Livros: cliente deve buscar desconto

Consumidor deve pesquisar preços nas livrarias da Capital, que concedem até 15% de abatimentos

Passadas as festas de Natal e Réveillon, os pais agora voltam as atenções para as compras dos livros e materiais escolares de seus filhos. Nesse período de alta movimentação nas livrarias, é fundamental ficar atentos aos preços, pois os descontos podem fazer a diferença. Nas livrarias do Centro da Cidade, o fluxo já começou. Na busca por baratear as despesas, pais e mães pesquisam e solicitam orçamento. Outros aproveitam os preços sem reajuste e as facilidades de pagamento para antecipar logo as compras.

No principal corredor de compras de livros da Capital - Rua Major Facundo -, a Livraria do Estudante ainda aguarda o ´boom´ de vendas esperado para o período. Para Francisca Esteves, que trabalha no setor de pedidos, o movimento ainda está aquém do esperado. "Esperávamos ver a loja lotada até o meio-dia de ontem (3 de janeiro), mas ainda está muito fraco. O que temos é muita gente solicitando orçamento no balcão e por telefone. As vendas mesmo só irão melhorar lá para o dia 15 de janeiro", estima.

Como atrativo, a livraria está concedendo desconto nas compra à vista de 5% para os didáticos e 15% para material escolar. Nas vendas a prazo, o cliente pode parcelar no cartão, em até seis vezes sem juros, com parcelas a partir de R$ 25,00.

Na Livraria e Papelaria Educativa, localizada na mesma rua, a movimentação é cada vez mais intensa desde o início da manhã de ontem. "A loja está uma loucura, com tanta gente pegando orçamento e comprando", diz a supervisora, Lucilene Felix de Sousa. A Educativa está dando 10% de desconto nas compras à vista e parcelando em até seis vezes. Oscar Nogueira, diretor da Educativa, lembra aos pais que gostam de pesquisar que a diferença de orçamento se limita ao material escolar, pois há fornecedores e qualidade distintos para cada produto. Mas isso não se aplica ao livro didático, cujos preços são tabelados.

Sem deslanchar

Apesar do tabelamento de preços dos livros e dos atrativos para estimular as compras, as vendas também não deslancharam na Livraria Pedro I. De acordo com a gerente da loja da Senador Pompeu, Gláucia da Silva Bento, o movimento ontem pela manhã foi "razoável". "As pessoas vieram mais para pesquisar e pedir orçamento. Muitas querem se certificar se haverá aumento nos preços. Até o momento não há aumento previsto, mas as editoras acabaram de reabrir e não sabemos se haverá reajuste", pondera.