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ERA COLONIAL: QUINHENTISMO


Autoria:

Erigleisson Alves De Almeida


Tenho Ensino Médio Completo; curso Superior em Filosofia (Incompleto) e Curso Técnico em Informática também Incompleto.

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Resumo:

Inicio explicando o surgimento do Quinhentismo no momento em que o Brasil estava sendo "achado", pelos portugueses em suas navegações, pois a exploração e comércio do pau-brasil era tido como principal interesse português...

Texto enviado ao JurisWay em 14/03/2013.



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A Literatura como explica o dicionário mundial Wikipédia é a arte de compor escritos artísticos, em prosa ou em verso, de acordo com princípios teóricos e práticos, o exercício dessa arte ou da eloquência e poesia. Sou aluno pré-universitário e, sendo assim, irei nesta categoria expor as determinadas escolas literárias com os resumos das minhas aulas, para melhor ajudar àqueles que pretendem aprofundar mais seus conhecimentos na Literatura, desde o período da Era Colonial, Quinhentismo (século XVI) à Era Nacional, Pós-Modernismo.

Inicio explicando o surgimento do Quinhentismo no momento em que o Brasil estava sendo “achado”, pelos portugueses em suas navegações, pois a exploração e comércio do pau-brasil era tido como principal interesse português; destaco aqui também a chegada dos jesuítas em 1549.

Essa Literatura feita no Brasil e sobre o Brasil pelas mãos de estrangeiros (portugueses) tinham dois principais interesses básicos: caráter religioso, com a literatura catequética e comercial, literatura informativa. Vejamos cada um deles:

Literatura de Informação

  • Pero Vaz de Caminha.
  • Carta de achamento do Brasil (disponível para leitura no link:http://www.culturabrasil.org/zip/carta.pdf).
  • Exaltação  da terra: uso de adjetivos no superlativo.
  • Possibilidades de enriquecimento.
  • Literatura descritiva da flora, fauna e das pessoas.
  • Há pouco valor literário.
  • Tem importância histórica e documental.
  • Posição eurocêntrica.

Literatura Jesuítica

  • Figura de padre Anchieta.
  • Literatura com caráter e interesse religioso.
  • Os poemas eram escritos para serem cantados pelos índios – ideologia cristã.
  • Linguagem simples: redondilha – 7 sílabas poéticas.
  • Surgimento do teatro pedagógico – coloca os índios em cena.
  • Oposição bem (santos) x mal (demônio).

Leia este poema de José de Anchieta onde ele exalta a santa cordeirinha Inês:

A Santa Inês
José de Anchieta
I
Cordeirinha linda,
como folga o povo
porque vossa vinda
lhe dá lume novo!
Cordeirinha santa,
de Iesu querida,
vossa santa vinda
o diabo espanta.
Por isso vos canta,
com prazer, o povo,
porque vossa vinda
lhe dá lume novo.
Nossa culpa escura
fugirá depressa,
pois vossa cabeça
vem com luz tão pura
Vossa formosura
honra é do povo,
porque vossa vinda
lhe dá lume novo.
Virginal cabeça
pola fé cortada,
com vossa chegada,
já ninguém pereça.
Vinde mui depressa
ajudar o povo,
pois com vossa vinda
lhe dais lume novo.
Vós sois, cordeirinha,
de Iesu formoso,
mas o vosso esposo
já vos fez rainha.
Também padeirinha
sois de nosso povo,
pois, com vossa vinda,
lhe dais lume novo.
 
II
Não é d’Alentejo
este vosso trigo,
mas Jesus amigo
é vosso desejo.
Morro porque vejo
que este nosso povo
não anda faminto
deste trigo novo.
Santa padeirinha,
morta com cutelo,
sem nenhum farelo
é vossa farinha.
Ela é mezinha
com que sara o povo,
que, com vossa vinda,
terá trigo novo.
O pão que amassastes
dentro em vosso peito,
é o amor perfeito
com que a Deus amastes.
Deste vos fartastes,
deste dais ao povo,
porque deixe o velho
pelo trigo novo.
Não se vende em praça
este pão de vida,
porque é comida
que se dá de graça.
Ó preciosa massa!
Ó que pão tão novo
que, com vossa vinda,
quer Deus dar ao povo!
Ó que doce bolo,
que se chama graça!
Quem sem ele passa
é mui grande tolo,
Homem sem miolo,
qualquer deste povo,
que não é faminto
deste pão tão novo!
 
III
CANTAM:
Entrai ad altare Dei
virgem mártir mui formosa,
pois que sois tão digna esposa
de Iesu, que é sumo rei.
Debaixo do sacramento,
em forma de pão de trigo,
vos espera, como amigo,
com grande contentamento.
Ali tendes vosso assento.
Entrai ad altare Dei,
virgem mártir mui formosa,
pois que sois tão digna esposa
de Iesu, que é sumo rei.
Naquele lugar estreito
cabereis bem com Jesus,
Pois ele, com sua cruz,
vos coube dentro no peito,
ó virgem de grão respeito.
Entrai ad altare Dei,
virgem mártir mui formosa,
pois que sois tão digna esposa
de Iesu, que é sumo rei.

Termino aqui este resumo explicativo. Próxima síntese será do barroco (século VXII), contexto histórico, suas principais características e autores literários.

Boa leitura!

Disponível em: http://www.erigleissonalves.com.br/index.php/era-colonial-quinhentismo/


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