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Para o presidente do sindicato, queda é natural, devido à entressafra; contudo, era esperada para fevereiro
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Com a alta nos preços do etanol, os consumidores que têm carro flex demoraram para migrar para a gasolina, afirmou o presidente do Sindicom (Sindicato dos Distribuidores de Combustíveis), Alívio Vaz. O Sindicato apurou uma queda de 40% das vendas do derivado de cana pelas distribuidores.
Essa queda, avalia Vaz, é natural, uma vez que no período de entressafra, que termina em abril, a baixa oferta pressiona os preços, afastando os consumidores. “O que não é natural é esse atraso nas quedas das vendas”, afirmou Vaz. Segundo ele, esse recuo era esperado para fevereiro.
De acordo com dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço do combustível subiu em 24 estados do País e no Distrito Federal, entre a semana terminada em 19 de março e a encerrada em 26 deste mês, e caiu apenas no Acre e em Roraima. Contudo, em todos os estados, o preço do litro do combustível ultrapassou os R$ 2, inclusive em São Paulo, onde os preços estavam sendo registrados abaixo desse patamar. No estado, o litro do combustível encerrou a última semana em R$ 2,118.
Comportamento dos preços
O preço do etanol está subindo desde o fim da safra no ano passado, contudo, os consumidores proprietários de veículos flex ainda optavam pelo derivado de cana-de-açúcar. Essa procura, na avaliação do presidente do Sindicom, ajudou ainda mais a pressionar os preços do combustível, cujo estoque hoje está em níveis baixos.
Apesar da alta, Vaz lembra que o início da nova safra deve estabilizar as cotações. “À medida que se normaliza a produção, começa a normalizar os preços”, afirma. “Em maio já vamos ver um panorama diferente dos preços do combustível".
Esse comportamento dos preços do etanol e a queda na procura pelo combustível, na avaliação de Vaz, não alteraram ainda as vendas de gasolina. “Ainda não percebemos uma alteração nos preços, que devem ser mantidos no curto prazo”, considera.
Comportamento dos consumidores
A demora para que o consumidor migrasse do etanol para a gasolina, de acordo com Vaz, que justifica a queda no consumo do combustível, não tem explicações específicas. “Existem hábitos que o consumidor não muda”, afirma. Para ele, o consumidor apenas vê o preço e esquece de fazer outras análises na hora de escolher com qual combustível abastecer. “Ele esquece de avaliar a qualidade”, afirma.
Fonte: InfoMoney
Autor: Camila de Mendonça