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Após cinco quedas seguidas, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a taxa de juros. Ficou em 8,75% ao ano. A manutenção já era esperada pelo mercado. Não deve interromper a queda nas taxas cobradas ao consumidor nos crediários e nos financiamentos.
O que não cai são as tarifas bancárias. Talão de cheque, cartão de débito, tudo é cobrado. O preço varia tanto que o consumidor se perde nas contas. Você sabe quanto paga?
Muitos correntistas não conferem as taxas cobradas.
"Eu só faço pagar o que me cobram", diz o motoboy Francisco Hélio Barbosa.
" É um negócio que a gente nunca olha", aponta o representante comercial Pedro Pereira de Lima.
Mas sentem o valor das tarifas bancárias no orçamento.
"Pesa. No final do mês pesa", confirma a auxiliar administrativa Maria do Carmo Rodrigues.
Pesou ainda mais para a funcionária pública Margarida Maria Soeiro. Ela tinha uma conta-salário: só para receber e retirar o dinheiro. Quando começaram a aparecer no extrato tarifas de conta corrente, mesmo sem movimentação, ela decidiu levar o caso ao Procon.
"Eu consegui, realmente, que fosse liberado um estorno do que foi pago da conta corrente, de manutenção e outras taxas. Hoje, eu não estou mais pagando as taxas", conta.
O Banco Central estabelece a quantidade de serviços que os bancos são obrigados a oferecer gratuitamente. O pacote inclui, por exemplo, fornecimento de um cartão de débito, dez folhas de cheque e dois extratos por mês.
As operações que excedem a quantidade determinada por este pacote básico do Banco Central são cobradas de acordo com valores que variam de banco para banco. Por isso é importante que o correntista saiba, por exemplo, a quantidade de talões de cheque e extratos de que necessita e contrate um pacote de acordo com este perfil.
"No ato de abertura de conta, você tem o direito de saber o que você irá pagar caso ultrapasse e que valor irá pagar", explica o presidente da Associação de Bancos Francisco José Mateus.
No Procon de Fortaleza, as cobranças indevidas são as principais reclamações contra bancos. A orientação é comparar o que cada instituição oferece.
"Pesquisar, nos diversos bancos, quais são as tarifas cobradas, os valores cobrados. De repente algum banco pode, como maneira de trazer mais correntistas, oferecer alguns serviços a mais, incluídos na tarifa mínima, gratuitamente", aponta João Ricardo Franco Vieira, do Procon/Fortaleza.