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Ministro afirma que álcool e gasolina têm margem para cair nas bombas e acusa postos de combinarem alta dos preços
O ministro referiu-se ao que classificou como cartéis (acordos entre concorrentes para padronizar preços com prejuízo para o consumidor): “Nitidamente, está havendo cartel. Pedi que a ANP (Agência Nacional de Petróleo) fosse ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para que esse descalabro fosse resolvido”. Segundo ele, a partir de agora, postos que lançarem mão desse crime econômico serão rigorosamente punidos. Os estabelecimentos poderão ser multados e até ter a licença de funcionamento cassada. A ANP passará a ter a responsabilidade de cuidar, também, do etanol, reafirmou.
Em abril, combustíveis foram a principal influência na formação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE. “A gasolina tomou espaço e manteve o índice de abril praticamente no mesmo patamar de março”, disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora da Coordenação de Índices de Preços do IBGE, no fim da semana.
O aumento da gasolina, que tem álcool na composição, e do etanol corresponde a 0,39% do índice. Tanto no ano quanto em 12 meses, a gasolina está em segundo lugar na contribuição para a formação do IPCA.
Donos de postos dizem que tanque de gasolina pode sair R$ 3 mais em conta
Estimativa do Sincopetro-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo) mostra que quem passou a abastecer com gasolina nos últimos meses devido à alta nos preços do álcool viverá uma nova situação em breve, pagando, pelo menos, R$ 3,15 a menos para encher o tanque com o derivado de petróleo. Isso porque o percentual de álcool na composição da gasolina deverá cair de 25% para 18%, reduzindo o valor do litro em pelo menos R$ 0,07.
“A Dilma autorizou a redução do álcool na gasolina, mas não houve uma definição, e a mistura continua com 25%. Ela pode mandar baixar para 18%. Esses 7% a menos de álcool não influenciam muito no preço. Cai, pelo menos, R$ 0,07, o que é quase nada”, ponderou José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro-SP.
Gouveia também criticou a declaração do ministro Edison Lobão, que indica existência de cartéis entre postos no País: “É uma acusação muito séria. Se há cartel, tem que por na cadeia. Ele não pode acusar uma categoria inteira de cartelização. Ele sabe que o aumento veio dos usineiros”, rebateu o sindicalista, acrescentando que o ministro deveria provar que há cartel e prender os responsáveis.
Para o sindicalista, o governo deveria ter agido com antecedência, para evitar a alta dos preços. “O governo não se preparou antes para evitar”, frisou Gouveia, apontando como alternativa a importação de combustível antes da falta.Segundo ele, preços vão cair, se houver estoques nos postos.
Postos reagem: ‘Irresponsáveis e infundadas’
DE LUPA
MEDIDA CONTRA CARTEL — Punições para donos de postos que formam cartéis na cobrança dos combustíveis serão rigorosas. Podem haver cobrança de multa e até fechamento do posto.
INFLAÇÃO — Tanto no ano quanto em 12 meses, a gasolina está em segundo lugar na contribuição para a formação do IPCA. Tanto gasolina como álcool puxaram cesta de preços para cima.