Últimos artigos
Questões Polêmicas Na Sociedade De Consumo É Tema De Congresso Da Adeccon07/12/2011
Justiça Obriga Celpe, Compesa e Oi a Oferecerem Seis Opções de Data de Vencimento das Faturas07/12/2011
Procons iniciam Operação Natal Legal e reforçam fiscalização no varejo07/12/2011
Mantega: população deve pechinchar e exigir desconto maior que o da redução de impostos07/12/2011
Casa própria: comprador deve se preparar para gastos com escritura e impostos07/12/2011
Regulamentação de microsseguros irá atrair novo público e criar produtos07/12/2011
Inmetro garante a qualidade de produtos importados30/11/2011
Sites na mira da Polícia30/11/2011
Quer pagar quanto pela luz?30/11/2011
Férias: consumidor não é obrigado a aceitar pacote de diárias em hotel30/11/2011
Por: Tabata Pitol Peres SÃO PAULO – Vários aposentados brasileiros que não planejaram financeiramente o futuro durante a juventude enfrentam problemas comuns: a falta de renda suficiente para manter o padrão de vida e a dificuldade de pagar um plano de saúde, que nesse momento da vida encarece significativamente. Ainda segundo Cechin, essa consciência do planejamento para o futuro tem acontecido cada vez mais cedo. “Há 40 anos, os colegas tirariam sarro de um colega de faculdade que já contribuísse com a previdência. Hoje tenho certeza de que os colegas o olhariam como uma pessoa previdente, que dificilmente passará dificuldades médicas e financeiras na aposentadoria”. Completando o raciocínio, o ex-ministro diz que isso é muito bom, uma vez que esse novo produto proposto pelas entidades traz melhor resultado se o trabalhador adquiri-lo o quanto antes. “Quanto antes começar, mais dinheiro será acumulado e os jovens já têm essa consciência. Houve uma importante mudança nas percepções das pessoas nos últimos anos. Atualmente, elas sabem que temos vidas cada vez mais longas, que as pessoas precisam de renda na aposentadoria para que a vida seja de qualidade e que o INSS vive em desequilíbrio. Isso fez com que várias pessoas pensassem no futuro a partir do momento que entram para o mercado de trabalho”. Plano de saúde Para que o novo produto – ainda sem nome e formatação definitiva – comece a ser oferecido aos brasileiros, o diretor diz que falta ainda que os agentes da ANS formulem os instrumentos legais, como projeto de lei, resoluções e atos normativos necessários. “A Susep (Superintendência de Seguros Privados), que regula os planos de previdência, já discutiu esse assunto e acho que eles apoiam a iniciativa. Falta as duas entidades se juntarem para levar o projeto a quem realmente pode aprová-lo”, finaliza.
O diretor acredita que o produto teria grande adesão dos trabalhadores brasileiros. “Hoje temos 11 milhões de pessoas em planos de previdência aberta, e esses planos só existem há 10 anos. Então percebemos uma preocupação com a renda no momento da aposentadoria”, afirma.
Cechin faz ainda um alerta dizendo que a situação da saúde na terceira idade também pode ser muito preocupante. “Hoje 45 milhões de brasileiros têm plano de saúde, mas mais de um quarto desses planos é empresarial e boa parte vai perder esse plano, quando se aposentar. E aí como pagar o plano individual no momento que a renda é menor?”, questiona e responde: “Por isso, a ideia é que ela seja previdente e acumule uma boa poupança, que é um plano de previdência, de onde ela possa sacar o dinheiro para pagar boa parte do plano, quando precisar”.