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Grupo com renda de até R$ 500 foi o que mais procurou empréstimos no mês passado
Do R7
Consumidor brasileiro tem buscado cada vez menos empréstimos para trocar o carro, comprar a geladeira nova ou reformar a casa. Uma pesquisa da empresa de análise de crédito Serasa Experian divulgada nesta terça-feira (10) mostrou que a procura por crédito caiu 3% em abril na comparação com março.Nossas notícias são retiradas na íntegra dos sites de nossos parceiros. Por esse motivo, não podemos alterar o conteúdo das mesmas até em casos de erros de digitação.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a busca do consumidor por crédito cresceu 10,6%. Isso significa que os gastos dos brasileiros ainda continuam melhores do que no ano passado, quando a economia ainda se recuperava da crise.
Mas o resultado foi inferior à expansão de 12,9% no acumulado do primeiro trimestre de 2011, revelando que a demanda do consumidor por crédito abriu o segundo trimestre do ano em desaceleração.
- O menor crescimento da demanda dos consumidores por crédito está sendo determinado tanto pelas medidas adotadas pelo Banco Central no início de dezembro do ano passado quanto pelo atual ciclo de elevação das taxas de juros, o qual ainda deverá se prolongar por mais alguns meses.
No último mês de 2010, o Banco Central ampliou a fatia dos depósitos compulsórios (a grana que os bancos são obrigados a deixar nos cofres do BC), o que foi visto como uma forma de tirar dinheiro de circulação. Foram tirados de circulação mais de R$ 70 bilhões, segundo a Anefac.
Em janeiro, março e abril, a taxa básica de juros aumentou, o que encarece o dinheiro. No mês passado, o governo aumentou a mordida do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de empréstimos longos para o consumidor.
O consumidor que mais buscou grana foi o que ganhava menos. Entre abril de 2010 e o mês passado, os trabalhadores com renda mensal de até R$ 500 aumentaram em 24,8% a procura por empréstimos e financiamentos.
Em seguida, aparecem os consumidores que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 (alta de 13,6%). Depois, vêm os que levam entre R$ 5.000 e R$ 10 mil por mês (alta de 9,3%). Os que têm renda entre R$ 2.000 e R$ 5.000 procuraram 7,9% mais crédito. Os consumidores cuja renda mensal fica entre R$ 1.000 e R$ 2.000 foram os que menos buscaram empréstimos (alta de 6,1%), junto dos que tinham salário de mais de R$ 10 mil (alta de 5%).
De um ano para cá, os consumidores da região Nordeste foram os que mais correram atrás de empréstimos (alta de 15,1% na procura). Em seguida, vieram as regiões Centro-Oeste (13,7%) e Norte (13%).