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Mês de julho, férias escolares, e meu afilhado, Gabriel, veio passar uns dias na minha casa. Aos 11 anos, ele se encaixa perfeitamente no perfil das crianças dos dias de hoje. E isso não é nenhum motivo de orgulho, pelo contrário. Gabriel é o típico “garoto de apartamento”, ou seja, passa tempo demais vendo televisão e jogando videogame, e de menos se movimentando. Decidi então aproveitar esses dias que passaria com ele para estimulá-lo a se mexer. O que eu fiz de diferente? Tirei o garoto de casa.
Propus que nós passássemos um tempo, todos os dias, no clube que eu frequento. Alguma coisa me dizia que, longe da TV e do videogame, ele teria que fazer algo para se divertir. Voltaria a ser criança, ao invés de um adulto em miniatura e ainda por cima sedentário! E não é que a estratégia funcionou? Gabriel jogou futebol e basquete em média uma hora por dia. Aproveitou tanto que, todos os dias, ele levantava da cama com o corpo “reclamando” de tanto correr atrás da bola.
Esse caso ilustra a preocupação que precisamos ter com o estilo de vida e os hábitos também das nossas crianças. Um estudo realizado em 20101 em Catanduva, interior de São Paulo, encontrou uma relação estreita entre o acúmulo de gordura no abdômen e a hipertensão arterial em um grupo de 400 alunos de 6 a 10 anos, de ambos os sexos, em uma escola estadual.
Outro fato ainda mais impressionante: verificou-se sobrepeso para 30% e obesidade para 20,5% dos estudantes! Números alarmantes que nos mostram a necessidade de muito mais atenção nas nossas crianças. Afinal, é na infância que são criados os hábitos que estes futuros adultos terão por toda a vida.
1-Correlação da obesidade e hipertensão em escolares. Tuma, M. A. F.; et. al. Corpo e Movimento – Educação Física, v. 3, n.1, p. 9-15, jan/dez. 2010.