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QUEM ENTENDE ARTE?


Autoria:

Marcus Vinicius De Oliveira Ribeiro


Advogado pela OAB-PR formado na União Latino-Americana de Tecnologia - ULT - Polo Jaguariaíva, orientador de normas e pesquisa científica. 25 anos

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Resumo:

Uma análise da obra traçando os caminhos dos pensamentos sobre arte reconhecida em si mesmo.

Texto enviado ao JurisWay em 25/04/2013.

Última edição/atualização em 30/04/2013.



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Quem entende arte?

 

 

25 de Abril de 2013

ANÁLISE DO LIVRO “CAMINHOS DA FILOSOFIA” DE PAULO GHIRALDELLI

 

Uma análise da obra traçando os caminhos dos pensamentos sobre arte reconhecida em si mesmo. 

 

 

Danto, filósofo aposentado que hoje trabalha como crítico de arte em um jornal de esquerda nos Estados Unidos da América alude que para falar de arte é preciso abranger o mundo todo da arte.

O objeto criado em si questiona e argumenta sobre todos os aspectos sobre o que é ser belo, passando a ser uma consciência do homem, ou em outras palavras, seu espelho. Teoria explicada pela psicologia como exercício de autoconhecimento. A arte neste momento dispensa a filosofia, pois ela mesma por si só filosofa.

Hegel escrevia que “A mente reconhece a si mesma na arte, o que leva a valorização da intimidade na arte”. Nota-se uma conexão feita por muito filósofos contemporâneos ou não dizem o mesmo. A criação do homem vem de seu íntimo que por sua vez é um pedaço de tal, sendo a sua história, sendo consequentemente a história da humanidade.

A associação da arte somente ao belo já não existe, e nunca existiu. O que importa na verdade é o significado do objeto, comunicando sua mensagem e conteúdo, demonstrando a intenção do artista na obra.

Em 1955, Morris Waice em um artigo chamado “O Papel Da Teoria e Estética”, escreveu que é impossível definir arte com apenas um conceito, sendo assim, o mesmo definiu a arte de certo modo ao dizer que “arte é um conceito aberto”.

Existe uma vertente de estudo da arte, a Teoria Institucional da arte que afirma ser, quase em todos os cinco pontos,  a arte é direcionada apenas para pessoas com um nível de entendimento elevado. Teoria presunçosa, pois e toda forma de arte é uma consciência e o sujeito vê nela ele mesmo, como disse Hegel, qualquer pessoa em sua ignorância artística pode ser ou entender arte. Se assim não o fosse, era possível afirmar a existência de uma espécie de síndrome vampírica artística, em que a pessoas não seria capaz de enxergar ela mesma diante de uma obra de arte partindo do princípio de que toda arte é um espelho.

A arte é um resultado do “fazer”. Logo, nem tudo que é bonito é arte, sendo um retrato do homem e sua sociedade, não necessariamente sendo bonita, já que a consciência humana é muitas vezes obscura e acaba por exportar seus desejos e aflições em uma obra.

         Na arte como diz Augusto Conte, “a humanidade se contempla contemplando, se interroga interrogando, se reconhece conhecendo”. Kant dizia que “a arte não é representação de uma coisa bela, mas sim a bela representação de uma coisa”. Logo se conclui que a arte não precisa ser bonita e sim representativa. A arte não imita as coisas, simplesmente representa e contempla a homenageando-a, sendo o importante sentir e não entender.

 

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