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A incoerência de um estado político letárgico: Sobre a política brasileira, protestos e a instabilidade social


Autoria:

Jonathan Reginnie De Sena Lima


Bacharel em Direito pela Faculdade Metropolitana da Grande Recife (FMGR), licenciando em Pedagogia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) pós-graduando em Direito Constitucional Aplicado pela Damásio e integrante do GEPERGES Audre Lorde

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Resumo:

A instabilidade política vivida no País, somada a uma onda de ataques maciços e intermitentes contra o Governo, principalmente na figura da Presidente, têm escamoteado uma questão basilar: a necessidade de reformas políticas estruturais emergenciais.

Texto enviado ao JurisWay em 18/03/2016.



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De repente parece que o "Gigante acordou"! Acordou para reclamar para si todos os seus tesouros desencaminhados de seus cofres, todas as pompas que lhes foram retiradas, todas as honrarias que se foram perdidas no tempo.

Uma intensa onda de protestos acontece: pró-Dilma, anti-Dilma, pró-PT, anti-PT, anti-corrupção (mascarada de apartidária e imparcial) e muitos outros rua afora. O clamor popular, inflado por uma mídia sensacionalista e de elites bem definidas manobra a população para que exerça seus direitos de expressão elevados à máxima falta de crítica, mais parecem estar indo a um grande evento como um carnaval fora de época ou uma parada como aquela da independência nos Estados Unidos, é tudo muito fraternal e sem sentido.

Não digo ser inútil o clamor popular nem o protesto, mas parece ser uma fase desse estado letárgico a que a sociedade tem se acostumado, um espasmo de revolução frente a uma calmaria envolvida em tensões e escândalos políticos.

Se de uma parte temos aqueles que se acomodam e acham normal a corrupção, dizendo: todo político é ladrão (se utilizando de generalizações e estando gravemente propenso a erros), doutra banda, há quem apele ao retorno dos governos ditatoriais e de uma série de medidas que atrapalhariam tanto os fatores econômicos como o próprio desenvolvimento da sustentabilidade ambiental e social do País.

O caso é grave, a crise existe! Sabemos que em nossa mesa os alimentos tornam-se diariamente mais caros, o combustível mais alto, o sonho da casa própria (embora democratizado em larga escala nos últimos 15 anos), tem se tornado mais difícil nessa economia retraída.

Mas é preciso perceber que a economia mundial está em crise, crises políticas, econômicas, de valores. Vivemos em tempos liquefeitos, de valores voláteis e frívolos. Vivemos em sociedades ensimesmadas, em uma realidade cada dia mais virtual, em uma percepção cada vez mais individualista que vitimiza e culpa ao invés de promover a igualdade de fato e de Direito. Estas deliberações têm influenciado em nossas percepções e tornado turva nossa visão. Estudar é preciso: política, economia, filosofia são áreas importantes para que possamos analisar a sociedade como ela é e entender todas as nuances do momento a que estamos expostos.

Lutar por melhores condições de vida é um direito nosso; lutar por um país melhor, é um dever cívico que poucos têm compromisso de aceitar e seguir em frente. Porquanto sejam as urnas nosso mecanismo de eleição, sejamos responsáveis e passemos a aprender, na urna nossa obrigação se inicia: a vigilância deve ser constante, independente se o seu candidato venceu ou não as eleições. O País só pode desenvolver quando sua população, de posse de informações e competências, saiba como agir em situações diversas.

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