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 Defesa do Consumidor
 

Casos de otite aumentam 70% nos dias de verão

Fonte: O Dia Online 14/3/2011

Texto enviado ao JurisWay em 14/03/2011.

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Excesso de banhos de mar, piscina e cachoeira propicia infecção no ouvido. Especialistas alertam que é preciso ter cuidado para evitar o problema

Rio - Para se refrescar do calor do verão, nada como um banho de cachoeira, piscina, ou um mergulho no mar. Mas os especialistas alertam: o maior contato com a água é que aumenta em até 70% a incidência de otite — infecção no canal externo do ouvido — na estação quente. Embora não haja idade para aparecer, as crianças são as mais propensas.

“Até o suor umedece o canal. O líquido retido deixa o ambiente mais vulnerável à ação e proliferação de bactérias”, diz o otorrinolaringologista Cláudio Coelho.

Além da maior permanência na água, que torna a otite mais comum em crianças que nos adultos, outros motivos colaboram com o aparecimento da inflamação. O excesso ou a falta de cera no ouvido podem desproteger o canal, que, se for muito estreito, tem maior facilidade de reter água. No ouvido, a água pode remover a camada gordurosa protetora e causar a inflamação. Mas isso não significa que o excesso de cera seja bom, nem a falta dela. “Em grande quantidade, a cera é como uma esponja que puxa a água para dentro do ouvido. Mas é responsável por manter o Ph da região ácido, o que evita a proliferação das bactérias”, explica o otorrino.

É importante não tentar retirar a água ou a cera com cotonete. Segundo especialistas, algumas pessoas chegam a evitar banhos de mar e piscina prolongados. Uma opção é ir ao otorrino antes do verão para fazer uma avaliação.

Os riscos da automedicação

O uso de remédios sem a indicação de um especialista pode agravar os sintomas provocados pela otite. “O uso errado de medicamentos pode tornar as bactérias mais resistentes e agravar a dor, que já costuma ser forte e com pontadas. O tratamento deve ser feito com antibióticos prescritos sempre pelo médico”, alerta o otorrinolaringologista Cláudio Coelho.

Para aliviar a dor até chegar ao consultório, Coelho recomenda cuidados simples. “O paciente deve tomar o analgésico que está acostumado a usar e pôr sobre o ouvido uma toalha quente, úmida ou seca”, ensina.




 

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