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CHARLIE N´EST PAS MORT (Charlie Não Está Morto)


Autoria:

Wagner Rocha D''angelis


Advogado, historiador e professor universitário. Mestre e Doutor em Direito. Especializado em Direito Internacional e Direitos Humanos. Presidente da Associação de Juristas pela Integração da América Latina (AJIAL). E-mail: wagner.dangelis@gmail.com

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Resumo:

O presente texto tem o intuito de compartilhar informações a respeito dos alarmantes e condenáveis atos de Terrorismo que atingiu a França neste início de 2015, e conclamar a uma reflexão em favor da Paz e Justiça Internacionais.

Texto enviado ao JurisWay em 13/01/2015.



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“CHARLIE N´EST PAS MORT”  (Charlie não está morto) *

 

Na madrugada de domingo, 11 de janeiro, antecedendo as manifestações de rua que sacudiram a Europa em favor das vítimas dos atos terroristas praticados na França, o tradicional diário alemão "Hamburger Morgenpost", editado na cidade de Hamburgo, foi alvo de um ataque incendiário contra seus arquivos, dois dias após ter republicado desenhos do "Charlie Hebdo", em solidariedade a este semanário humorístico francês.

Nos dias 8 e 9 deste mês, em Paris, o francês Amedy Coulibaly, adepto do grupo jihadista Estado Islâmico, promoveu ataques extremados em Montrouge (uma policial foi morta) e no mercado judaico de Porte de Vincennes, onde acabou sendo morto juntamente com quatro reféns. Seus gestos, ao que parece, estavam sincronizados com a ação dos irmãos Kouachi.

No dia 7 de janeiro, uma 4ª feira negra para Paris, os irmãos Chérif e Said Kouachi, com a colaboração do motorista Hamyd Mourad (cunhado de Chérif), invadiram a redação do semanário de humor "Charlie Hebdo", mataram 12 pessoas e deixaram outras 11 feridas. Dentre os mortos, os cartunistas Georges Wolinski, Jean Cabut (Cabu), Bernard Verlhac (Tignou) e Stéphane Charbonnier (Charb), também editor do jornal, além de dois policiais, que faziam a segurança do jornal.

Fundamentalistas islâmicos, vinculados à célula terrorista “Aqap”, sediada no Iêmen, os irmãos Kouachi foram arregimentados para vingar a honra do profeta Maomé, que era alvo de frequentes charges satíricas nas edições do Charlie Hebdo. No dia 9, após perseguição e cerco policial, eles acabaram mortos em uma gráfica da cidade de Dammartin-en-Goële, ao norte de Paris, onde tinham se refugiaram e fizeram reféns.

Em um tempo de solidariedade aos familiares das vítimas e de reafirmação do princípio da liberdade de expressão, devemos atentar para o fato de que tais atos condenáveis aumentarão a islamofobia na Europa, e ajudarão os partidos de extrema-direita a consolidar uma dura politica anti-imigratória na França e outros países europeus. Inclusive, poderão servir de munição aos “euro-pessimistas”, sempre atentos a qualquer tema que implique em obstaculizar a integração comunitária europeia. De outra parte, tem-se como certo que, com a morte ou prisão dos envolvidos, os ataques fundamentalistas terão continuidade, a gerar um enorme círculo de violência por toda a Europa.

Mais do que dizer que “somos Charlie”, a hora é de se mostrar que a humanidade está carente e pede por "Paz e Justiça" efetivas para todas e cada pessoa deste mundo e neste tempo. Que 2015 não represente a reiteração desses lamentáveis e brutais episódios! 

 

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* Wagner Rocha D'Angelis -

Advogado, historiador e professor universitário, especializado em Direito Internacional.

 

11 / 01 / 2015

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