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Preços do pacote de 13 alimentos subiram em 14 de 17 cidades pesquisadas pelo Dieese
O levantamento, divulgado nesta terça-feira (5), mostra que os preços subiram 2,45% na capital paulista. Em fevereiro, o preço da cesta estava em R$ 261,18. Em Natal, a cesta passou de R$ 221,15 para R$ 234,85 (alta de 6,19%).
Os preços subiram também em Salvador (4,90%), Vitória (4,88%), Rio de Janeiro (4,33%), Florianópolis (3,65%), Fortaleza (2,40%), Porto Alegre (1,80%), Belém (1,67%), Curitiba (1,33%), Belo Horizonte (0,87%), Goiânia (0,42%) e João Pessoa (0,33%).
Na passagem de fevereiro para março, houve queda de preços apenas em Recife (-0,77), Manaus (-0,54%) e Brasília (-0,05%).
A cesta mais barata do país é a de Aracaju (SE), onde o consumidor desembolsava R$ 192,35 para comprar a carne, o leite, o feijão, o arroz, a farinha, a batata, o tomate, o pão, o café, a banana, o açúcar, o óleo e a manteiga. É a única capital onde se paga menos de R$ 200 pelos produtos.
Os principais vilões do aumento de preço no mês passado foram o café (que subiu em 16 cidades), o óleo de soja (aumentou em 15), o tomate (encareceu em 14), a manteiga (teve alta em 12), a carne (registrou aumento em 11) e o feijão (cujo preço ficou maior em 10). As maiores reduções ocorreram no preço do arroz, do pão e da banana.
Na comparação com março do ano passado, os preços continuam muito mais altos. Em todas as cidades, os preços ficaram maiores, com destaque para a variação de Fortaleza (quase 20% de aumento), em Natal (quase 18%) e em Goiânia (17,2%).
Em um ano, seis produtos responderam pelo encarecimento do pacote: a carne, o leite, o café e o óleo de soja subiram em todas as cidades; o feijão e o pão, em 16.
Quatro salários mínimos
Considerando o preço da cesta básica na capital mais cara, ou seja, São Paulo, o trabalhador precisaria ter um salário mínimo de R$ 2.247,94 para suprir suas despesas e as da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, como manda a lei.
O valor corresponde a 4,12 vezes o mínimo em vigor, de R$ 540. Em fevereiro, o mínimo deveria ter sido de R$ 2.194,18. Em março de 2010, o valor era de 2.159,65 (4,23 vezes o mínimo da época de R$ 510).
Para comprar os alimentos essenciais, um trabalhador que ganha salário mínimo precisou cumprir, em fevereiro, na média das 17 capitais, jornada de 96 horas e 13 minutos, cerca de uma hora a mais que no mês anterior, que era de 95 horas e 09 minutos. Em março de 2010, a jornada exigida era de 94 horas e 38 minutos.