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Resumo:
Advogados substituídos por robôs? Será mesmo? #DepartamentoasQuintas
Texto enviado ao JurisWay em 07/06/2018.
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Há muitos anos mesmo se fala que a tecnologia irá substituir os advogados, que a profissão vai acabar, e por aí a fora.
Gerou inclusive o best seller The End of Lawyers, do Richard Sussikind. Já escrevi sobre isto em 2009, quase 10 anos atrás.
Entretanto, com o avanço dos robôs, sua inserção direta no mercado de trabalho, bem como automação, inteligência artificial, learning machines, e vários outros temas, os advogados começaram a repensar suas profissões de forma direta e com isto, o medo de que a tecnologia possa acabar com a advocacia ainda persiste em muitas mentes por aí.
Lá fora, principalmente Estados Unidos e Europa, há pesquisas bem avançadas neste sentido, tentando compreender o que esta revolução na advocacia está proporcionando.
Um site fez um parâmetro com várias profissões, inclusive as legais, trazendo uma expectativa de quanto em percentual, poderia ser substituída as profissões. Vejamos abaixo as jurídicas:
Possibilidades das profissões legais serem substituídas:
Paralegais: 94,5%
Oficiais de Justiça: 40,9%
Juízes e Magistrados: 40,1%
Advogados: 3,5%
Fonte: https://www.npr.org/sections/money/2015/05/21/408234543/will-your-job-be-done-by-a-machine
Aí você pode estar se perguntando: Por que a advocacia será menor que a de juízes, por exemplo?
A resposta é simples: Porque o judiciário padroniza seus julgados e com ideias de Common Law (Americana) de julgados anteriores, seria simples para inteligências artificiais decidirem casos análogos, tornando dispensáveis juízes para tais situações.
E no Brasil?
Alguns dizem que os números serão maiores por aqui, o que concordo. Numa proporção com a pesquisa Americana e tomando como base o avanço da jurimetria, bancos de dados estruturados e processo eletrônico, projetamos uma média de 30% dos advogados por aqui poderão ser substituídos por máquinas, sendo quase a totalidade dos paralegais e os juízes e magistrados numa proporção de 50% a 55%.
Volto a repetir o que sempre digo: A tecnologia substitui o que é repetitivo e o que ela pode aprender com o repetitivo. Ela não cria nada do zero, precisa do ser humano para aprender.
E devolvo e finalizo este artigo com uma pergunta: O que você tem criado ou pensado diferente para que a máquina não seja um calcanhar de Aquiles na sua profissão?
Nas palavras de Leon C. Megginson: Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas sim, aquele que melhor se adapta as mudanças!
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