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Endividamento das famílias sobe em maio
Neste mês, o índice foi de 64,2% das famílias brasileiras. Em maio de 2010, o percentual alcançava 58,7%
São Paulo O número de famílias que declarou ter dívidas aumentou, em maio, na comparação com igual mês de 2010. Neste ano, o índice ficou em 64,2% e, no ano passado, neste mês, o percentual das famílias endividadas foi 58,7%. Os dados integram a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadim-plência do Consumidor (Peic), divulgada ontem, no Rio de Janeiro, pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Na comparação com abril, também houve aumento, já que, no mês passado, o indicador registrou 62,6%.
A pesquisa mostra ainda que, em comparação a abril, o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso, em maio, aumentou, passando de 23,4% para 24,4%. O percentual, porém, é menor do que o registrado em maio de 2010, quando ficou em 25,1%.
O percentual das famílias que declararam não ter condições de pagar as contas ou dívidas também subiu, passando de 7,8% para 8,6%, de abril para maio. Comparando os mesmos meses (maio de 2011 com maio de 2010), porém, foi identificada certa estabilidade já que, em maio do ano passado, o percentual chegou a 8,5%.
Vários fatores
Segundo a CNC, os números da pesquisa mostram uma alta moderada da inadimplência e que "o crescimento dos empréstimos em ritmo mais rápido do que o da renda, o aumento do custo do crédito e o espaço reduzido para elevações nos prazos de financiamento estão levando a um maior comprometimento da renda das famílias brasileiras com dívidas".
Para a confederação, se somado ao custo de vida, os indicadores sugerem que a inadim-plência poderá aumentar nos próximos meses. Por faixa de renda, a pesquisa mostra que o aumento do endividamento foi mais expressivo nas famílias com ganhos acima de dez salários mínimos. Nesse grupo, o percentual de endividados, no mesmo período de comparação, passou de 52,9% para 57,7%.
Para as famílias com renda inferior a dez salários mínimos, o percentual que declarou estar endividado passou de 64,4% em abril para 65,2% em maio. O uso do cartão de crédito foi apontado como principal motivo da dívida de 71,8% das famílias pesquisadas.
CONSUMO AQUECIDO
Combustíveis: classe C puxa a demanda
Em 10 anos, consumo de petróleo no Brasil deve saltar de 2 milhões de barris/dia para 3 milhões de barris/dia
Rio O consumo de petróleo no Brasil saltará dos atuais dois milhões de barris diários para mais de três milhões de barris em 10 anos, segundo o presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto. Mas a demanda por combustíveis já vem aumentando no País, puxada, entre outros fatores, pela expansão da classe C. "Tem uma curiosidade no mercado brasileiro. No passado, enquanto o PIB crescia 4%, o consumo de combustíveis aumentava 2%, 2,5%. Nos últimos anos, enquanto o PIB cresceu 4,5%, o consumo de combustíveis avançou 7%. O consumo de combustíveis crescendo mais rápido que o PIB".
O presidente da BR Distribuidora chamou a atenção para o fato de os campos de petróleo atualmente em produção no mundo totalizarem em torno de 86 milhões de barris por dia, mas com um declínio de 5% ao ano. O mundo precisaria de mais petróleo para compensar essa queda e ainda atender a uma demanda maior pelo combustível, que pode chegar a 100 milhões de barris em 2020.
Segundo Lima, o Brasil, que ao longo da sua história foi um importador de petróleo, pode se beneficiar desse mercado com as descobertas do pré-sal, passando a ser visto no cenário internacional como potencial fornecedor de energia.
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