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O aquecimento global


Autoria:

Milena Becker


Auxiliar administrativo. Graduanda em Direito (2014) na Universidade Univates - Lajeado/RS. Inglês intermediário.

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Resumo:

Em uma entrevista no programa do Jô Soares o climatologista Dr. Ricardo Felício falou que não há provas científicas do aquecimento global, logo, a idéia de que ele estaria derretendo o gelo do continente antártico é apenas uma hipótese.

Texto enviado ao JurisWay em 02/11/2013.

Última edição/atualização em 13/11/2013.



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            Em uma entrevista no programa do Jô Soares o climatologista e professor do departamento de geografia da USP Dr. Ricardo Felício, falou que estuda climatologia antártica (especialmente do continente antártico) há cerca de 20 anos. Falou que não há provas científicas do aquecimento global, logo, a idéia de que ele estaria derretendo o gelo do continente é apenas uma hipótese. Respondendo a uma pergunta do entrevistador, Felicio explica que o gelo está sim derretendo, mas congela de novo, completando seu ciclo.

            Felicio abordou também a questão no nível do mar, que, ao seu ver, continua igual, ou seja, no mesmo lugar. Ele disse que o nível do mar pode sofrer pequenas variações devidas a certos fatores ou fenômenos naturais climáticos, como por exemplo, o El nino, que já altera o nível do mar em meio metro. Quando questionado sobre o efeito estufa, o professor da USP afirma que o efeito estufa é o pior de todos, logo, é uma física impossível.  Para ele, o efeito estufa não existe e é a maior falácia científica da história, visto que é baseado em um conceito científico que não existe. Ainda, abordou que a camada de ozônio não existe, explicando um pouco a questão das patentes e dos CFC’s. Felicio acredita que a idéia de que os CFC’s destroem a camada de ozônio também é uma hipótese.

            Quando questionado pela platéia sobre o efeito do clima no local, como por exemplo, o caso da “garoa” presente no Estado de São Paulo, o entrevistado disse que não é efeito global e que através de um trabalho feito recentemente pode-se constatar que nos últimos três anos ela voltou com a mesma intensidade de anos atrás, pois a garoa é um fenômeno cíclico.  Para o climatologista, atualmente carecemos de informações, visto que foram fechadas diversas estações metereológicas.

            Ao falar da influencia do desmatamento no clima global, Felicio afirma que tal influencia também não existe. Quanto ao clima local, a influência do desmatamento ocorre mais ou menos. Para ele, quem manda no planeta são os oceanos, logo, a floresta está onde está porque chove, e não o contrário, logo, não chove porque existem florestas. Se a Amazônia for tirada toda de lá, vinte anos depois tudo irá nascer novamente. Posteriormente Ricardo foi questionado sobre o nível do mar, que com o passar do tempo está avançando e casas que existiam em sua beira já não existem mais. Em relação a isto, ele afirma que existem dois processos pelo qual o mar sofre, logo, ao formar praias ocorre o processo de agradação, e ao destruí-las ocorre o chamado processo de degradação, que é normal. Para Felicio, 99% da energia da terra vem do sol.

            Com relação ao que foi dito pelo professor Dr. Ricardo em entrevista no programa do Jô, não concordo com muitas idéias expostas por ele, visto que, dizer que aquecimento global e efeito estufa não existem e que o nível do mar continua o mesmo, ao meu ver, sinceramente, não pode ser verdade, e um assunto desses causa polêmica. Tenho certeza que muitos ficaram surpresos com o que Felicio disse durante o programa, pois a maioria de nós, passamos anos e anos estudando e ouvindo notícias, desde pequenos, que o aquecimento global está cada vez pior, que o desmatamento e a poluição contribuem para o efeito estufa, que por sua vez, destrói a camada de ozônio.

            Pode ser que muito do que é alarmado e exposto pela mídia não é verdade, e que os problemas ambientais fazem parte de uma teoria da conspiração, mas, ao meu ver, os problemas ambientais atuais são de fato reais. Acredito que o desmatamento, a poluição e a destruição da natureza contribuem para a destruição da camada de ozônio e para o aquecimento global. Concordo com Felicio quando ele diz que desmatar ou poluir certa localidade não vai fazer com que isto prejudique o mundo todo. Porém, atualmente, não são poucas regiões que poluem e que desmatam, logo, totalizando todas essas localidades, o estrago para o mundo/planeta não vai ser pequeno, mas vai atingir muitos.

            Em relação ao gelo do planeta que estaria derretendo em virtude do aquecimento global, nesse ponto também concordo com o professor da USP, pois também acredito no ciclo do gelo, que ele mesmo mencionou, ou seja, o gelo pode sim derreter, mas vai acabar congelando novamente. Quanto ao nível do mar que permanece inalterado, e somente sofre variações com fenômenos naturais, acredito que não é verdade, e novamente discordo com o que Felicio disse em sua entrevista. Penso que o nível do mar altera sim, pouco, não tanto quanto muitos dizem, mas altera, e um exemplo disso é a degradação do mar, quando ele desfaz praias. No meu ponto de vista, se as casas que estavam na beira do mar já não existem mais pois foram tomadas pela água, é sinal de que o nível da água subiu.

            Por fim, acredito que Felicio pode ter razão em muito do que por ele foi dito, mas, na minha opinião, os problemas ambientais são de fato reais e devemos continuar com a campanha para salvar o planeta. Como? Seguindo as mesmas orientações de sempre, não jogando lixo nas ruas e mares, não poluindo, não desmatando, poupando água entre outras tantas que já conhecemos. Mas, se realmente não existir aquecimento global, efeito estufa e destruição da camada de ozônio, o fato de cuidar do meio ambiente continua sendo tarefa para todos nós.

           

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