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Resumo:
Em mais um ano de independência, vivemos a necessária dependência. Uns dependem necessariamente dos outros para viver e sobreviver. Mas alguns ainda se julgam "aparentemente" independentes... Especialmente no Brasil. Dependência ou morte?
Texto enviado ao JurisWay em 01/08/2013.
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Em mais um ano de independência, percebe-se o quanto nós ainda somos dependentes de um passado que parece eterno. Com razão, as coisas estão na mesma do antes até este depois em que vivemos. De mudanças, apenas aquelas sutis que não fazem tanta diferença na história.
Dessa maneira, continuamos entregues a sistemas falhos do qual dependemos para sobreviver. Apesar dos avanços, o estágio regressivo continua na mesma em nome de uma política voltada a poucos privilegiados.
O pior de tudo é saber que somos dependentes por vontade própria. Aliás, de uma forma voluntária a justificar todos os nossos enganos. Tudo no famoso provérbio em jargão: se ele faz, por que eu não posso fazer também? Enxergamos, como políticos, a política de vida que mais nos favorece de acordo apenas com interesses particulares.
O que não sabemos, porém, é que fazemos parte dos interesses alheios. Por quê? Simplesmente porque somos parte integrante do corpo social. E como dependentes de uma sociedade, temos total incapacidade de manter nossos privilégios quando solitários. – De fato, para nos darmos bem precisamos de alguém para se dar mal…
De qualquer maneira, ainda que vivamos num bacanal de impunidade, o mundo aqui gira do mesmo modo que gira em qualquer outro país. E nessa redundância lógica, o bem de hoje pode ser, talvez, o mal dum amanhã. – Nunca se sabe, não é mesmo?
A verdade algum dia aparece e derruba um sistema ou pessoa contra-social. Por esse motivo, empresas vão à falência levando os sócios dela, muitas vezes, a bancarrotas homéricas. A causa e efeito, pela teoria dos fatos determinantes, é determinada aqui ou em quaisquer lugares deste planeta.
Quando o interesse próprio vestido por mentiras é descoberto por verdades sociais que gritam, a queda é inevitável. E ainda que tal mudança não mude o sistema, ela destrói quem um dia se aproveitou dele. – Lembre-se: você depende do sistema, mas ele independe de você!
Assim caíram a monarquia e tantos impérios particulares. E o conjunto da obra? Esse jamais desabou ou desabará enquanto as mudanças culturais deste povo não forem radicais. – O que parece improvável! Ainda assim, a esperança persiste! Até porque somente a morte, que nos transforma em coisas, pode tornar algo impossível!
E fica a eterna pergunta do eterno poeta: “que país é esse?”
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