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“O aumento da capacidade de processamento de passageiros é a principal melhoria que será possível fazer, até 2014, na infraestrutura dos grandes aeroportos”, diz Felipe Sommer, diretor de operações aeroportuárias da Gol. “Isso porque não é viável aumentar o número de espaços de check-ins ou de voos, que já funcionam no limite”, afirma.
Também em setembro, a Gol vai colocar nos aeroportos terminais de autoatendimento multifuncionais, para clientes fazerem check-in sozinhos e agilizarem o despacho das bagagens. Os totens atuais apenas fazem check-ins e imprimem os bilhetes. Os novos também podem pesar e imprimir etiquetas de bagagem, além de vender passagens e cobrar por excessos de peso nas malas.
A Gol já recebeu os 30 totens que usará, num primeiro momento, em aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo. Nessa fase de testes, apenas a nova funcionalidade de etiquetar a bagagem será habilitada. Após passar pelo totem, o passageiro tem somente que entregar os pertences para o funcionário colocar na esteira. “A tendência é que, até 2013, a empresa coloque centenas de terminais novos em diversos aeroportos”, diz Sommer.
A atualização no sistema de check-in custou R$ 200 mil à empresa, enquanto os 30 totens representam um investimento de R$ 1 milhão.
A outra aposta da companhia para acelerar check-ins é incentivar os usuários a fazerem o processo pela internet e por celulares. Atualmente, 23% dos passageiros adotam essas opões, mas em aeroportos como Congonhas o índice chega a 31%. “Nosso objetivo é que esse número atinja 40% até o final do ano”, afirma o diretor.
Menos voos
Após registrar prejuízo de R$ 710 milhões no ano passado, a Gol anunciou demissões, cortou os lanches gratuitos em determinadas rotas e extinguiu voos que davam prejuízo. Ontem, a empresa informou que vai encerrar os três voos diários que faz ao Chile, a partir de 3 de outubro – na prática, a Gol não conseguia competir com o preço da LAN Chile no trajeto.
Nos últimos meses, a empresa reduziu de 968 para 830 o número de voos diários, ao focar a operação nos trechos mais lucrativos. Além de Santiago, a empresa ainda deve eliminar mais alguns voos ao longo do ano. “A companhia deve terminar 2012 do tamanho que era no início de 2011, quando tinha cerca de 820 voos diários”, diz Sommer.
O diretor acredita que as despesas da empresa já estejam próximas do equilíbrio, ou seja, não deve haver mais cortes drásticos. As principais pressões de custo atuais seriam os altos preços do combustível e do dólar – a Gol tem mais despesas que receitas na moeda americana. Agora, faltaria aumentar as receitas para a operação voltar ao azul. “Acredito que o balanço do terceiro trimestre já deva vir positivo”, afirma Sommer.