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Como elaborar um projeto de revista para Faculdade de Direito


Autoria:

Marcos Antônio Duarte Silva


Doutorando em Ciências Criminais, Mestre em Filosofia do Direito e do Estado (PUC/SP), Especialista em Direito e Processo Penal(Mackenzie), Professor da ULBRA/Ji-Paraná de Direito Penal e Criminologia e pesquisador CNPq e da PUC/SP.

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Resumo:

A proposta apresentada tem como interesse o desenvolvimento e fomentação entre os docentes e discentes da importância de publicação, para projetar a IES, e também qualificar a pesquisa que deve fazer parte de sua vida acadêmica e profissional.

Texto enviado ao JurisWay em 09/10/2017.



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Como elaborar um projeto de revista para Faculdade de Direito

 

                Marcos Antônio Duarte Silva; Doutorando em Ciências Criminais; Mestre em Filosofia do            Direito e do Estado; Especialista em Direito Penal e Processo Penal; Professor da FARO.

 

Apresentação

 

A proposta apresentada tem como interesse o desenvolvimento e fomentação entre os docentes e discentes da importância de publicação, para projetar a IES, e também qualificar a pesquisa que deve fazer parte de sua vida acadêmica e profissional.

Há de se destacar a importância da IES possuir uma revista física e eletrônica, como demonstração de desenvolvimento no aspecto de se postar dentro do universo acadêmico na vanguarda no Estado de Rondônia, que na listagem publicada(http://www.direitorp.usp.br/wpcontent/uploads/2014/04/RelListaCompletaSqlInterno.pdf) regularmente no site do MEC, na área da CAPES, indicam que algumas faculdades do estado, todas com classificação C, que equivale à quando uma revista impressa ou eletrônica pede sua primeira classificação e, o Qualis classifica incialmente com esta atribuição. A questão é não ficar acomodado e avançar na qualidade e excelência, o que é plenamente possível e viável, sem, contudo, se conformar com apenas com classificação inicial.  

Um argumento válido e necessário é o de a cada número de publicação, a cada artigo publicado, há uma real requalificação do docente e do discente, ampliando seu gosto pela pesquisa, o que sem dúvida é ferramenta profissional indispensável a cada formando e para o professor, na sociedade moderna que exige um grau maior de informação no mercado de trabalho.

 

1.    Da proposta da Revista de Direito física e eletrônica

 

Elaboração de uma revista física e eletrônica com a finalidade de desenvolver a pesquisa, principalmente entre dos docentes e discentes da IES, envolvendo a comunidade das IES da cidade de Porto Velho, bem como do estado de Rondônia e, na mesma esteira lançar através de edital, a proposta do número seguinte estendendo para toda comunidade das IES, sem barreiras e ou reservas de estados ou cidades, a não ser aquelas fixadas como normativas de publicação. Ainda dentro da proposta, não se acomodar apenas com uma revista publicada ou hospedada no site da IES, FARO, mas perseguir o Qualis (indexação da revista, após ISSN, que classifica o periódico, por letras que vai do A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; C).

 

1.1   Do ISNN

 

Para introduzir no universo acadêmico uma revista física e/ou eletrônica se faz necessário a obtenção de ISNN. No próprio site que indica o que vem a ser e como consegui-lo se desprende sua atuação neste âmbito. Cumpre mencionar da importância de se possuir este número e poder divulga-lo através publicações, seja eletrônica ou física, podendo fazer parte do seleto grupo de periódicos acadêmicos, promovendo a IES, nacionalmente e quiçá internacionalmente. Veja:

O ISSN (International Standard Serial Number), sigla em inglês para Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas, é o código aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada. Esse número se torna único e exclusivo do título da publicação ao qual foi atribuído. Por ser um código único, o ISSN identifica o título de uma publicação seriada durante todo o seu ciclo de existência (fase de lançamento, circulação e encerramento da revista), seja qual for o idioma ou suporte utilizado (impresso, online, CD-ROM e demais mídias). O ISSN é composto por oito dígitos distribuídos em dois grupos de quatro dígitos cada, ligados por hífen e precedido sempre por um espaço e a sigla ISSN. Exemplo: ISSN 1018-4783. A partir do momento em que o ISSN foi atribuído para uma publicação seriada, ele deve aparecer em cada exemplar.(Destaques nossos) (http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/centro-brasileiro-do-issn).

 

1.2   Do Qualis

Uma vez conseguido o ISNN, o passo seguinte é indexar o periódico, elevando sua capacidade de circulação e promoção da IES, sem fronteiras, uma vez que esta certificação ocorre e transfere para o periódico a ideia de excelência e, respeito entre todas as publicações realizadas, apresentando uma vitrine no mundo acadêmico importante para o estabelecimento da IES possibilitando avançar no aspecto de alcançar visibilidade e certamente, conquistas em todas as frentes acadêmicas, inclusive a qualificação dos docentes efetivos da Instituição, bem como demais docentes de outras IES de ponta no país que podem e devem ser convidados a participarem como colaborador escrevendo, nos números seriados da revista. Para que se possa entender um pouco mais profundamente sobre o Qualis, segue as orientações ofertadas pelo próprio site que cuida em estabelecer as normativas para se alcançar a indexação e qualificar o periódico. Abaixo seguem duas citações extraídas do sistema nacional oficial de como se conseguir esta classificação.

Existem duas formas para um periódico ou outro veículo ser inserido na lista Qualis de uma área. Primeiro, pela declaração de um dos programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes, quando do preenchimento do Relatório Anual da CAPES (Coleta de Dados), de que seus docentes, discentes ou pesquisadores publicaram artigos científicos no veículo. Adicionalmente, esse veículo precisará passar por processo de (1) padronização pela Capes - no caso de periódico, checagem de que realmente existe e que o código de ISSN e título são válidos - (2) classificação - receber os atributos de qualidade - e, finalmente, (3) ser indicado pela área de avaliação para participar da lista de veículos publicados no Qualis das Áreas. Uma segunda forma de um veículo figurar na listagem é por indicação direta do Coordenador de Área, em virtude da relevância qualitativa do veículo. Nesse caso, o Qualis está sendo utilizado como indutor de publicação de qualidade em veículos de qualidade reconhecida, independente desse veículo já ter sido, ou não, utilizado para divulgar a produção bibliográfica de algum Programa. Tal indicação, após a devida padronização e classificação, é incluída no Qualis das Áreas. Em ambos os casos, a classificação e divulgação ocorrem anualmente. (http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/FAQ_Qualis.pdf).

E na mesma linha, apenas aprofundando a questão segue outra citação:

Em geral, um dos principais critérios utilizados por todas as áreas no Qualis é que o periódico apresente um elevado fator de impacto em portais e bases de dados reconhecidas mundialmente. Outros critérios podem ser: 1) número de artigos publicados por triênio; 2) periodicidade; 3) acessibilidade; 4) publicação de artigos de autores de instituições diferentes daquela que edita o periódico, dentre outras. (http://www.seabd.bco.ufscar.br/bases-de-dados/bases-capes/qualis-sistema-de-classificacao-de-periodicos-da-capes-agora-na-plataforma-sucupira).

1.3   Do corpo editorial

 Para que haja adequação e prospecção do periódico no campo de universalizar através da indexação da revista. Para tanto se faz necessário adotar um corpo editorial que estabeleça através de normas previamente estabelecidas a forma (regras básicas para elaboração do artigo, formatação, e como deve ser desenvolvido), o quanto (quantidade de páginas e como devem ser distribuídas) e como (perfil do candidato que publica), se publicar a cada número (se faz necessário estabelecer, qual a periodicidade da revista, que pode variar de trimestral, a semestral a anual). Além destas evidentes necessidades, é importante estabelecer também outras atribuições.

 

1.4   Do corpo de revisão: Este deve ser formado por no mínimo especialista na área de concentração do artigo apresentado, para análise de atualidade, ou não, e também se o artigo exposto é comum e muito usado ou tem a pretensão de ser inédito. Estes devem ser escolhido por área específica do texto apresentado.

 

2.0 Da apresentação da Revista

 A proposta é que se produza uma revista física (em papel, com capa trabalhada, com nome próprio a ser escolhido) com layout próprio, de preferência um símbolo fácil de ser lembrado. E também eletrônica, com designer próprio, elaborado para que se vincule uma revista a outra independente da forma.

      2.1 Da circulação

               Nos dias atuais a propaganda tem sido trabalhada em frentes        interessantes, podendo e devendo se avançar no aspecto de divulgação           vegetativa (a chamada feita de boca a boca, ou divulgação espontânea,    entre os próprios discentes); propaganda específica pela internet e, além             disso meio visual, e etc.

           Por tratar-se de dois mecanismos um físico e outro eletrônico, se pode     pensar em distribuição interna e externa, no aspecto físico, e eletrônica          através de divulgação através de redes sociais e afins.

        2.2 Da periodicidade

           Por toda revista que pede o Qualis e o ISBN, passarem por avaliação       anual, se faz necessário, em detrimento desta certeza e com o findo de   avançar como uma revista, primeira referência no estado, e depois na           região Norte, cumpre estabelecer quantas publicações devem ser     realizadas ao longo de um ano, na pesquisa realizada, chegou-se a        encontrar como mais comum, as seguintes porções de tempo:              trimestralidade, semestralidade e anual.

           Há desvantagens e vantagens em cada sugestão apresentada, levando em conta que a revista não será adstrita apenas ao material humano            docente ou discente da FARO, que para alcançar um Qualis maior e ter    sua indexação melhorada a cada ano, um esforço terá que ser apreendido   na busca de autores consagrados e com titulação máxima para     implementar a revista possibilitando maior divulgação e reconhecimento   por parte daqueles que assim estarão produzindo e confeccionando a revista.

           Para tanto, ficar entre trimestralmente e semestralmente se faz mister,      uma vez que se busca na quantidade/qualidade debelar as barreiras            iniciais tão importante para o crescimento inicial tão necessário.

           É evidente que toda proposta será bem-vinda, assim como sugestões.

        2.3 Dos autores dos artigos

           Será de fundamental importância estabelecer que o discente envie          colaboração em forma de artigo, deverá ser aceito o texto uma vez que          figure um orientador/professor que o acompanhe para produção cientifica,    como forma de qualificar o envio e postular sua participação a um   profissional, professor titulado para assumir a responsabilidade de quem           se propõe escrever.

           É indispensável entre os autores, como já mencionados, professores,      titulados, com a titulação máxima para aportar e gerar respeito e dar azo       a divulgação, uma vez que se pode gerar propaganda envolvendo os           autores que se dedicam a escrever no periódico.

           Evidente que se reservará ao corpo docente e discente preferência na    produção, reservando um espaço maior.

 

         2.4 Do título da revista

           Deve possuir um nome de fácil lembrança, porém, não comum, de           preferência por ser tratar de área especifica, quem sabe o uso de uma    palavra em latim ou grego, de fácil pronúncia se possa alcançar o universo      acadêmico, com uma palavra que demonstre força e disposição para    avançar sempre. 

           Se faz necessário na consulta a ser aplicada não se encantar através do            nome, mas escolher em cima da proposta que se busca através consulta        e determinação da linha editorial a ser adotada.

3. Do Custo da revista

Sobre custos iniciais, tanto o ISSN neste aspecto pode ser útil a informação colhida no site próprio: “A partir de março de 2017, não será mais exigido o pagamento das taxas administrativas para a atribuição do código ISSN”. (http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/centro-brasileiro-do-issn/taxas-administrativas).

Além dessa vantagem de não pagar, há ainda a questão de tudo ser feito de forma clara e sem muita dificuldade como se pode encontrar na explicação do procedimento:

O código ISSN deve ser solicitado ao Centro Brasileiro do ISSN. Desde 1975, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) vem desenvolvendo as funções de Centro Nacional da Rede ISSN.

 

Para todos os tipos de suporte da publicação, além do envio dos documentos, o Centro Brasileiro do ISSN (CBISSN) observará:

Se o título aparece de forma idêntica em todos os locais da publicação (ex.: capa, folha de rosto, expediente, editorial ou apresentação etc);

Se a publicação apresenta designação numérica e/ou cronológica (ano, volume, fascículo), na capa do periódico, independente de possuir a menção de periodicidade;

Se a instituição responsável (autor corporativo), quando houver, e o logradouro completo constam no expediente da publicação;

Se for solicitar dois códigos ISSN para o mesmo título em suportes diferentes (físico e eletrônico), cada solicitação deverá vir acompanhada de seu próprio formulário e documentos. (http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/centro-brasileiro-do-issn/uso-do-issn).

Quanto a taxa do Qualis? Por tratar-se de uma indexação via sistema MEC, não há custos adicionais. Agora quanto a apresentação da revista, principalmente física, pode gerar custos suportáveis e como se pode notar, buscar parceiros para amortizar o custo inicial e decorrente, nada muito oneroso.

Sempre haverá parceiros que se pode contar para iniciar o projeto. É evidente que estes terão que ser alcançados e apresentado a importância, aceitando também que se possa fazer um anuncio na publicação para divulgar aqueles que colaboram.

Evidentente que tudo isso será conversado para ver viabilizado.

 

4. Disposições gerais

O projeto repousa sobre quatro aspectos sumamente importantes: a) Relaquilificar docentes e discentes; b) Projeção do nome da IES, bem como valorização; c) Fazer novamente história ao se colocar no Qualis mais alto do estado e, na sequência da região norte; d) Os artigos publicados, podem ser selecionados por critérios objetivos se criar a partir daí um anuário em forma de livro, que poderá ser publicado e lançado a partir dos artigos publicados, aportando duas possibilidades reais de crescimento acadêmico: a revista e um livro por ano fruto da pesquisa desenvolvida.

Como se pode notar de uma revista física e eletrônica, a possibilidade de ao final publicar um livro com os textos selecionados, é sem dúvida o grande passo a ser dado.

Sem contar que estes aspectos ajudam a IES, em sua divulgação, e recebimento dos alunos que estarão felizes de fazer parte de uma Instituição que valoriza o aluno, criando possibilidade para pesquisa e escrever na revista da própria faculdade.

Referências:

http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/FAQ_Qualis.pdf

http://www.direitorp.usp.br/wpcontent/uploads/2014/04/RelListaCompletaSqlInterno.pdf

http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/centro-brasileiro-do-issn

http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/centro-brasileiro-do-issn/taxas-administrativas

http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/centro-brasileiro-do-issn/uso-do-issn

http://www.seabd.bco.ufscar.br/bases-de-dados/bases-capes/qualis-sistema-de-classificacao-de-periodicos-da-capes-agora-na-plataforma-sucupira

 

 

 

 

 

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