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Resumo:
Sobre os últimos acontecimentos, manifestações, espionagens de dados, detenções ilegais, o governo brasileiro pouco se manifestou, limitando-se a indignações vagas.
Texto enviado ao JurisWay em 21/08/2013.
Última edição/atualização em 27/08/2013.
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Há muito tempo não víamos o Brasil tão apagado e passivo no cenário internacional. Apesar de ser protagonista de notícias que abalam todo o mundo, o governo passa sem se manifestar. E preocupados ficam os brasileiros que a cada novo episódio sentem as rédeas frouxas que mal conduzem o país.
Nós, que fomos palco de manifestações nacionais em prol de mais igualdade, justiça e direitos sociais, ficamos agora estarrecidos com a inércia estatal. O Senado e a Câmara mal se importaram com a consequência disso, acreditando como sempre, na memória curta do povo.
A presidente Dilma fez apenas dizer palavras de ordem no calor do momento e propôs soluções ineficientes e impraticáveis, como trazer médicos estrangeiros e fazer uma constituinte.
Não bastasse o papelão nacional, ainda nos assolou a humilhação internacional: com as revelações de Edward Snowden sobre a espionagem e coleta de dados de brasileiros, Patriota, que não honra o nome que tem, pouco fez para ter uma justificativa plausível do governo americano e ainda negou asilo a quem poderia fornecer informações preciosas para a segurança nacional.
E quando achávamos que nada poderia ficar pior, David Miranda, brasileiro, companheiro do jornalista que revelou o esquema de espionagem para o mundo foi detido sem qualquer justificativa pela polícia britânica violando tudo aquilo que conhecemos sobre direitos e garantias fundamentais. E nosso Patriota apenas disse que lamenta e que espera que isso não ocorra novamente.
A pergunta que fica é: qual motivo leva o governo a deixar o Brasil ser invadido em sua soberania e ser achincalhado internacionalmente?
Ao que tudo indica, a explicação seria que o governo brasileiro tem interesse em ter um acento permanente no Conselho de Segurança da ONU e que por isso estaria evitando mal estares com outros Estados. Lamentável...
Lembro da era Lula onde nosso ex-presidente se intrometia em todos os assuntos internacionais que podia dando destaque ao Brasil e mostrando ao mundo a que viemos.
Apesar de terem o mesmo partido, Lula e Dilma são como água e óleo. Completamente distantes na sua forma de governar, é difícil acreditar que Dilma seja a sucessora de Lula. Falta o pulso, a ousadia e personalidade ao atual governo.
Infelizmente, com este cenário temos nossa soberania enfraquecida e o povo à deriva.
Ao que tudo indica, não haverá nenhuma medida concreta em relação às manifestações e o povo continuará abandonado. David e Glenn terão que lutar sozinhos por justiça já que o governo já mostrou seu "Patriotismo".
E no final a sensação do povo: fantoches nas mãos dos americanos; e palhaços diante do governo brasileiro. Triste constatação!
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