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Apesar de ser uma das maiores produtoras de carne e grãos do país, a região Centro-Oeste é a que tem a comida mais cara. Isso porque ainda compra muitos produtos de outros estados. Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, por exemplo, importa 80% dos hortifrutis consumidos. E ainda tem o problema do frete. Segundo a pesquisa, no Centro-Oeste, a refeição custa em média R$ 17,58, valor que aumenta por causa do frete. Uma carga de São Paulo para Campo Grande custa em média R$ 3 mil e, para Cuiabá, R$ 4.500. Com isso, a refeição média em Cuiabá é de R$ 20,65 e, em Campo Grande, de R$ 17,75. Na região, a cidade que tem o preço mais em conta é Goiânia, onde a refeição sai por uma média de R$ 14,42. Já em Brasília, o preço é de R$ 18,49.
Na região Sul, o preço médio da refeição mais baixo do país, de R$ 13,88. Mas em alguns restaurantes pode-se comer por até R$ 9, incluindo salada, prato quente, carnes, suco e sobremesa. Um dos motivos apontadores por bares e restaurantes para o preço da refeição ser tão barato é a concorrência. Além disso, o Sul é grande produtor de alimentos como a carne e o arroz, o que ajuda a deixar a refeição em conta. Florianópolis é a cidade do sul do país onde a refeição é a mais cara, com preço médio de R$ 19,52. Três cidades apresentaram preços menores do que a média regional: Curitiba (R$ 13,20), Porto Alegre (R$ 13,28) e Joinville (R$ 13,73).
Na região Sudeste, o preço médio da refeição é de R$ 16,80, mas, em Vitória, capital do Espírito Santo, o preço sobe para R$ 20,94. Já no Rio de Janeiro, uma refeição completa tem um preço médio de R$ 18,28; em Belo Horizonte, de R$ 16,13; e, em São Paulo, de R$ 15,96.
Nas regiões Norte e Nordeste, o preço médio da refeição gira em torno de R$ 14. No Norte do país, com média de R$ 14,41, Manaus tem o preço mais acessível, de R$ 11,98, enquanto que, em Belém, o trabalhador paga uma média de R$ 17,05. Já no Nordeste, onde uma refeição completa pode ser comprada por uma média de R$ 14,91, Fortaleza tem a refeição mais barata (R$ 13,05) e Salvador, a mais cara (R$ 16,91).
O principal objetivo da ASSERT é fornecer dados para que as empresas possam avaliar o valor do benefício que concedem aos seus funcionários, de acordo com Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) que determina refeições de qualidade aos empregados. Para Artur Almeida, presidente da associação, é importante oferecer parâmetro real e transparente sobre o valor médio da refeição:
Para alcançar a média, os estabelecimentos foram divididos em "comercial/prato feito", "self-service com preços fixos ou a quilo", "executivo" e a "la carte". O estudo é realizado desde 2003 e a última pesquisa foi publicada em fevereiro de 2008, refletindo o levantamento realizado entre os meses de outubro de novembro de 2007. Desta vez, o levantamento foi feito no início de 2009, em função da intensificação da crise econômica no último trimestre do ano passado, com o objetivo de apurar os seus reflexos no preço de refeição apenas no início deste ano.