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Texto enviado ao JurisWay em 19/03/2013.
Última edição/atualização em 24/03/2013.
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Apesar de alguns avanços que ocorreram nas últimas décadas em relação às mulheres que ocupam cargos gerenciais nas empresas, o preconceito e a discriminação ainda são intensas barreiras à presença feminina nos negócios. Mais focadas na figura do gênero masculino estão as empresas familiares, aquelas em que o processo sucessório está na segunda geração ou mais, possuem características tradicionais na direção das atividades gerenciais.
Segundo Druker, a sociedade de conhecimento promove uma organização empresarial que provoque o livre fluxo de informações, que encoraje a utilização plena da capacidade intelectual do indivíduo e que assegure rápida resposta às mudanças. O administrador precisa ser capaz de gerar ações transformadoras radicais, seja alterando conceitos, produtos e procedimentos, seja refletindo o conjunto de valores e crenças que possui para conduzir sua vida na empresa.
O sucesso da empresa contemporânea pode estar diretamente ligado à sua competência de criar novas formas de conhecimentos e traduzi-lo para a ação, por meio de novas tecnologias incorporadas aos produtos e processos. O segredo está na criação de um senso de identificação entre funcionário e organização, enfatizando a importância de a informação estar livremente disponível à todos.
Na parte da gestão das empresas familiares a paralisia que o planejamento gerou em muitas empresas em prejuízo da ação mostrou que ser apenas gerente, em seu conteúdo clássico, já não é suficiente.
Já Lodi entende que os administradores encontram diariamente conflitos travados entre membros da família proprietária, que repercutem diretamente no processo de tomada de decisão na empresa.
Quando o assunto são as mulheres executivas nas empresas familiares é citado que elas encorajam a participação, a partilha do poder e da informação e tentam incluir a auto-estima dos seguidores. Logo os homens pretendem adotar um estilo mais diretivo de comando e controle e apelam a autoridade formal de seu cargo como base para sua influência.
Raras são as vezes em que a mulher consegue ascender à cargos diretivos de organizações administradas por homens, para Lodi a promoção da mulher como presidente do conselho ou da empresa é uma exceção facilmente compreensível em todo o mundo. Enquanto as mulheres procuram métodos oficiais e formais de promoção, os homens apóiam - se nas redes de amizade.
As mulheres geralmente operam nas áreas humanas, áreas essas que raramente acontece a escolha dos presidentes. Já os homens estão mais disponíveis para dedicação total a carreira pois não têm compromisso com a maternidade, criação de filhos ou mesmo administração da casa.
É importante avaliar que, as mulheres não se declaram felizes com o sucesso. É citado como exemplo as mulheres americanas, que buscam trabalhar nas pequenas empresas ou mesmo fundar seu próprio negócio, aonde as pessoas podem sentir-se construtoras e não assessoras.
Foi feito uma pesquisa composta por 26 mulheres executivas de empresas familiares de Passo Fundo/RS. O resultado foi que a presença feminina é maior nas empresas cuja família proprietária é de origem italiana e alemã. As de origem italiana chegam a 53,19 % e as alemãs 17,2 %, ainda na pesquisa é possível perceber que grande parte dessas mulheres são filhas dos fundadores (44,68 %) ou mesmo esposas (36,17%).
O perfil dessas mulheres é separado mais ou menos assim: 53,85% possuem grau de instrução superior e 19,23% têm apenas primeiro grau completo. Dessas com grau superior a maioria optou pelo curso de Administração e justificam essa escolha pelo grande interesse em compreender a atividade que exercem.
Conclui-se depois de toda essa pesquisa que as mulheres executivas permanecem nas empresas familiares muitas vezes por amor à empresa, e que a discriminação e o preconceito com as mulheres que ocupam cargos gerenciais ainda é grande apesar de todos os avanços ocorridos, com isso elas enfrentam ainda muitas barreiras quanto a sua presença nos negócios.
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