O argumento de Dworkin seria confirmado pela existência de uma enorme gama de posições intermediárias, que se localizam entre a proibição e a legalização totais. Afinal, aquele que acredita que o feto possui direitos, como uma criança não nascida, nunca poderia sustentar a prerrogativa de abortar de uma mulher vítima de estupro; posição essa que, ao contrário, é extremamente comum.