JurisWay - Sistema Educacional Online
 
 
Cursos
Certificados
Concursos
OAB
ENEM
Vídeos
Modelos
Perguntas
Notícias
Fale Conosco
 
Email
Senha
powered by
Google  
 
 Defesa do Consumidor
 

As pessoas têm medo de perder o celular, mas não de vírus, diz McAfee

Fonte: G1 18/3/2011

Texto enviado ao JurisWay em 18/03/2011.

indique está página a um amigo Indique aos amigos



Todd Gebhart, vice-presidente executivo, concedeu entrevista ao G1.
'Não há um grande número de ameaças a celulares hoje', diz executivo.

Em seu celular está sua agenda telefônica, seus emails, fotos de sua família e informações como senhas e números de cartão de crédito. É por isso que o avanço dos vírus para aparelhos telefônicos preocupa a maioria dos usuários de smartphones, certo? Errado. De acordo com o vice-presidente executivo da McAffe, Todd Gebhart, os consumidores estão mais preocupados com a perda dos seus celulares do que com as ameaças de vírus.

Uma pesquisa divulgada pela McAfee em fevereiro revelou que os novos malware para celulares identificados pela empresa em 2010 subiram 46% ante o total de 2009. Porém, em entrevista ao G1, Gebhart afirma que não houve uma grande massa de ataques a celulares ainda.

“Mesmo no mercado de computadores levaram anos para que as pessoas entendessem as ameaças que existiam, e acontecerá da mesma forma com os celulares”, completou.

Mais suscetível
Segundo o executivo, o que está acontecendo é uma mudança dramática na plataforma móvel, que está mais suscetível aos ataques. E essa transformação começou com o iPhone. “Ele foi o primeiro aparelho a disponibilizar conexão wi-fi e a quebrar o controle da operadora sobre o acesso a dados. Agora, com o wi-fi, os usuários podem ir a lugares na internet que não passam pela operadora”, explicou.

Portanto, não há muita diferença entre o vírus de computador e celular, pois tudo o que você faz na internet, independente da plataforma, pode trazer consequências similares, como roubo de dados. “O vírus em smartphone possui o mesmo conceito do vírus em PC. A única diferença é a sua implementação. Por isso, a estrutura é diferente, mas o que os hackers estão tentando fazer é parecido”.

Gebhart explica que os hackers começaram a criar vírus para celular devido ao seu poder de penetração e propagação. “Quantos desses aparelhos estão no mercado? Eu posso escrever algo ruim uma vez e isso se espalhar muito mais rápido em todo o mundo”, completou.

Usuário mexe em smartphone BlackBerry (Foto: Enny Nuraheni/Reuters)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O acesso à internet em celulares possibilita a
propagação de  vírus (Foto: Enny Nuraheni/Reuters)

Segurança dos dados
Hoje, a segurança não se refere apenas ao malware. Conforme o executivo, o cenário de ameaças nos smartphones está relacionado a proteger as informações do aparelho. “Claro que fazemos proteção contra vírus, mas esse não é o principal problema hoje”.

Gebhart explica que os softwares de segurança tentam proteger os dados pessoais dos usuários, como contatos, agendas, aniversários e fotos. “Uma vez eu estava na Disney e meu celular caiu em um brinquedo. Como os funcionários me falaram que eu não poderia pegar, eu entrei em pânico porque todos os meus dados estavam lá. Com esses programas posso trancar o meu celular, mandar um alerta para que o telefone comece a “gritar” para que eu veja onde ele está, ou monitorar ele pelo GPS”.

Se o usuário nunca conseguir recuperar o celular, ele poderá trancá-lo e limpar as informações. Além disso, quando ele for comprar um aparelho novo, o usuário poderá recuperar os dados com o serviço de “backup”. “Por isso, nós reunimos as duas maiores ameaças de hoje: a segurança das informações e do aparelho”. O executivo afirma que o importante não é saber se existe um novo malware e, sim, “ter certeza se o meu aparelho e as minhas informações estão seguras”.

Sony diz ter que 'piorar' gráficos para PS3 rodar em 3D (Foto: Reprodução)

 

 

 

 

 

O PlayStation 3, console da Sony, tem
conexão à web (Foto: Reprodução)      
     

Previsões
Gebhart acredita que não devemos nos preocupar apenas com os smartphones. A McAfee divulgou que o número de dispositivos conectados à internet aumentará de 1 bilhão para 50 bilhões em 2020, no mundo.

 

O executivo acha difícil prever quantos ataques irão acontecer no futuro. Porém, é possível fazer uma análise a partir da penetração de aparelhos móveis, que devem ultrapassar os computadores. “Se não for em 2011, você verá maiores ameaças em 2012”, afirma.




"Não se trata apenas de smartphones. Pense nas televisões com acesso à  internet, consoles de games, aparelhos de música e, inclusive, geladeiras e carros inteligentes. Portanto, começamos a pensar na habilidade que esses aparelhos possuem de conter informações que as pessoas querem”, explica.
Importante:
1 - Todos os artigos podem ser citados na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte, no caso o site www.jurisway.org.br.

indique está página a um amigo Indique aos amigos

 
Copyright (c) 2006-2025. JurisWay - Todos os direitos reservados