Últimos artigos
Questões Polêmicas Na Sociedade De Consumo É Tema De Congresso Da Adeccon07/12/2011
Justiça Obriga Celpe, Compesa e Oi a Oferecerem Seis Opções de Data de Vencimento das Faturas07/12/2011
Procons iniciam Operação Natal Legal e reforçam fiscalização no varejo07/12/2011
Mantega: população deve pechinchar e exigir desconto maior que o da redução de impostos07/12/2011
Casa própria: comprador deve se preparar para gastos com escritura e impostos07/12/2011
Regulamentação de microsseguros irá atrair novo público e criar produtos07/12/2011
Inmetro garante a qualidade de produtos importados30/11/2011
Sites na mira da Polícia30/11/2011
Quer pagar quanto pela luz?30/11/2011
Férias: consumidor não é obrigado a aceitar pacote de diárias em hotel30/11/2011
Para quem precisa se alimentar fora de casa, há sempre a preocupação com a segurança da comida que está sendo ingerida na rua. Nem sempre conseguimos identificar a olho nu a contaminação nos alimentos que podem nos levar a adoecer, porém é possível observar algumas práticas nos restaurantes que podem evidenciar práticas inadequadas.
De acordo com a especialista Cynthia Rubião, médica veterinária e diretora da BioSafe, consultoria em segurança alimentar, o buffet dos restaurantes nem sempre expõe os alimentos de forma correta. “De duas a três horas é o tempo máximo para a substituição dos alimentos no buffet, portanto o ideal é frequentar os restaurantes self service até às 14h”, aconselha.
Além disso, é muito importante considerar algumas características do aparelho expositor onde as pessoas se servem. “O protetor salivar, por exemplo, aquele vidro na diagonal acima da comida, deve ficar na direção do rosto do consumidor, ele evita o contato da saliva das pessoas com a comida. O ideal é que as vasilhas componham apenas duas fileiras no expositor, uma de cada lado, para que o cliente não precise se abaixar e deslocar o corpo para cima dos alimentos ao se servir”, alerta Cynthia.
A temperatura também é um item imprescindível para assegurar o consumo de produtos em segurança. Segundo Cynthia, as saladas devem ser mantidas resfriadas a 6º C e os alimentos quentes em temperatura acima de 65º C. “Não se deve consumir alimentos quentes se estes estiverem frios, pois a baixa temperatura neste caso favorece o crescimento de micro-organismos. Para quem vai comer carnes, dê sempre preferência as que estiverem na churrasqueira, pois mesmo que não tenham sido manipuladas de forma adequada estarão em altas temperaturas com mais chances de uma possível contaminação ser eliminada”, sugere.
Além dos alimentos é importante ter atenção aos utensílios utilizados. “Os talheres não devem estar dispostos nas mesas, a melhor prática é pegá-los apenas após terminarmos de nos servir, e de preferência que estejam embalados individualmente. E ao retornar ao buffet para se servir novamente, não reutilize o prato, pois você pode levar contaminação aos alimentos do buffet”, recomenda.
Devido ao processo entre a produção e o consumo estar cada vez mais distante do consumidor, muitos alimentos são contaminados durante a produção. Dessa forma, a manipulação adequada irá reduzir ou eliminar as possíveis contaminações e os cuidados do próprio consumidor também pode livrá-lo de produtos em inadequadas condições de consumo. “As pessoas têm que ser conscientes para se precaverem e fazerem escolhas corretas que lhe garantam uma alimentação segura, pois as boas práticas devem envolver todo o processo, desde a recepção dos alimentos até chegar à mesa do consumidor”, defende Cynthia.