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Texto enviado ao JurisWay em 09/10/2018.
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Em "Admirável Mundo Novo", numa sublime passagem na qual - na distopia proposta - um jovem estudante reflete:
"Embora compreendesse perfeitamente que não se podia permitir que pessoas de casta inferior desperdiçassem o tempo da comunidade com livros e que havia sempre o perigo de lerem coisas que provocassem o indesejável descondicionamento de alguns de seus reflexos..."
Ao que seu mestre (Diretor do Centro de reprodução e condicionamento humano), linhas adiante, conclui:
"é preciso lembrar que, naqueles tempos de grosseira reprodução vivípara, os filhos eram criados pelos pais e não em Centros de Condicionamento do Estado"
Mas, numa concisa reflexão, penso se "Admirável Mundo Novo" foi (algum dia) uma distopia... Parece-me que mais tenha constituído apenas uma metáfora... Dissimulada de ficção científica a obra enoja o leitor perspicaz que identifica a sociedade atual com aquela descrita no romance, supostamente oriunda de intervenção genética (apenas supostamente).
Em 2018, num futuro ainda anterior àquele previsto, já existem "Centros de Condicionamento" mais eficazes que aqueles maquiavelicamente descritos por Huxley, e - pasmem! - adentramos voluntariamente nestes "Centros" (Facebook, YouTube, Instagram e, especialmente, WhatsApp...).
O controle estatal - para as "castas inferiores" - camufla-se no "controle de massa", regido pelo poderio arrasador da pecúnia!
Germini, Rodrigo dos Santos.
Outubro de 2018.
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