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 Defesa do Consumidor
 

Alta do preço do aço para as montadoras elevaria valor de carro em médio prazo

Fonte: Info Money 29/3/2011

Texto enviado ao JurisWay em 29/03/2011.

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Por: Camila F. de Mendonça


SÃO PAULO – Os novos contratos entre as siderúrgicas e as montadoras para a comercialização de aço pode reajustar, a médio e longo prazo, o preço final dos veículos.

“As montadoras já estão negociando com os produtores de aço brasileiros seus contratos futuros de fornecimento, que devem ter um aumento próximo de 10%”, afirmou o economista da agência de varejo automotivo MSantos, Ayrton Fontes.

De acordo com o economista, o possível aumento dos preços do aço não devem ser repassados de imediato aos consumidores, mesmo porque, segundo dados do IABr (Instituto Aço Brasil), o aço representa 7,9% do valor final de venda do veículo, embora a participação do componente na produção do bem seja de 55,7% do peso.

Para Fontes, o aumento é natural e representa apenas a reposição da inflação. “É o simples realinhamento de preços, provocado pelo aumento dos custos da indústria”, explica.

Importações
As importações de aço também contribuem para que o valor dos contratos entre as siderúrgicas e as montadoras aumente. Segundo Fontes, se o aumento nas importações do metal continuar, a pressão nos preços do aço para as montadoras nacionais pode ser ainda maior.

O aumento da venda de aço importado no país em detrimento do aço nacional desequilibra a balança, tornando o aço nacional mais caro que o importado. Se esse cenário continuar, afirmou o economista, é possível que o Governo passe a adotar subsídios para o aço brasileiro.

“Caso haja um aumento nas importações, provavelmente teremos ações governamentais subsidiando este produto em nosso País”, diz Fontes.

Consultada, a CSN, uma das maiores produtoras de aço do País, não confirmou o reajuste. A empresa disse apenas que não comenta os preços dos seus produtos. 

Impacto na indústria
Além do carro, o aço também é presença forte em outros bens de consumo duráveis, chegando a representar 75,4% do peso de um fogão, por exemplo. Os dados do IABr mostram que, ainda assim, o metal só representa 18% do preço final do produto.

No caso da geladeira, o peso do aço chega a 55,1% do total do peso do bem. No preço final, o metal alcança 10% do valor de venda final do item. 

Na construção civil, a representação do aço é ainda menor. De acordo com o instituto, o metal representa 4,6% do custo da obra e apenas 2% no valor de venda de um prédio médio.




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