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A Importância da literatura na formação de um cidadão


Autoria:

Marielsa Klatter Braga


Advogada e escritora. Ganhadora de três concursos Nacional de Literatura. Graduada em direito, letras, filosofia e graduanda em história. Extensão: Direito do Trabalho, Filosofia e Sociologia,Direitos Humanos,Criminologia,Transtornos da mente entre outros. Escritora: Violinos Vermelhos 2ª edição editora Multifoco, Empório de Doces.A editar: A Corte Secreta, Comunidade Cinza, A face obscura da Segunda Guerra Mundial, A Oficina.

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Resumo:

A literatura tem importância fundamental na formação do cidadão, dessa forma deve ser ofertada a criança antes mesmo dela saber ler.

Texto enviado ao JurisWay em 06/01/2011.

Última edição/atualização em 29/07/2013.



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A Importância da literatura na formação do cidadão

 

Querido leitor vamos ler para uma criança?

Recentemente o presidente da Associação Brasileira das Editoras Universitárias, José Castilho M. Neto afirmou que a falta de leitura é um dos maiores problemas no Brasil. "Se centrarmos esforços cada vez maiores em relação à formação de leitores, seguramente nós teremos um país melhor...", disse. Já se percebe muitos projetos nesse sentido e nosso país aos poucos vai mudando, pode ser difícil, mas não impossível, como diz Paulo Freire. “Formar leitores não é tarefa fácil” e “É preciso trabalhar em conjunto família e escola” são frases comuns dos que defendem essa causa. Como também, que o interesse pela leitura deve ser estimulado desde a infância, enfim, concordo de que é na família que se deve formar o ouvinte/leitor, pois é ela a primeira e a principal instituição. Quando esta falha cabe a escola essa tarefa de criar o hábito, o que se torna mais difícil. A Lei 8.069, ECA, prevê entre outros direitos, o da cultura, o que infelizmente muitos têm negligenciado.

Importante que a leitura seja adequada à idade, que seja envolvente, desperte a magia, a curiosidade e o prazer. José Breves Filho diz que uma boa leitura restaura a dimensão humana e atua como um organizador da mente, nutrindo o espírito e aguçando a sensibilidade. Importante também é saber valorizar a forma de pensamento do aluno, Montaigne dizia que o processo de aprendizado é uma via de mão dupla, em que professor e alunos ensinam uns aos outros continuamente. E da mesma forma acontece com pais e filhos. Montaigne considerava a dúvida como algo importante no processo de aprendizagem. , valorizava o conhecimento além do currículo escolar, a obra do Ziraldo, Uma Professora Muito Maluquinha, é um bom exemplo disso. O professor tem que ser um desafiador, ensinar o aluno não só a ler, mas a escrever suas idéias, pensamentos, outro exemplo se viu no filme "Escritores da Liberdade". Segundo Piaget, é na adolescência que o ser humano tenta dominar os elementos que lhes faltam para a razão adulta.

Defendo a leitura como ponto de partida para a formação do cidadão, formar a criança em um adulto capaz de enfrentar a vida. É na infância que a criança aprende a fazer suas escolhas e uma boa literatura vai dar sustentabilidade a ela. Na primeira fase os pais são responsáveis por este futuro leitor e a preguiça de contar uma história pode ter resultados surpreendentes na vida adulta. E se alguns pais se utilizarem da literatura que é vasta e gratuita, para o crescimento cultural e a formação de um cidadão com certeza não estarão na adolescência de seus filhos em consultórios psiquiátricos, clínicas para drogados entre outras desgraças. Claro que há exceções, mas um simples gesto de contar uma história ao filho, de mostrar o caminho da literatura e transformá-lo num leitor pode ser crucial na formação dele. Pode não transformá-lo, mas com certeza vai auxiliá-lo em muitos segmentos da vida adulta. São inúmeros os jovens delinqüentes, o que demonstra claramente que o Estado, a família e a sociedade não têm capacidade de educá-los e de protegê-los. O Estado não cumpre as próprias Leis que cria e cria ainda mais, como é o caso da Lei para obrigar os pais a frequentar à escola do filho, que tramita no Senado. Não bastava exigir que se cumprissem as que já existem no Estatuto da Criança e do Adolescente, por exemplo?

Existem projetos maravilhosos de incentivo a leitura, entre tantos que já existem, atualmente o Itaú veio com uma novidade, à coleção de livros infantis, que traz uma frase bastante interessante no folder “Antes de ensinar a ler, é preciso ensinar a gostar de ler”. Pedi algumas dessas coleções para distribuir a crianças carentes, os livros são gratuitos, basta entrar no site e fazer o pedido. Insisto em dizer que é importante descobrir o que o filho quer ler, porque cada leitor é único em suas experiências e é na literatura que tudo é permitido. “Há uma grande movimentação dentro de um livro” dizia minha avó.

A criança é como uma esponja, dependendo do que apresentarmos a ela será o que vai absorver... Água suja ou água limpa. Finalizo com uma dica, o clássico mito da Alegoria da Caverna, de Platão, em “A República”, que nada mais é do que uma metáfora de nossa condição diante do mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento e à educação como forma de superar a ignorância.

 

“Experimente ler um livro!”

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