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Você tem sede de quê?


Autoria:

Marcela Tereza Belizario Da Silva Do Prado


Sou servidora pública estadual, bacharel em Direito pela Universidade de Cuiabá, especialista em Direito Ambiental Urbano.

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Resumo:

Esses dias estava ouvindo duas crianças cantando uma música que tem sido ensinada no jardim de infância e me chamou a atenção parte da letra: "...o sapo se mandou, o lambari morreu, porque o ribeirão secou..."

Texto enviado ao JurisWay em 09/12/2016.

Última edição/atualização em 13/12/2016.



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Você tem sede de quê?

 

Marcela Prado1

 

Esses dias estava ouvindo duas crianças cantando uma música que tem sido ensinada no jardim de infância e me chamou a atenção parte da letra: “...o sapo se mandou, o lambari morreu, porque o ribeirão secou...”

 

Perguntei de onde era essa música e elas me disseram que é da escola onde estudam e a professora falou que tem que cuidar do meio ambiente, principalmente da água, porque se ela acabar isso tudo vai acontecer.

 

Fiquei feliz ao ouvir a explicação. Crianças de três/quatro anos aprendendo o quão importante é a água em nossas vidas e mais, que sem ela todos os seres vivos morrerão.

 

Se essa conscientização ambiental se tornar prática cotidiana nas escolas desde as mais tenras idades, poderemos, com o passar dos anos, ensinar que a água é um direito de todos, que existe uma política nacional de recursos hídricos, que procura assegurar esse direito não só a nós, que estamos aqui hoje, mas também às gerações futuras, e isso só será possível se cada um de nós fizer sua parte, principalmente na economia de seu uso.

 

Você sabia que a água tem proteção jurídica mundial? Inclusive a ONU definiu que estamos na Década Internacional da Água, tamanha a preocupação que o planeta precisa ter face o risco de ficar desabastecido desse bem tão precioso.

 

E mais, a Terra é composta de 75% de água, porém pouco mais de 2% (dois por cento) é própria para consumo humano e com o crescimento da população, aumentam também os índices de poluição, o consumo desenfreado desse bem comum que, a princípio, seria mais do que suficiente para vivermos se houvesse conscientização do seu uso.

 

Nascemos, crescemos, estudamos e esquecemos tudo o que aprendemos quando crianças, a correria do dia a dia nos faz mais espertos para tanta situação e esquecemos do básico. Precisamos da água para sobreviver e a desperdiçamos em todas as oportunidades diárias, seja no momento de higiene pessoal, durante a lavagem de automóveis e utensílios, do jardim, da casa, das roupas...

 

Essas crianças que hoje aprendem sobre a educação ambiental estão nos lembrando que um dia também tivemos essa consciência e precisamos retomá-la.

 

Oxalá o mundo consiga acordar e ter o mesmo fim que a música a qual me referi lá no começo do texto...”O sapo então voltou, o lambari 'viveu', porque o ribeirão encheu...”

 

1 Especialista em Direito Ambiental Urbano pela UFMT.

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