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 Defesa do Consumidor
 

Brasileiro paga mais caro por carros com menos segurança

Testes apontam que modelos vendidos no País estão 20 anos atrás dos oferecidos lá fora

Texto enviado ao JurisWay em 30/11/2011.

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POR PRISCILA BELMONTE

Rio - Mesmo mais caros que os similares vendidos na Europa e nos Estados Unidos, os carros oferecidos no Brasil e em diferentes países da América Latina perdem de longe no quesito segurança. A defasagem chega a ser alarmante: o País está 20 anos atrás dos estrangeiros, aponta o Latin NCAP (Programa de Avaliação de Carros Novos na América Latina).

Os preços dos veículos avaliados em testes da consultoria variam de R$ 25 mil (Celta) a R$ 65 mil (Ford Focus). Para se ter uma ideia da diferença custo/benefício, o Nissan Tiide vale, nos EUA, a partir de US$ 14 mil (já com freios ABS e airbags), enquanto no Brasil, modelo sai por R$ 50 mil (com airbags, sem freios ABS, opcionais).

Nos testes de colisão, em São Paulo, a falta de itens básicos de segurança para ocupantes em todos os oito modelos mais vendidos foi o que mais chamou atenção. A compatibilidade da cadeirinha infantil com o cinto de segurança foi colocada à prova. Houve falhas no sistema de segurança para menores em alguns modelos. Em avaliação que pode chegar a 5 estrelas em proteção infantil, a maior classificação foi 3 estrelas.

Também foram verificadas resistência da carroceria e proteção de pernas, cabeça, pescoço e peito dos usuários. Relator de projeto de lei que obriga novos itens de segurança nos veículos a partir de 2014, o deputado federal Hugo Leal (PSC/RJ) alerta: “Carrocerias frágeis colocam a vida das pessoas em risco”.

Em vários modelos, cintos eram incompatíveis com as cadeirinhas

- Avaliação da segurança infantil foi fraca: Chevrolet Corsa Classic, Nissan Tiida e Nissan March tiveram apenas 1 estrela na cadeirinha das crianças. Chevrolet Celta e Novo Fiat Uno receberam 2 estrelas, e Ford KA, Chevrolet Cruze e Ford Focus, 3 estrelas.

- Em vários modelos, item infantil foi incompatível com o uso do cinto.

- No teste com Chevrolet Classic, apontado como o que oferece menos segurança, volante apresentou risco elevado para lesão fatal na cabeça do motorista e fraca proteção ao peito.

- Já na simulação com o Nissan Tiida Hatchback, com airbag para o motorista, a cadeirinha quebrou com impacto: frágil proteção para o peito das crianças. No modelo com airbag duplo, a cadeira infantil de 3 anos não evitou deslocamento para a frente.

- “Há quem compre carro e se importe mais com opcionais de luxo do que com a segurança”, alerta Maria Inês Dolci, da Pro Teste (Associação do Consumidor).

De lupa

AVALIAÇÃO — O teste de colisão mostra aos consumidores a classificação real de risco dos automóveis, o que torna a escolha mais consciente. Segundo especialistas, itens de segurança devem ser avaliados no ato da compra.

DEFASAGEM — Os modelos brasileiros e de outros países da América Latina são mais caros e estão aquém dos veículos da Europa e dos EUA no quesito segurança. Em muitos carros, ainda faltam itens básicos, como air bags e freios ABS.



Fonte: O Dia Online
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