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Texto enviado ao JurisWay em 20/09/2011.
Está confirmada para esta quarta-feira (21/09) a suspensão de consultas e procedimentos cirúrgicos eletivos (marcados com antecedência) a usuários de planos de saúde em todo o país. A paralisação dos médicos — que terá duração de um dia — faz parte de uma mobilização da categoria exigindo o reajuste nos valores pagos pelos convênios particulares. Apenas os casos de emergência e de urgência serão, obrigatoriamente, realizados.
De acordo com Márcia Rosa de Araujo, presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj), os valores pagos por algumas das operadoras de saúde são baseados numa tabela da década de 90.
— Enquanto os pacientes têm que arcar com reajustes dos planos todos os anos, os médicos não têm qualquer alteração na tabela de honorários. Os convênios só passam a pagar mais quando são pressionados com paralisações — diz a presidente do Cremerj.
O valor médio pago por consulta no Rio, segundo Márcia Rosa de Araujo, é de R$ 50 — valor considerado baixo, mas dentro do aceitável. Há casos, entretanto, em que a tabela está completamente defasada.
— Tem plano que paga R$ 300 por um parto, R$ 90 por uma cirurgia de amídala. Esses valores são completamente fora da realidade — afirma a médica.
Planos se defendem
Em nota, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que reúne as 15 maiores operadoras de planos de saúde do país, afirma estar negociando com os médicos e que o reajuste do valor das consultas pagas por suas afiliadas variou, de 2002 a 2010, de 83,33% a 116,30%.
O Cremerj marcou para esta terça-feira, às 11h, uma manifestação em frente à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), na Rua Augusto Severo 84, Glória.