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O papel da língua portuguesa na carreira do advogado


Autoria:

Giulianna Louise Christofoli


Advogada, formada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília - IESB em Direito, professora de Português para terceirizados do Ministério Público Federal.

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Resumo:

Este pequeno texto busca fazer com que o advogado, além do público em geral, tenha a percepção do quão é importante ter o conhecimento da Língua Portuguesa.

Texto enviado ao JurisWay em 05/06/2009.



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O papel da língua portuguesa na carreira do advogado

 

 

Assim que nascemos, já temos o nosso primeiro contato com a língua portuguesa. Entramos na escola e o Português nos acompanha desde o primeiro dia de aula até a formatura. Alguns se apaixonam por ele; muitos, não querem nem sua amizade. Ocorre que, aqueles que no passado não deixaram o Português entrar nas suas vidas, hoje se arrependem e perdem muito por isso.

Sabemos que a língua portuguesa é meio fundamental de comunicação. Necessitamos dela o tempo inteiro. Falar, todos nós sabemos. Agora, falar corretamente...

Sem perceber, as pessoas que não têm intimidade com o Português, perdem muitas oportunidades na vida. Não só na vida profissional, mas na vida social e pessoal. Até quando vamos querer esconder a idéia de que saber falar corretamente é e sempre será essencial? Se aceitássemos essa idéia e buscássemos uma amizade com a língua portuguesa, veríamos que as nossas chances na vida seriam bem maiores.

Hoje em dia, a pessoa que sabe falar bem se destaca. E se passa como diferente, num país em que falar e escrever bem deveria ser comum.

Pois bem, agora que sabemos o quão fundamental é se comunicar bem, imaginemos a sua importância na esfera jurídica.

Primeiramente, vamos tratar dos concursos públicos, febre que vem aumentando nos dias atuais. Os examinadores já se deram conta do papel do Português na esfera pública e não existe um concurso sequer que não caia a matéria mais temida pelos concursandos. A exigência da língua portuguesa é obrigação que deveria vir presente em todas as provas profissionalizantes, para seleção de pessoal. Posso inclusive dizer que a Língua Portuguesa talvez seja a única matéria essencial para todas as áreas profissionais, tanto humanas como exatas, podendo ser considerada como a única que utilizamos a vida inteira, o tempo inteiro. Vai dizer que não é importante?

Agora reflitam sobre a carreira do advogado. Os advogados, profissionais que deveriam merecer extremo respeito, por buscarem fazer “jus à justiça”, sofrem grandes preconceitos. Digo-lhes o motivo: o bendito Português. O advogado que não tiver o conhecimento da sua própria língua, fica prejudicado na carreira e dá maiores chances para os concorrentes. É muito claro que se não combinarmos advocacia com a língua portuguesa, o advogado não saberá se comunicar oralmente, não saberá interpretar a lei da melhor forma e, principalmente, não saberá elaborar peças, atividade fundamental da advocacia.

Quantas vezes nos deparamos com peças mal elaboradas, sustentações orais incoerentes e interpretações sem sentido? Até mesmo a comunicação com outros profissionais do Direito deve observar as formalidades do Português. Esses pequenos detalhes resultam em pontos negativos e a culpa é inteirinha do nosso amigo tão falado.

            Se já consegui convencer-lhes da indispensabilidade da nossa língua, pensem então no Exame da Ordem. Eu lhes pergunto: Por que NÃO tem Português no Exame da Ordem de Advogados do Brasil? É neste ponto que eu queria chegar. Esta é uma questão a se discutir. Tudo bem que eliminaríamos muito mais examinandos, o que significa que se eu fosse propor essa mudança no Exame da Ordem, muitos bacharéis em Direito desejariam me matar.

Agora você se pergunta: atenção, Conselho Federal, será que é tão difícil perceber que estamos cheio de advogados ruins no mercado? O Conselho até que percebeu, mas buscou uma solução equivocada: tratou de dificultar a prova da OAB em relação às matérias jurídicas. Isso gera revoltas. Ninguém pode saber tudo de tudo. Se alguém disser a você que sabe tudo de todas as matérias de Direito, é mentira. Nós nos especializamos em uma ou outra matéria, mas em todas não. Pois bem. Em vez de dificultar a parte de Direito, a solução mais plausível seria incluir a matéria de Língua Portuguesa no exame. É tão simples. Se já tem em concurso público, porque não na prova da OAB?

Deixo essa questão a ser pensada. Devemos dar mais importância ao Português, um camarada que está do nosso lado desde o momento em que nascemos e que vai nos acompanhar ao longo da nossa trajetória. Reflitam. Parem de fugir do Português e comecem a correr atrás dele antes que seja tarde.

 

Giulianna Louise Christofoli

 

 

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Comentários e Opiniões

1) Fernanda (15/06/2009 às 15:46:10) IP: 201.86.116.66
Bastante pertinente o seu artigo, Giulianna! Parabéns!
A OAB deveria repensar o estilo de prova, pq tem gente sendo aprovado na OAB(e eu sei do que estou falando) por pura sorte, pra não falar outra coisa, que não sabe escrever corretamente o seu próprio nome... O Raciocínio jurídico aliado ao bom português é indispensável ao advogado e a prova da ordem deveria medir o conhecimento básico do Bacharel e deixar que o mercado o reprove ou o aprove pela sua competência ou incompetencia.
2) Josette Christofoli (25/06/2009 às 13:41:05) IP: 201.45.184.69
É isso aí, Ju!
Recebo frequentemente petições completamente ininterpretáveis! Coitado de quem constituiu tal advogado! Além de não saberem formular corretamente o pedido, escrevem sem qualquer concordância e sem qualquer sentido. É dificil acreditar que fizeram um curso de Direito, onde presume-se que pelo menos,deveriam saber a lei e colocá-la adequadamente nas petições....
Parabéns!
3) Ana Virgínia (26/06/2009 às 17:41:44) IP: 200.193.239.146
Ju, parabéns por suas oportunas e bem escritas considerações. Apóio integralmente a idéia de ser incluída prova de Português no Exame de Ordem. Aliás, penso que deveria ser mais cobrado desde a graduação. Beijo.
4) Costa (04/08/2009 às 17:20:20) IP: 201.58.16.72
Na minha opnião tanto faz o portugues ou nao na prova da OAB, afinal com ele ou sem ele ela continuará dificil e cumprindo o papel de selecionar bacharéis em Direito.
Estou no 6 período do curso de Direito , então por mim coloquem até matemática, irei prestar de qualquer forma.
5) Aurelio (08/08/2009 às 08:47:36) IP: 189.24.42.29
Brilhante exposição, Juliana! E vou mais longe: durante os cinco anos de aprendizado na faculdade , o estudante deveria ter como disciplina obrigatória a Língua Portuguesa. Só assim, essa conscientização, ora exposta por você, seria mais realista, inclusive, levando uma maior conscientização do alunato acerca da importância da matéria no dia-a-dia para o desempenho da função advocatícia.
Abraço.
6) Aparecido Jorge (08/08/2009 às 14:26:42) IP: 189.98.135.230

EU SOU FÂ DO ELEQUENTE DA LIGUA PORTUGUESA BRASILEIRA, PORQUE FALAR BEM, NÃO É FALAR DE MANEIRA INCOMPREENCIVEL, MAS SIM FALAR CLARA E DE FORMA AGRADAVEL.
OBS: HÁ VÁRIOS LIVROS DE PORTUGUES JURIDICOS EM BOAS LIVRARIAS, MAIS UMA OBS: NÃO SOU PROPRIETÁRIO E NEM GANHO COMISSÃO.
MEUS PARABENS PELO TEMA ABORDADO.
ABRAÇO À TODOS.
7) Antônio Rodrigues Rocha - Advogado (09/08/2009 às 09:36:47) IP: 189.17.228.34
Penso que você escreveu um artigo que merece atenção especial. Pouco ou quase nada se aproveita do saber do direito se não conhece suficietemente a língua para expressar sua interpretação.Os advogads precisam ter o domínio das palavras e seu significados para desenvolver um bom trabalho. Isso facilitará a compreensão do caso, suas idéias, que podem ser fundamental para o deslinde da causa que está a defender. Clareza e objetidade só se consegue com o domínio do idioma no qual se expressa.
8) Maria De Lourdes (9/8/2009 Às 11:37) (09/08/2009 às 11:41:13) IP: 189.76.222.2
Penso que você escreveu merece atenção especial. O que deve preocupar-se é com ensino das Faculdades em geral,não dificultando a prova da OAB, trazer português!!! e tudo como tem acontecido para dificultatar os Bachareis de Direito de ser aprovado no exame da ordem chega!!!,que talvez gastou tudo com a Faculdade e não consegue a carteira da OAB...
9) Pedrão (09/08/2009 às 12:41:37) IP: 189.24.26.122
Como sabem existem paises do 1º mundo que não tem graduação de bachareis em ciências juridicas(curso superior de direito), e no entanto, aqueles que trabalham na defesa ou na acusaçâo, exercem suas funções com maetria, sendo seus casos registrados e acabam virando novela e filmes.
O acontece em pais como o nosso é que o ensino de base, fundamental e ensino médio, são sofríveis. Resultado, os inteligentes e genios naturais, conseguem sobre sair-se sobre os demais. Não é preguiça do aprendente.
10) Saed Zanardo Miranda (09/08/2009 às 13:34:56) IP: 200.205.187.134
Olá Giulianna Louise Christofoli.Gostei muito do seu artigo e devo acrescentar que além da OAB,nos cursos de bacharel deveriam haver avaliações de português aplicadas pelo Ministério da Educação ao fim de cada termo.Desta forma conseguiríamos melhorar o aprendizado dos alunos e a qualidade dos futuros advogados.

11) Ana Cristina (09/08/2009 às 17:35:55) IP: 200.222.199.113
OI!!!!!!Giulianna Louisie. Gostei muito de seu artigo, falou com muita propriedade, mas acho que as faculdades deveriam ser atentar mais a isso desde a graduação. Eu por ex.;estou o 8º período e só tive português no 1º, acho um absurdo deveríamos ter essa matéria até o décimo.
O Mec deveria cobrar mais qualidade de ensino das faculdades.
12) Joao Pereira (09/08/2009 às 20:32:56) IP: 189.66.135.12
Nosso portugues é tuda nossa riqueza. Quem a domina, a vitoria é mais rapida. Sou advogado e tenho dificuldade, sempre fico atento quando digito algo e para nao fazer feio, faço sempre a correçao.
13) Solange Guedes (09/08/2009 às 21:51:15) IP: 201.75.51.7
Olá Giulianna Louise. Fiquei feliz ao ler este artigo! Concordo com sua opinião. O que mais se vê são futuros operadores de direito, fazendo concordâncias erradas. Às vezes, interpretam os textos dubiamente e a língua portuguesa é linda, é uma disciplina para ser ministrada em todos os períodos do curso de direito. Os advogados devem saber escrever textos claros, objetivos. Um advogado com este acervo de informações sai na frente! VAMOS FAZER CHEGAR ESTA INQUIETAÇÃO ATÉ AO MEC.
14) Maria Angela (09/08/2009 às 23:00:49) IP: 189.68.71.221
Bastante oportuna a idéia. Deparamo-nos com juízes q falam "menas" parcelas, "seje" bom, "esteje" aqui. Afinal, onde esse pobre estudou? E por quê passaram no concurso? Advogados usam de maneira ridícula a pontuação e o "mesmo".
"Mesmo"? Gente, é coisa de louco. Juízes e advogados precisam LER; é a única maneira de aprender a usar a línguia pátria. Ler, ler, LER. Não há outro remédio nem outro caminho: LER. Os clássicos estão aí, a nos ensinar...
Quem quiser, é só ler. Não há como errar.
15) Evandro (10/08/2009 às 11:45:32) IP: 201.92.120.182
É Giulianna, realmente essa questão sobre o Português é pertinente!
Percebemos aqui nos comentários, o despreparo dos profissionais da área júridica no dominio dessa matéria.
Precisamos levar mais a sério essa situação, para não piorar ainda mais a "imagem" que a sociedade tem de alguns Advogados e pessoas que exercem o Direito.
16) Lidiane (11/08/2009 às 15:33:53) IP: 200.249.149.59
MUITO INTERESSANTE O TEXTO.NA MINHA OPINIÃO O PORTUGUÊS É IMPORTANTE SIM;MAS NÃO É UMA DISCIPLINA PARA SER ADOTADA DURANTE TODO O CURSO DE DIREITO,AFINAL COMO VC CITA NO SEU ARTIGO: "aqueles que no passado não deixaram o Português entrar nas suas vidas, hoje se arrependem e perdem muito por isso".ENTÃO, PARA AQUELES QUE FORAM APROVADOS NO VESTUBULAR SEM DOMINAR O PORTUGUÊS OU SEMPRE TEVE DIFICULDADES...SÓ RESTA FAZER CURSINHOS."ANTES CEDO DO QUE TARDE".BOA SORTE!
17) Sonia (11/08/2009 às 23:04:31) IP: 201.9.236.241
Adorei o seu comentário,se todos nós lidássemos com o Português bem aplicado,desde o nosso início escolar eté o termino da faculdade, digo isso em todas as áreas, seríamos realmente um país formado por pessoas conhecedoras do nosso idioma. Mas precisaríamos de boas escolas e e um programa escolar perfeito.
18) O autor não se identificou (12/08/2009 às 09:52:40) IP: 200.217.231.18
é fato, de nada adiantaria saber a língua portuguesa se não soubéssemos o argumento jurídico, no entanto, para figurar entre os melhores, além do conhecimento técnico-jurídico, é sumanente necessário o domínio da língua portuguesa, não se trata de um português clássico, totalmente sem erros... isso nunca existirá. Mas de um a proficiência nas habilidades da língua, fugindo dos erros grosseiros e havendo clareza, concisão e inteligibilidade na linguagem oral e escrita! Isso estaria de bom tamanho
19) Wagner Maciel (12/08/2009 às 09:53:41) IP: 200.217.231.18
é fato, de nada adiantaria saber a língua portuguesa se não soubéssemos o argumento jurídico, no entanto, para figurar entre os melhores, além do conhecimento técnico-jurídico, é sumanente necessário o domínio da língua portuguesa, não se trata de um português clássico, totalmente sem erros... isso nunca existirá. Mas de um a proficiência nas habilidades da língua, fugindo dos erros grosseiros e havendo clareza, concisão e inteligibilidade na linguagem oral e escrita! Isso estaria de bom tamanho
20) Maíza (12/08/2009 às 10:06:59) IP: 201.11.177.36
Primeiro, concordo plenamente com a opinião de Sonia (22).Segundo, sou da opinião de que deve ser exigido pela OAB, a inclusão da Redação Forense ( de boa qualidade, inclusive ministrada por integrantes do quadro da Ordem)em todas as faculdades do curso de Direito.É realmente crucial concluir o curso de direito, passar no exame da ordem, estar habilitado, mas, sem a capacidade suficiente e segurança de uma boa argumentação oral, numa audiência.
Há muita cobrança, mas pouco oferecido.
21) Suze (12/08/2009 às 12:14:27) IP: 187.36.85.209
Texto muito bom!
A começar pelos inúmeros erros de gramática,semântica, concordância, etc., verificados nos diversos comentários e opiniões, vê-se que de fato algo está errado no ensino e aprendizado da língua portuguesa.
22) Beatriz (27/08/2009 às 21:45:34) IP: 201.82.83.112
Infelizmente poucas pesoas defendem a pertinente e necessária aplicação correta do idioma português.
Devido à 'preguiça mental' de grande parte da população é que nos deparamos com a recente reforma ortográfica, que entendo como sendo um 'premio' para quem não se dedica ao estudao da língua portuguesa. Na seara jurídica também encontramos pessoas que - alegando 'juridiquês' querem sucatear o trabalho de advogados comprometidos com a valorização da língua nacional.
23) Valdivino- 5° Periodo Do Curso De Direito (04/09/2009 às 18:37:34) IP: 200.252.214.68
Ju,otima sua colocação; porem não deveria ser só no exame da ordem, mas sim, ser mais rigidos nos concursos para professores e principalmente aos de faculdades privadas!!!
24) Julio Neris (19/12/2009 às 17:47:23) IP: 24.60.8.232
Parabens pelo artigo Giuliana,hoje se valoriza tanto as expressoes em ingles,as girias,mas a nossa linda lingua tem sido desprezadas por alguns,esperamos que o amor por esta lingua mude principalmente entre os advogados e juristas.
25) Aida Rosado (19/12/2009 às 21:12:37) IP: 189.69.171.245
Excelente tema abordado, pois acredito que caiba somente a OAB a inclusão da matéria no exame da ordem, já que o propósito do mesmo é colocar no mercado profissionais qualificados. Agora enquanto não se torna matéria obrigatória cabe a cada profissional tal aperfeiçoamento.
26) Tiagu1000 (19/12/2009 às 22:51:01) IP: 187.25.191.172
Ju, muito pertinente sua colocação, só que como bacharel em direito nunca entendi porque selecionar advogados para o mercado e médicos, engenheiros (civis) que são profissionais que lidam diretamente com vidas estão se formando e indo direto para o mercado de trabalho sem nenhuma seleção. Acho que todas as profissões deveriam passar pelo crivo dos respectivos conselhos e além do português tão bem defendido por você deveriam também ter umas aulas de ÉTICA. Os politicos então... Que vergonha!!!!!
27) Márcia (19/12/2009 às 23:21:32) IP: 189.114.38.247
Concordo com você quanto à importância do Português para a nossa vida. Agora, quanto a cobrá-lo no exame da ordem objetivando o incentivo ao seu estudo, acredito que não resolveria a "birra" com essa matéria, pois seria cobrada num momento muito crítico aonde o peso da responsabilidade afetaria o conteúdo aprendido. Razão porque, sugiro o incentivo, ao invéz da punição àqueles (no presente caso, os advogados) que tentam compreender a nossa tão complexa Língua Portugesa.
28) Solange (20/12/2009 às 11:44:52) IP: 189.58.202.162
Concordo plenamente com você acerca da importancia do portugues. Deveria sim ser cobrada essa disciplina na Oab. No entanto ficam colocando decorebas ridículos e nada de raciocínio
29) Alice Fonseca (20/12/2009 19:31 (20/12/2009 às 20:37:02) IP: 187.40.89.188
Giulianna!
Estou iniciando o curso de Direito em uma Universidade particular, e verifiquei que na grade curricular não consta nenhum semestre de português, achei o fim da aventura humana. Vejo a dificuldade de muitos colegas até mesmo em se expressar verbalmente, imagine na escrita. Concordo plenamente com sua sugestão, é urgente e extremamente necessário a inclusão da lingua portuguesa no Exame da Ordem assim como na grade curricular...
30) Adorno Dias Barreto (20/12/2009 às 23:43:25) IP: 201.17.176.226
Muito bem! Louvável sua observação quanto à lingua portuguesa. Mas e o latim? Nossas aventuras jurídicas estão infestadas de "juridiquês" e o CPC afirma que ó vernáculo é o nacional...alguns "juizes", vaidosos, usam indiscriminadamente os termos latinos para irradiarem cultura e saber, será??? Acredito que o português é uma questão de base e precisa ser bem formado desde o pré-primário até o segundo grau, pela boa formação dos professores e outros expedientes,PORTUGUÊS NO CURSO DE DIREITO, "NÃO"
31) Marilene (21/12/2009 às 09:43:33) IP: 189.75.89.210
Louvável seu comentário.a preguiça mental está tomando conta de todos.Digo em todas as áreas, devería ter uma maior cobrança,desde o primeiro grupo da qual estamos inserido"a família", logo em seguida sala de aula. Se todos tivessem pensamentos assim, teríamos um pais diferente. Ainda, se falando de profissionais que estão no mercado de trabalho que postula em causa de outrem com grande deficiência no português,isso reflete o ensino que o país tem, mas ainda há tempo de reverter a situação.
32) Marcelo Jm (21/12/2009 às 11:12:41) IP: 189.70.139.249
Seu texto seria mais pertinente, se estivéssemos falando para um país de respeito aos ensinos fundamentais, médio, superior e se falássemos para uma turma de letras, porém nada disso ocorre. No entanto repense o caso da OAB, que mesmo não sendo em profundidade exige conhecimentos e elementos do português, e que aumentar o grau de dificuldade neste ponto não seria a solução, pois como dito anteriormente não se inicia uma obra de cima para baixo. Abraço!
33) Solange Amaral (21/12/2009 às 12:56:39) IP: 201.41.94.134
Discordo com a opinião do colega.Contesto a obrigatoriedade ao exame da OAB, é inconstitucional, viola o princípio da liberdade profissional.Quanto ao papel da língua portuguesa na carreira do advogado é de grande relevância,muito embora tenha cursado 5 anos de faculdade e foram raros os momentos que tive a oportunidade de encontrá-lo no curso.Devemos cobrar, sim, das Universidades em todos os semestres a língua portuguesa e a linguagem forense, e ao final, certificar se o bacharel está apto.
34) Giulianna (21/12/2009 às 16:57:19) IP: 200.198.196.129
Aos colegas Adonis Pinheiro e Tim Branco.
Gostaria de nem comentar a observação de vocês, mas a pedidos, vou me manifestar.
Primeiramente,eu postei este artigo justamente para deixar em aberto as mais diversas opiniões e críticas acerca do assunto que, com toda a certeza, gera muita polêmica. As críticas são sempre bem vindas.
35) Giulianna (21/12/2009 às 16:59:29) IP: 200.198.196.129
Em segundo lugar, aproveito o espaço para dar uma opinião a vocês. Se a pretensão de vocês era ter destaque ou demonstrarem superioridade, que aprendessem a escrever direito, pois "IQUIVOCADA", "displina", faltas e erros de pontuação, não são coisas dignas de respeito.
Aos meus demais colegas, o meu profundo agradecimento pelos elogios e críticas construtivas.
Só tenho a agredecer.
Giulianna
36) Rodrigo Schmitt - Guarapuava/pr (21/12/2009 às 20:07:21) IP: 187.17.138.245
Muito pertinente o artigo. Acredito que este tema deve ser discutido com mais profundidade por todos, haja vista que o português é esencial para todas as carreiras. Falar errado e escrever errado. Não dá.

Parabéns pelo artigo
37) Epaminondasaju (21/12/2009 às 23:57:59) IP: 189.71.165.116
Giulianna, seu artigo é muito importante. Nele você demonstra preocupação com o que há de mais sublime na vida profissional: o conhecimento e a apresentação, no caso, o advogado. Vale muito pouco ter grande conhecimento dissociado da apresentação, entenda, falar e escrever bem o português. É verdade que é impossivel saber tudo de tudo. A melhor opção para o Exame seria diminuir a carga na área jurídica, e incluir no exame a lingua portuguesa. Chega-se ao mesmo objetivo, eliminar e ter qualidade.
38) Helena Nunes (22/12/2009 às 12:32:40) IP: 189.65.41.97
Olá, Giulianna, é pertinente seu artigo, porém não temos como sustentar uma mudança tão radical, vez que o ensino fundamental e médio, que deveria ser a base para a escolha profissional independente de ser a carreira de advogado ou não; não há qualidade pois os professores não são reciclados com cursos motivacionais que os faça acreditar naquilo que ensinam e ainda não há incentivos salariais. Quanto ao exame da ordem, considero inconstitucional, pois a máxima é que quem é bom se estabelece.
39) Cassia (23/12/2009 às 00:25:40) IP: 189.12.191.233
Ótima exposiçao Juliana,concordo com voce em tudo e acredito que tudo seria bem mais fácil,se tivessemos LPO durante todos os periodos acadêmicos.
40) O_luap (24/12/2009 às 00:47:08) IP: 187.35.56.71
a lingua port. deve ser vista como ferramenta de trabalho e deve ser talhada a cada dia, mas não podemos esquecer que com a Era da informação(computador)ficou mais pratico a escrita sendo a correção feita pelo programa de digitação de texto,a pessoa que desde o banco escolar não se deu bem com a lingua portuguesa, deve aprimorar seus conhecimentos sem esquecer que o cientista juridico vive de leitura e pesquisa, lançar o curso de letras(portugues) nao vai mudar conhecimentos e sim causar aborrec
41) Margarida Queiróz (25/12/2009 às 23:02:56) IP: 189.24.152.68
Também penso da mesma forma. Quem não fez as pazes com a própria língua, corre sério risco de ser mordida por ela. Para os operadores do Direito, é essencial fazer o uso correto das palavras, porque uma exordial sem o mínimo domínio da ortografia pode gerar dúbia interpretação, levando a equívocos imperdoáveis e desastrosos. Que sua sujestão seja apreciada e acatada...O bom senso agradeceria. Parabéns.
42) Totonho (26/12/2009 às 03:47:26) IP: 201.34.241.34
O português é mesmo de suma importância principalmente para o senhor Aparecido Jorge que em (8/8/2009 às 14:26:42) escreveu em seu comentário: " EU SOU FÂ..."INCOMPREENCIVEL" "FALAR CLARA".. QUE ABSURDO.. compreesível com "c" e sem assento e fã com "^"..


Teve mais erros.
43) Totonho (26/12/2009 às 03:48:59) IP: 201.34.241.34
O português é mesmo de suma importância, principalmente para o senhor Aparecido Jorge que, em (8/8/2009 às 14:26:42) escreveu em seu comentário: " EU SOU FÂ..."INCOMPREENCIVEL" "FALAR CLARA".. QUE ABSURDO.. compreesível com "c" e sem assento e fã com "^"..


teve mais
44) Vital (28/12/2009 às 18:17:47) IP: 201.43.48.223
Muito oportuno e pertinente o artigo,Parabéns!!!!
45) Léo (31/12/2009 às 10:47:57) IP: 200.201.138.42
Ola, parabens eu, concordo seria bem legal se colocar MATEMATICA a lingua port. deve ser vista como ferramenta de trabalho e deve ser talhada a cada dia, mas não podemos esquecer que com a Era da informação(computador)ficou mais pratico a escrita sendo a correção feita pelo programa de digitação de texto,a pessoa que desde o banco escolar não se deu bem com a lingua portuguesa, deve aprimorar seus conhecimentos sem esquecer que o cientista juridico vive de leitura e pesquisa, lançar o curso de l
46) Léo (31/12/2009 às 10:51:40) IP: 200.201.138.42
Ola, parabens eu, concordo seria bem legal se colocar MATEMATICA,MEDICINA LEGAL, HISTORIA GERAL, GEOGRAFIA, PQ TEM MUITOS ADVOGADOS QUE PELO O AMOR DE DEUS, NÃO CONHCE NADA DE GEOGRAFIA Na lingua port. deve ser vista como ferramenta de trabalho e deve ser talhada a cada dia, mas não podemos esquecer que com a Era da informaçã(computador)ficou mais pratico a escrita sendo a correção feita pelo programa de digitação de texto,a pessoa que desde o banco escolar não se deu bem com a lingua portuguesa
47) Eron (07/01/2010 às 19:39:41) IP: 189.1.28.252
Ju, como professor de português, sinto-me muitas vezes impotente diante da grande deficiência que nossos alunos demostram em relação à leitura, interpretação e, principalmente, produção textual. Sabemos que esta deficiência não é de hoje. Em 2000, no relatório PISA, o Brasil foi o último colocado, entre trinta e dois países, em um teste de leitura e interpretação. Não nos resta outra alternativa a não ser fazer com que nossos jovens comecem a gostar de ler, para poder gostar da própria língua.
48) O autor não se identificou (07/01/2010 às 19:55:34) IP: 189.1.28.252
O ideal, sabemos, é trabalhar com os alunos dos cursos de Direito,textos e produções textuais focadas na área, extraindo daí, elementos a serem abordados conforme a gramática normativa. Isso parece "chover no molhado", mas infelizmente há colegas que ainda hoje adotam a prática do "decoreba gramatical", e isto,todos concordamos, é muito pouco.
49) Eron (07/01/2010 às 20:22:29) IP: 189.1.28.252
O ideal, sabemos, é trabalhar com os alunos dos cursos de Direito,textos e produções textuais focadas na área, extraindo daí, elementos a serem abordados conforme a gramática normativa. Isso parece "chover no molhado", mas infelizmente há colegas que ainda hoje adotam a prática do "decoreba gramatical", e isto,todos concordamos, é muito pouco.
50) Dalvo José De Souza (13/02/2010 às 22:56:54) IP: 189.15.41.34
Gostaria de parabenizar a Drª Giulianna, por tão brilhante artigo, e pedir desculpa meus erros de português.dalvo.
51) Carlos (22/05/2010 às 22:26:52) IP: 200.216.167.163
Embora, de certa forma eteja de acordo com a respeitável colega, gostaria de lembrar que na prova da Ordem, existe alguma avaliação no que diz respeito ao português. Não que seja exclusivamente avaliação de português, mas existe sim avaliação nesse sentido na segunda fase.
52) Jose (06/06/2010 às 11:50:30) IP: 201.58.3.126
Verdade seja dita! parabéns pelo artigo.
53) Ana (14/06/2010 às 16:53:07) IP: 189.72.213.59
falou falou mas não falou nada, essa e minha sincera opiniao, temos ai um caso de pregressao textual...colega, pra que serve o portugues no direito?

boa interpretação de qualquer assunto juridico
boa comunicação entre meio jurico, (aquele famoso caso de saber compreender com um juiz)
textos coerentes etc etc etc. Ja que a linguagem juridica é completamente tecnica, observei somente citações para se evitar erros, mas não no que realmente o portugues vem a refletir de bom no direito


54) Ana (14/06/2010 às 16:54:08) IP: 189.72.213.59
e mais uma materia não ne´na oab..pelo amor de deus
55) Paulo (12/11/2010 às 05:33:08) IP: 189.112.246.193
De acordo, Giulianna. Unindo a palavra à atitude, você consegue ser concisa e engenhosa, ao atentar para esta lacuna prejudicial à nossa ciência jurídica.

Afinal, capacitar um advogado sem o domínio do idioma pátrio é como encaminhar para a guerra um combatente sem o fuzil: ineficaz porque incoerente (função sem condição).

Por ângulo outro, saber e utilizar artisticamente nossa Língua é demonstrar amor nativo, orgulho racial e senso de preservação cultural.

Ponto pra você, doutora !
56) Maria (29/11/2010 às 20:49:15) IP: 200.129.187.61
Louvável a argumentaçao da Dra Giulianna..temos que dar mais atençao mesmo a lingua portuguesa nas instituiçoes de ensino,nao somente superior, mas principalmente, na educaçao de base..Brilhante concordo plenamente!!.
pena que a nobre colega do comentario 53 nao tenha a mínima noção da importancia de tal matéria..acredito que a mesma redija peças com algum tipo de "manual",pois sem o portugues nao é possivel ter uma argumentaçao coerente! Que pena que aindae existam pessoas deste tipo!!


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