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Resumo:
Considerando os ideais democráticos da Grécia, o regime brasileiro apresenta equivocadamente os denominados "princípios democráticos".No Brasil, a igualdade democrática característica desse sistema como percebia Aristóteles não se evidencia.
Texto enviado ao JurisWay em 10/05/2017.
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RESENHA:
ARISTÓTELES NO PLANALTO. O que pensaria o célebre filósofo grego da antiguidade diante do sistema político do Brasil contemporâneo. Reconheceria nele as idéias igualitárias da democracia ateniense?
Miriã marques da Silva Araujo[1]
Contextualizando as idéias do filósofo grego Aristóteles sobre a democracia grega, torna-se possível apresentar as perspectivas desse filósofo sobre esse regime político no Brasil.
Considerando os ideais democráticos da Grécia, o regime brasileiro apresenta equivocadamente os denominados "princípios democráticos". Isso porque no Brasil, a igualdade democrática característica desse sistema como percebia Aristóteles não se evidencia.
A Isonomia no Brasil, é um tanto utópica, no que diz respeito à participação do povo diretamente na assembléia, também na forma de representação política que no Brasil inclui a escolha dos magistrados através de votação, ou concurso de provas e títulos, resultando numa seleção dos melhores (aristocracia).
Dessa forma torna-se possível o conceito aristotélico que se adequa sobre o sistema político brasileiro, segundo ele, em parte democrático juntamente com características oligárquicas, apresentando-se democrático apenas durante as eleições, que levam em consideração os colégios eleitorais formados pelo povo.
Um fato importante percebido é a similaridade em certo aspecto política, que segundo o autor Edison Nunes, o filósofo Aristóteles equipararia ao trabalho assalariado no Brasil – com a escravidão. Essa comparação é pertinente pois, a realidade desse trabalho no Brasil apresenta tal característica em relação a sua função: seja na prestação do uso da força pelo trabalhador, e através do respectivo planejamento e ordem de quem o contrata.
Segundo Edison Nunes, Aristóteles se surpreenderia com a questão do poder de escolha do povo brasileiro, já que no Brasil o povo não costuma dirigir suas escolhas (ao menos políticas) e esse fato traz- nos um questionamento sobre a definição da democracia segundo o filósofo .Dessa forma é trazida uma reflexão sobre o título democrático do governo brasileiro em consonância com a democracia ateniense.
Se a democracia brasileira encontra-se descaracterizada, como garantir a igualdade entre os brasileiros? Seriam os ideais igualitários observados na Grécia antiga adequados ao contexto do Brasil? De um modo geral os ideais de participação popular em qualquer regime é positivo, no Brasil assim como na Grécia antiga existem ou existiram ideais igualitários, porém da mesma forma que a democracia grega possuiu suas restrições, assim também é no Brasil contemporâneo.
REFERÊNCIA
NUNES, EDISON. Aristóteles no planalto, que pensaria o célebre filósofo grego da antiguidade diante do sistema político do Brasil contemporâneo. Reconheceria nele as idéias igualitárias da democracia ateniense?. Revista História Viva,.ed. 58 - Agos/2008, ,pg. 82.
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