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Rio - Rio - É cada vez mais comum entre os homens jovens a utilização de medicamentos para disfunção erétil como Viagra, Levitra, Cialis, entre outros. A questão, no entanto, é a razão pela qual tantos jovens têm utilizado estimulantes sexuais. As informações são da agência de notícias da Universidade Federal da UFRJ.
De acordo com o professor Renato Ferrari, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFRJ, o que tem motivado a procura de medicamentos por parte dos jovens é a ideia de que quanto mais forte a ereção e quanto mais tempo durar, melhor, o que não é exatamente verdade. De acordo com o professor, o medo de falhar e a facilidade na aquisição desses medicamentos também podem colaborar para sua utilização.
Na teoria, os medicamentos para o tratamento da disfunção erétil só deveriam ser vendidos com receita médica, mas não é isso o que ocorre em grande parte das farmácias. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela fiscalização das drogarias, existem poucos fiscais para tantas farmácias, o que faz com que a fiscalização seja extremamente reduzida.
O que pode ser feito pelo governo até que a situação dos fiscais da Anvisa se regularize é promover campanhas de conscientização focadas nos jovens, a fim de esclarecer os efeitos e as contraindicações dos estimulantes sexuais.
O médico alerta, ainda, para outras situações de risco do uso indiscriminado dos estimulantes sexuais. Ele afirma que muitas vezes, os jovens que consomem medicamentos para melhorar sua potência sexual, consomem também bebidas energéticas, álcool em excesso e, não raramente, drogas, que podem, quando associadas, apresentar efeitos ainda desconhecidos.