JurisWay - Sistema Educacional Online
 
É online e gratuito, não perca tempo!
 
Cursos
Certificados
Concursos
OAB
ENEM
Vídeos
Modelos
Perguntas
Eventos
Artigos
Fale Conosco
Mais...
 
Email
Senha
powered by
Google  
 

PRINCIPIOS CRISTÃOS E A ADVOCACIA


Autoria:

Antonio Rodrigo Candido Freire


Advogado, Mestre em direito(PUC-GO),pós graduado em Dir Empresarial,pós graduado em Dir Administrativo,pós graduado em Direito Penal, pós graduado em Direito Público, pós graduado em Direito Constitucional, Especialista em análise de risco em concessão e recuperação de ativos, Palestrante e escritor.

envie um e-mail para este autor

Resumo:

O exercício da advocacia isolada deve ser exercida de forma destemida. Na seara de garantir os direitos, não raras vezes o advogado incorre em conflitos com princípios pessoais religiosos que causam um dissabor profissional.

Texto enviado ao JurisWay em 16/07/2011.

Última edição/atualização em 18/07/2011.



Indique este texto a seus amigos indique esta página a um amigo



Quer disponibilizar seu artigo no JurisWay?

PRINCIPIOS CRISTÃOS E A ADVOCACIA

             O exercício da advocacia isolada deve ser exercida de forma destemida e deve atender aos direitos do cliente contratante. Na seara de garantir os direitos, não raras vezes o advogado incorre em conflitos com princípios pessoais religiosos que causam um dissabor profissional.

 Abstract : The practice of law alone should be exercised in a fearless and must meet the customer's rights. In the field of ensuring rights, often the lawyer incurs personal religious principles of conflicts that cause a professional dissatisfaction.

 Résumé :La pratique de la loi seule doit être exercé dans un intrépide et doit respecter les droits du client. Dans le domaine des droits de s'assurer, souvent l'avocat encourt personnels principes religieux des conflits qui causent une insatisfaction professionnelle.

 Palavras chave: princípio cristão - advocacia – conflitos

 

            O advogado está inserido na sociedade como um formador de opiniões capaz de defender os menos favorecidos e, infelizmente capaz de barrar a legislação vigente e evitar que transgressores paguem pelos erros cometidos.

             Ser advogado é estar pronto para assumir posicionamento que às vezes contrariam seu próprio pensamento. A advocacia, como elenca o próprio ordenamento deve ser exercida de forma destemida, vejamos:

 Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos.

 Parágrafo único. As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho.

Art. 7º São direitos do advogado:

I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;

            Do texto da lei extrai-se que não existe hierarquia entre advogados e demais colegas de trabalhos dos órgãos estatais nos quais estes se relacionam diariamente.

            A classe advocatícia se orgulha destes artigos, mesmo sabendo que existem transgressões por todo país contra os direitos e prerrogativas, mas falar em ausência de hierarquia e destemor deve se estender esta interpretação. A referida atitude destemida pode compreender também em ser honesto e abrir mão de valorosos honorários quando a causa versar sobre algum crime que quem o cometeu deve pagar perante a sociedade. Auxiliar com postergações processuais de transgressores da lei humana, tão somente trai aos princípios cristãos existentes e joga a ética ao vento.

            Para o Doutor em direito David Teixeira de Azevedo o advogado cristão deve “estabelecer linha fronteiriça entre a verdade e o exercício do direito de defesa. Devem caminhar juntos, inseparáveis. Mas que verdade? A verdade histórica tal qual reproduzida na investigação preliminar e no processo.”

            O advogado deve enfrentar o caso concreto ao lado de quem sofreu injustamente ou teve seu direito afligido. Ser conivente com transgressores em “jogadas” processuais para ganhar tempo ou até mesmo excluir a punição é uma verdadeira afronta à literalidade bíblica. Os conceitos que pregamos por um mundo melhor todos os dias dentro de casa para nossa família, é completamente diferente do que às vezes se produz nas peças processuais, e isso não é saudável e nem benéfico.

             O advogado é essencial à justiça, assim diz a carta Magna, e logo se transforma em uma peça chave, contribuindo para uma sociedade melhor e mais justa.   Deve então o advogado cristão se atentar sempre em não coadunar com transgressores da lei positivada, pois a carreira destemida é vinculada a punição divina na qual não haverá habeas corpus a disposição.

 

Elaborado em Julho de 2011

 

Importante:
1 - Conforme lei 9.610/98, que dispõe sobre direitos autorais, a reprodução parcial ou integral desta obra sem autorização prévia e expressa do autor constitui ofensa aos seus direitos autorais (art. 29). Em caso de interesse, use o link localizado na parte superior direita da página para entrar em contato com o autor do texto.
2 - Entretanto, de acordo com a lei 9.610/98, art. 46, não constitui ofensa aos direitos autorais a citação de passagens da obra para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor (Antonio Rodrigo Candido Freire) e a fonte www.jurisway.org.br.
3 - O JurisWay não interfere nas obras disponibilizadas pelos doutrinadores, razão pela qual refletem exclusivamente as opiniões, ideias e conceitos de seus autores.

Nenhum comentário cadastrado.



Somente usuários cadastrados podem avaliar o conteúdo do JurisWay.

Para comentar este artigo, entre com seu e-mail e senha abaixo ou faço o cadastro no site.

Já sou cadastrado no JurisWay





Esqueceu login/senha?
Lembrete por e-mail

Não sou cadastrado no JurisWay




 
Copyright (c) 2006-2024. JurisWay - Todos os direitos reservados