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Texto enviado ao JurisWay em 06/06/2012.
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A sociedade brasileira e mundial vem há algum tempo convivendo com um fator determinante impulsionado pela informática, a globalização.
Com o advento da informatização, as fronteiras internacionais quase desapareceram, o mundo passou a ser pequeno para a tamanha facilidade de acessar dados e crescimento econômico. As pessoas passaram a ter contato com uma gama inimaginável de informações provindas dos mais diversos lugares do mundo e com isso o interesse mundial se sobrepôs sobre o interesse nacional.
Com a revolução tecnológica as facilidades cresceram e as sociedades se abriram para o mundo, desse modo cada vez mais se tornou possível a invasão de pensamentos externos a estas comunidades. Como consequência a “moda” se internacionalizou, e as “drogas”, entre as décadas de 1980 e 2000, eram muito comuns, ainda a frase que Renato Russo eternizou: "o mal do século é a solidão", se concretizou definitivamente, pois, a solidão passou a ser comum entre as pessoas. Como tudo se tornou cômodo e fácil de fazer, muitas das tradicionalidades foram deixadas de lado, assim as necessidades básicas das pessoas deixaram de ser importantes não havendo mais a necessidade de ir até casa de alguém para falar com esta pessoa, como também os amigos físicos foram dispersos e por muitas vezes substituídos amigos virtuais.
Esse momento de facilidades e agilidades convivido atualmente representa um grande avanço e abertura de novas possibilidades, porém não se tem a visão de que estas mesmas atitudes facilitadoras estão fazendo das pessoas maquinas que se programam para trabalhar, comer e dormir de uma forma repetitiva, e que estão destruindo o convívio social.
O ser humano por sua natureza é um ser que necessita de companhia cotidianamente, é um ser que desde os primórdios da humanidade fundou e conviveu em aglomerados de pessoas. Atualmente esse convívio social, necessário as pessoas, esta se tornando difícil, principalmente em função das atitudes das próprias pessoas. Enquanto, anteriormente era necessário ir até a loja para comprar algo, atualmente às pessoas preferem comprar pela "internet" por que se tornou perigoso fazer esse trajeto que anteriormente era necessário, porém por outro lado este mesmo meio facilitador atual é o mesmo meio ocasionador das injustiças sociais.
Em função da criação de maquinas – robôs – as pessoas não precisam mais trabalhar no pesado, dessa forma em função dos mesmos robôs, nem de pessoas é mais necessário, por que eles próprios fazem o serviço antes destinado a alguém. Nesse paradigma muitas outras tecnologias ajudam por um ponto de vista e por outro destroem a sociedade, como é o caso da Energia Nuclear. As usinas nucleares são fonte altíssimas de energia elétrica, esta que é a mais importante energia da atualidade desenvolvida pelo homem, porem as próprias usinas que mantém o desenvolvimento social e econômico atual na velocidade em que se encontra, são depositos imensos de material destrutivo e perigoso para a sociedade e mais que isso para o mundo, como exemplo pode ser citar o acidente de Chernobyl na Ucrânia em 1986 e mais recentemente em 2011 o acidente de Fukushima no Japão, acidentes estes responsáveis pela desestruturação de famílias e cidades inteiras.
Neste cunho seria possível citar inúmeros exemplos de ideias revolucionarias tecnológica, que de uma forma produzem efeitos benéficos a sociedade e que de outra forma trazem consequências graves para a sociedade, mas o que interessa mesmo e a percepção de que as revoluções juntamente com a globalização trazem ideias inovadoras e somativas, porém sempre possuem os seus efeitos colaterais, ai se subentende que sempre se deve buscar sim ideias novas, mas de uma forma que possuam efeitos colaterais no menor nível possível.
Charlie Chaplin já dizia: "Mais que maquinas precisamos de humanidade. Mais que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido".
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