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Engana-se quem pensa que quanto mais antigo o carro, menores são as taxas de financiamento. Na hora de escolher o ano do veículo, o consumidor deve ficar atento, pois os juros variam de acordo com a data de fabricação do automóvel. Segundo um levantamento do $, é possível levar um carro sete anos mais novo, e com mais portas, praticamente pela mesma prestação, desde que se disponha a pagar as parcelas por mais dois anos.
Na Caixa Econômica Federal, um Celta 1.0, três portas, ano 2001 - no valor total de R$ 15.153, pela tabela Fipe, $serve de parâmetro para o mercado - é financiado em três anos para não-clientes, com prestação de R$ 592 por mês, a uma taxa mensal de 1,85%. Com mais R$ 6 por mês e pagando a dívida por mais dois anos, é possível levar um Celta ano 2008, com as mesmas características, mas com cinco portas (R$ 22.025), porque a taxa cai para 1,68%.
No Banco Santander, um Uno Mille, duas portas, com ar-condicionado, 1.0, ano 2000 (R$ 11.193) é financiado em 36 vezes de R$ 394,21, a uma taxa mensal de 1,90%, com entrada de 20%. O mesmo modelo seis anos mais novo (R$ 17.315) é financiado em 60 vezes de R$ 395,27, com o mesmo valor de entrada, mas com juros de 1,87%.
Cada banco adota uma prática para estabelecer os juros nas vendas a prazo. Segundo o diretor de Financiamento de Automóveis do HSBC, Sérgio Cipovicci, normalmente, um veículo novo costuma ter a mesma taxa de um com até três anos de uso.
- A partir daí, à medida que o carro financiado é mais antigo, as taxas costumam ser mais altas em função do menor valor da garantia oferecida, liquidez etc. - explicou.
No HSBC, os juros são iguais para veículos com até três anos de uso. Outra taxa é cobrada para modelos com quatro a dez anos de fabricação. No Santander, a tabela de juros é divida entre carros 0km, veículos de 2003 a 2008 e automóveis de 2002 a 1999. Na Caixa, as condições são as mesmas para veículos com até cinco anos de fabricação. Só aumentam para modelos com mais de seis anos de uso.
Além disso, segundo o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira, outros aspectos pesam nas taxas de financiamento: prazo, valor da entrada e comprometimento da renda do comprador.
Segundo o diretor da rede Disnave, Gustavo Brito, cada instituição tem uma linha de atuação e área de interesse. E sempre há uma que se encaixa no perfil do cliente:
- Algumas não têm linhas de financiamento muito estendidas e outras investem nesse segmento exatamente por ser pouco concorrido.
Em busca de um modelo para substituir seu Fiesta 1997, o técnico em telecomunicações Leonardo Vieira, de 31 anos, já percebeu que, para ele, não compensa pegar um veículo muito velho:
- Os carros mais novos têm as melhores condições.