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SÃO PAULO – A digitalização da compensação de cheques, que entrou em vigor em maio, já representa 60% das compensações realizadas desde março, segundo a Compe (Centralizadora de Compensação Cheques).
A Compe, atrelada ao Banco Central e operada pelo Banco do Brasil, responde pela totalidade das liquidações interbancárias para cheques de até R$ 250 mil. De acordo com o BC, os 137 bancos do País com portadores de cheques já estão enquadrados no novo modelo de compensação de cheques, estabelecido pela Circular 3532.
O que vigora hoje é o sistema de truncagem – digitalização de cheques por meio de imagens digitais. Com isso, o BC elimina o envio de cheques de papel à entidade, feito em malote. A ideia é aumentar a segurança e evitar falhas humanas no processo.
“Calculamos em R$ 300 milhões as economias advindas apenas da eliminação desses trâmites físicos”, afirmou em nota o diretor da M2Sys, Gian Franco Nercolini. A empresa é uma das maiores prestadoras nacionais de truncagem para bancos.
A digitalização do processo reduz o número de fraudes, que causaram um prejuízo de R$ 1,2 bilhão no último ano, de acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Além disso, o processo reduz os custos de transportes dos malotes e da logística para manipulação, segurança e arquivamento destes documentos em papel.
Novo processo
O novo modelo estabelecido pelo Banco Central prevê que os cheques sejam digitalizados nas próprias agências bancárias, podendo depois ser ali mesmo destruídos na sua forma original. Segundo Nercolini, parte dos bancos adotou a truncagem híbrida.
Ao invés de escanear os cheques nos próprios pontos de captura, estas instituições os remetem para uma centralizadora própria e, a partir deste ponto, realizam a captura e fazem as transações por meio digital com a Compe.
“Este modelo pode ser mais prático para os bancos numa fase inicial mas, no médio e no longo prazos, a tendência é que todos migrem para a truncagem descentralizada”, explicou em nota.