tiveram suas vidas ceifadas porque fizeram de suas vidas a luta pela Paz. Nelson Mandela marca sua longevidade sem nunca ter adormecido por um instante sequer, esteve sempre desperto, vivo, e como afirma em seu livro “longo caminho para liberdade”: “a luta é minha vida”

 

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