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 Defesa do Consumidor
 

Coleção outono-inverno chega até 30% mais cara do que em 2010

Fonte: Estado de Minas - Online 13/4/2011

Texto enviado ao JurisWay em 13/04/2011.

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Zulmira Furbino - Leandro Andrade

 


Já à venda na maioria das lojas de roupas de Belo Horizonte e do Brasil, a coleção outono-inverno 2011 chegou aos consumidores até 30% mais cara do que no ano passado. A disparada nos preços se deve à elevação do valor do algodão no mercado internacional. Em abril do ano passado, a arroba do principal insumo da cadeia têxtil custava R$ 35. Hoje está sendo comprada a R$ 120. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a variação de preços do vestuário em BH saiu de -0,94% em fevereiro para 1,22% em março. O reajuste já foi aplicado pela indústria e incorporado pelo varejo.

A economista da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) Ana Paula Bastos explica que o aumento de custos nas confecções teve impacto imediato nos preços praticados na ponta do consumo. “Para o consumidor, deverá ficar entre 10% e 20%”, calcula. Segundo ela, na tentativa de driblar a alta de custos, as confecções estão substituindo o algodão por outros tipos de tecidos, como veludo. Mesmo assim, avisa, é preciso preparar o bolso porque os preços das roupas de frio estarão mais altoseste ano.

O presidente da Marcel Philippe, Michel Aburachid, explica que o metro do tecido usado pela indústria de confecções custava R$ 5,80 em março do ano passado e este ano vale R$ 9,50. “Conseguimos conter o percentual de reajuste porque tínhamos tecido em estoque. Mas os contratos novos estão sendo feitos com correção de 30%”, reconhece. A boa notícia é que o preço do insumo deve cair a partir de junho. “O país espera colher 2 milhões de toneladas. O consumo interno é de 1,2 milhão de toneladas e cerca de 600 mil serão exportadas. Então, vão sobrar 200 mil toneladas.”

O presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Minas Gerais (Sindivest), Renné Wakil Jr, diz que, mesmo com os preços mais salgados, as confecções não tiveram dificuldade de repassá-los ao varejo. “Todo mundo sabe que o algodão encareceu”, justifica. É o que acontece na Raro Efeito, marca de roupas femininas com lojas em BH que trouxe a nova coleção reajustada em 30%. “Normalmente esta época do ano é marcada por um reajuste. As roupas de inverno gastam mais tecido, que são mais nobres nesta época do ano. Em 2011, o aumento foi maior por causa do preço do algodão”, explica a gerente Márcia Barros.

Na Sketch, voltada para o público masculino, o aumento ficou restrito aos modelos confeccionados com algodão extra e algodão egípcio, que vieram entre 10% e 20% mais caros. “O consumidor está bem informado, sabe que o insumo encareceu e está disposto a pagar um pouco mais para levar um produto melhor”, diz a gerente da loja, Cristina Diniz.  Na Iox, que também trabalha com roupas para homens, o reajuste em comparação com o inverno passado foi de 10%, informa o gerente Paulo Rodrigo Correia Abraão.

Consumidores
atentos

Para a estudante Thaís Souto, de 27 anos, a pesquisa é sempre um bom negócio. “As camisetas regatas estão mais caras e nos shoppings os preços também estão subindo”, afirma.

Já para quem está disposto a gastar, o valor cobrado deve corresponder à qualidade do produto. “Sei que com a mudança da estação os preços sobem mesmo. Mas, se valer a pena o custo-benefício, compro”, avalia Sabrina Tambá, estagiária de direito.

O supervisor de call center Heráclito Satler também aposta em pesquisas de preço. “É sempre bom (pequisar). Trabalho aqui perto da Savassi e fico de olho.”





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