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 Defesa do Consumidor
 

Acesso a obras digitais em português começa a ficar mais fácil

Fonte: Estado de Minas - Online 4/3/2011

Texto enviado ao JurisWay em 04/03/2011.

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Livrarias virtuais, lançamento de novos e-readers e maior interesse editorial em oferecer formatos digitais estão permitindo ao brasileiro acesso a obras eletrônicas em português
 
Ler um bom livro sempre foi opção das melhores de entretenimento e acúmulo de bagagem cultural. Nestes tempos em que a tecnologia domina praticamente tudo, a leitura digitalizada se mostra um caminho sem volta para quem gosta de dar asas à imaginação por meio das letras. Os livros em formato eletrônico, popularmente chamados de e-books, são sucesso nos Estados Unidos, onde foram inventados, já tomando conta de cerca de 10% do mercado editorial. Geralmente, uma obra digital tem preço em torno de 30% a menos do que a versão impressa. E é muito prático e simples baixar um livro para um e-reader: normalmente demora pouco mais de um minuto.

Como as tecnologias no Brasil costumam demorar a se consolidar – muito em função dos preços com que os produtos chegam aqui –, também os hábitos de uso custam mais a pegar. No caso dos e-books, além do custo do equipamento, necessário para download e leitura na tela, a falta de títulos em português nos sites especializados ajuda a atrasar a popularização do sistema. A Amazon, por exemplo, que é a maior loja de livros digitais do mundo, conta com pouquíssimos títulos na língua de Camões e, para piorar, a maior parte refere-se a obras de domínio público.

Boas notícias
Mas nem tudo são trevas no reino da leitura eletrônica brasileira e as boas notícias já começam a pipocar. A primeira delas é que, nos últimos meses, três lojas virtuais brasileiras passaram a comercializar livros de autores nacionais na internet, concorrendo diretamente com a Amazon. Ainda de forma tímida, cada uma – livrarias Saraiva, Cultura e Gato Sabido – oferece cerca de 2 mil títulos em português. É ainda pouco, claro, mas não deixa de ser um bom começo.

A segunda é que a chegada ao mercado de novos e-readers e tablets vão tornar o preço desses equipamentos cada vez mais acessíveis. A terceira é que novas editoras têm dispensado interesse especial pelo assunto, como é o caso da KindleBookBr, empresa sediada em Petrópolis (RJ) que se dedica a editar livros de escritores brasileiros para e-book. E a quarta é que os próprios autores vêm enxergando no tema um aliado para a publicação e divulgação de seus trabalhos, como revela a escritora mineira Ethel Kacowicz.

Por tudo isso, aos poucos o Brasil começa também a integrar o rol dos países que já têm a leitura digital como uma atividade normal. A continuar nesse passo, a expectativa é que, até o fim do ano, o número de obras em português disponíveis para e-books seja, pelo menos, cinco vezes maior do que é hoje. Os leitores que amam os livros e que não deixam de acompanhar de perto a evolução da tecnologia agradecem.



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