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Inadimplência do consumidor sobe 8,2% em maio, aponta Serasa
A inadimplência dos consumidores cresceu 8,2% em maio ante abril, o que representa a maior alta mensal desde março de 2010, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (14) pela Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. Em relação a maio de 2010, a alta foi de 21,7%. De janeiro a maio deste ano, o aumento acumulado é de 20,6% ante o mesmo período de 2010.
Tipo de inadimplência | Valor médio das dívidas (jan a maio/10) | Valor médio das dívidas (jan a maio/11) | Variação (jan a maio/11 sobre jan a maio/10) |
---|---|---|---|
Cheques sem Fundos | R$ 1.221,03 | R$ 1.302,49 | 6,7% |
Títulos Protestados | R$ 1.161,63 | R$ 1.279,84 | 10,2% |
Dívidas com os Bancos | R$ 1.342,88 | R$ 1.292,01 | -3,8% |
Dívidas não Bancárias | R$ 392,49 | R$ 314,74 | -19,8% |
Segundo os economistas da Serasa Experian, o crescimento da inadimplência reflete a elevação das taxas de juros e as medidas do governo federal de restrição ao crédito e controle da inflação. A instituição também afirma que os gastos com presentes no Dia das Mães e as dívidas acima da capacidade de pagamento agravaram a situação dos consumidores.
"O brasileiro continua se endividando, principalmente na aquisição de bens duráveis, que têm maior valor agregado, longos prazos de parcelamento e formas mais caras de crédito, como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial", diz a instituição, em nota. Os economistas também lembram que maio teve um número maior de dias úteis na comparação com abril, o que contribuiu para a alta da inadimplência.
Dívidas
Todas as modalidades de inadimplência pesquisadas pela Serasa Experian apresentaram alta entre abril e maio, mas a inadimplência com os bancos foi a principal responsável pelo crescimento do indicador geral, respondendo por praticamente metade do índice.
Na comparação mensal, a inadimplência com o bancos avançou 9,7%. A inadimplência ligada a dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadores de serviços, como telefonia e luz) subiu 5,1%. A inadimplência com cheques avançou 11,5% e os títulos protestados tiveram alta de 20,7%.
O valor médio das dívidas com bancos nos cinco primeiros meses de 2011 foi de R$ 1.292,01, o que representa um recuo de 3,8% em relação ao mesmo período de 2010.
Na mesma comparação, o valor médio das dívidas não bancárias foi de R$ 314,74, um recuo de 19,8%. Já o valor médio das dívidas resultantes de cheques sem fundo (R$ 1.302,49) e títulos protestados (R$ 1.279,84) cresceram 6,7% e 10,2%, respectivamente.
*Com informações da Agência Estado