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Um amor chamado Direito


Autoria:

Sandra Mara Dobjenski


Advogada. Especialista em Direito Penal e Criminologia - Uninter - Bacharel em Direito- Faculdade Curitibana. Licenciada em Pedagogia pela Faculdade Bagozzi. Especialista em Direito Educacional. Pesquisadora. Autora de artigos jurídicos.

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Resumo:

Um amor chamado Direito é um artigo com viés de mostrar ao acadêmico o quão é árduo o processo de formação. Um processo cheio de espinhos, de luta e determinação na busca da Justiça em sua forma stricto.

Texto enviado ao JurisWay em 01/04/2019.

Última edição/atualização em 06/04/2019.



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UM SONHO CHAMADO DIREITO

 

Se tornar bacharel em Direito, não é tarefa fácil. Cinco anos de luta, de leituras intensas, elaboração de peças, análise de leis, compreenção de fatos e atos, para chegar ao final e deduzir que na ciência jurídica tudo depende.

Muitas foram às dificuldades, as lágrimas, os desafios, mas muitos foram os sorrisos, as vibrações, as novas descobertas em meio a parágrafos, alíneas e incisos.

As provas foram intensas, os trabalhos mais ainda, análise e compreenção do Direito em versos profanos e sagrados, milhões de juridiquês aprendidos. E hoje pela ordem peço sua licença para enaltecer o amor pelo Direito.

Noites longas, frente a um teclado e milhões de alíneas para compreender que a Justiça é poesia para poucos e que o sonho só começava a se delinear.

Núcleo de práticas jurídicas, o Direito positivado em rimas e refrões. A elaboração da tão sonhada Monografia, que pouco a pouco ia criando forma e melodia de uma enorme paixão.

E os 365 dias iam ficando escassos quando ao final do enorme túnel percorrido se via o tão sonhado encerramento do último semestre do curso de Direito.

Mas era só o início de um sonho. Sonho, sonhado só e compartilhado com uma sociedade.

Mas a pior fase ainda não estava terminada, era hora do tão temido exame da ordem, estava por chegar. E mais horas seriam necessárias para estar preparada; para vencer esse grande desafio e finalmente me tornar ADVOGADA com letras garrafais.

Finalmente, após 1825 dias de batalha estaria pronta para o exercício da função, indispensável à justiça. Olhos brilhantes, coração batendo forte e aquele frio na barriga.

Quantos desafios ainda seriam necessários para fazer o sonho virar realidade, e a sorridente e batalhadora menina, mulher se tornar a brilhante penalista tanto almejada, afinal somente paixão não basta é preciso ter foco e perseverança.

Sei que será preciso batalhar, mas não tenho medo, afinal o início é sempre duro, mas vencer é gratificante e motivador. O início é a largada para a prova final, enfrentar o mercado de trabalho rodeado de estereótipos é o desafio. A dificuldade de fazer a clientela, de escrever o nome no rol dos grandes campeões é a dedicação de longos e desafiadores sessenta meses, de muitas palavras, de finais de semana esquecidos, de noites mal dormidas.

Não posso esquecer que o conhecimento jurídico será colocado à prova a todo instante, que me resguardando terei um Código de Ética restritivo e um Poder Judiciário sobrecarregado de demandas, sem falar na pressão de ser mulher na área penal, uma penalista com posicionamento jurídico, com uma paixão no olhar. Uma penalista que ao falar em contraditório, ampla defesa vê seus olhos brilharem.

Uma apaixonada pela área criminal que acredita que a Justiça é a alma para reverter à situação caótica da criminalidade que envolve um país.

Uma apaixonada que diante do cenário melancólico, não se deixa abater pela desmotivação.

Questionamentos aparecem. Mas, apesar de parecer que nada é favorável, existe uma pessoa que pode mudar o placar desse jogo: eu. Quer saber como?

Sobrevivendo aos dependes, fazendo do Código Penal, processual penal meu aliado, buscando, nos muitos artigos, parágrafos, incisos e alíneas, a forma concreta da aplicação da justiça.

 Hoje sei que sou uma vencedora e tenho muito que comemorar, pois chegar até aqui não foi fácil e sei que somente uma pequena parte do caminho se foi; falta uma longa jornada a ser percorrida, com novos desafios e horizontes.

Imagino-me nos púlpitos do tribunal do júri, questionando, analisando e colocando em prática tudo que aprendi, sim é um desafio, mas sei que vontade, capacidade e perseverança não me faltam.

Um dia no livro da vida certamente irei listar todas as conquistas e as posses que almejei e sonhei, e ao olhar para trás lembrarei-me de cada curva tive que vencer para ali estar. .Afinal, para quem é apaixonado pelo que faz o impossível não existe.

Na história da vida vou lembrar-me do que me motivou a tornar-me advogada. Resgatarei em versos e prosas todos os sonhos e todas as situações que me deram inspiração para chegar até aqui. A paixão pelo DIREITO em sua essência, em sua busca pela Justiça, um regime fechado de dedicação, amor e luta, assim é que se realiza um sonho chamado Direito.

DOBJENSKI, SANDRA  M.

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