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POR RACHEL VITA
No 2º semestre, fique atento a reajustes de telefone e água
Rio - Ao contrário do ano passado, quando alimentação foi a vilã dos primeiros seis meses, o grupo Habitação foi o que mais pesou nas despesas domésticas no primeiro semestre de 2009. Reajustes do gás (18,39%) e de empregada doméstica (5,93%), com salário acompanhando o ganho real do piso, mexeram com as contas das famílias. É o que mostra o levantamento feito pelo economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas (FGV), a pedido do De Olho no Seu Bolso. No segundo semestre, com reajustes marcados para telefonia fixa e água, o consumidor deverá ter ainda mais cuidado para não perder o controle do orçamento doméstico.
“No segundo semestre, o grupo Habitação deve continuar a influenciar a alta do IPC-RJ (Índice de Preços ao Consumidor, inflação medida pela FGV)”, alerta André Braz. Por isso, deve-se usar e abusar de pacotes oferecidos pelas operadores de telefonia. A partir do dia 22, deverá ser divulgado o índice de reajuste para a telefonia fixa. Antes de contratar um serviço, analise o perfil da família para definir a melhor promoção. Veja se vale a pena concentrar em única operadora pacotes de telefonia, TV e Internet, como fez a dentista Artemis Braga. No caso da água, com reajuste de quase 6% em agosto, detalhes fazem a diferença: não deixe a torneira aberta enquanto lava a louça ou escova os dentes. Em novembro, a luz também pode subir. Fique atento.
Descontos menores nos eletrodomésticos
O preço dos eletrodomésticos está bem mais em conta nas lojas, depois de meses seguidos de redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Mas, segundo dados da FGV, os descontos no primeiro semestre (-0,89, em média) foram menores do que os do mesmo período de 2008 (-1,13%), época de consumo recorde e sem queda na taxa.
Da linha branca, a máquina de lavar roupa foi a única a apresentar melhor preço este ano, segundo André Braz (confira no gráfico). Como os preços variam muito de loja para loja, deve-se pesquisar bastante antes de comprar. As promoções servem de arma para o consumidor negociar e conseguir condições ainda melhores.
Natal pode ser 20% mais barato este ano
A queda no preço de diversos alimentos, em especial os mais consumidos no dia a dia da família, deram um alívio nas contas. O grupo alimentação, que nesta época do ano era disparado o maior vilão, passou para o quarto lugar no ranking do IPC-RJ, atrás de Educação (puxada pela alta dos cursos) e Saúde (pelo reajuste dos medicamentos).
Já que estamos falando de segundo semestre que tal já pensar no Natal? Especialistas, como o consultor de varejo Marco Quintarelli, lembra que, quanto antes planejar, melhor para o bolso. Em outubro, o mercado começa a receber uma boa quantidade de bacalhau para o Natal. Se o dólar continuar abaixo dos R$ 2, as festas de fim de ano podem ficar, segundo ele, até 20% mais baratas.