Outros artigos do mesmo autor
Recuperação Judicial e Extrajudicial: uma análise econômica jurídica e sociológica da falência no Direito EmpresarialDireito Empresarial
Prisão civil por débito alimentício: Algumas considerações e compreensões acerca do período máximo de prisãoDireito Processual Civil
União homoafetiva: iniciada uma nova odisseia a caminho do respeito e da pluralidade Direitos Humanos
Direitos e Garantias Fundamentais: Uma análise sócio-antropológica do surgimento e implantação dos Direitos HumanosDireitos Humanos
Os traços da minha negritude: memórias e reflexões de um negro de pele brancaDireitos Humanos
Outros artigos da mesma área
O CONCEITO DE POSSE NA USUCAPIÃO ESPECIAL RURAL
A Importância da literatura na formação de um cidadão
DEPENDÊNCIA E DESENVOLVIMENTO NA AMÉRICA LATINA (1977)* de Cardoso, Fernando H. e Faletto, Enzo.
PODE-SE DIZER QUE O CONTRATO DE COMPRA E VENDA TEM SUA ORIGEM NO CONTRATO SOCIAL DE ROSSEAU?
Considerações ao sistema PROJUDI, nos juizados especiais civeis do Paraná
SISTEMA RECURSAL NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O DIREITO E O EFETIVO ACESSO À JUSTIÇA
Da qualificação e do conflito de qualificações no Direito Internacional Privado
Resumo:
A instabilidade política vivida no País, somada a uma onda de ataques maciços e intermitentes contra o Governo, principalmente na figura da Presidente, têm escamoteado uma questão basilar: a necessidade de reformas políticas estruturais emergenciais.
Texto enviado ao JurisWay em 18/03/2016.
Indique este texto a seus amigos
De repente parece que o "Gigante acordou"! Acordou para reclamar para si todos os seus tesouros desencaminhados de seus cofres, todas as pompas que lhes foram retiradas, todas as honrarias que se foram perdidas no tempo.
Uma intensa onda de protestos acontece: pró-Dilma, anti-Dilma, pró-PT, anti-PT, anti-corrupção (mascarada de apartidária e imparcial) e muitos outros rua afora. O clamor popular, inflado por uma mídia sensacionalista e de elites bem definidas manobra a população para que exerça seus direitos de expressão elevados à máxima falta de crítica, mais parecem estar indo a um grande evento como um carnaval fora de época ou uma parada como aquela da independência nos Estados Unidos, é tudo muito fraternal e sem sentido.
Não digo ser inútil o clamor popular nem o protesto, mas parece ser uma fase desse estado letárgico a que a sociedade tem se acostumado, um espasmo de revolução frente a uma calmaria envolvida em tensões e escândalos políticos.
Se de uma parte temos aqueles que se acomodam e acham normal a corrupção, dizendo: todo político é ladrão (se utilizando de generalizações e estando gravemente propenso a erros), doutra banda, há quem apele ao retorno dos governos ditatoriais e de uma série de medidas que atrapalhariam tanto os fatores econômicos como o próprio desenvolvimento da sustentabilidade ambiental e social do País.
O caso é grave, a crise existe! Sabemos que em nossa mesa os alimentos tornam-se diariamente mais caros, o combustível mais alto, o sonho da casa própria (embora democratizado em larga escala nos últimos 15 anos), tem se tornado mais difícil nessa economia retraída.
Mas é preciso perceber que a economia mundial está em crise, crises políticas, econômicas, de valores. Vivemos em tempos liquefeitos, de valores voláteis e frívolos. Vivemos em sociedades ensimesmadas, em uma realidade cada dia mais virtual, em uma percepção cada vez mais individualista que vitimiza e culpa ao invés de promover a igualdade de fato e de Direito. Estas deliberações têm influenciado em nossas percepções e tornado turva nossa visão. Estudar é preciso: política, economia, filosofia são áreas importantes para que possamos analisar a sociedade como ela é e entender todas as nuances do momento a que estamos expostos.
Lutar por melhores condições de vida é um direito nosso; lutar por um país melhor, é um dever cívico que poucos têm compromisso de aceitar e seguir em frente. Porquanto sejam as urnas nosso mecanismo de eleição, sejamos responsáveis e passemos a aprender, na urna nossa obrigação se inicia: a vigilância deve ser constante, independente se o seu candidato venceu ou não as eleições. O País só pode desenvolver quando sua população, de posse de informações e competências, saiba como agir em situações diversas.
Nenhum comentário cadastrado.
Somente usuários cadastrados podem avaliar o conteúdo do JurisWay. | |