Argumentos do Réu na Contestação:A empresa, entretanto, se defendeu alegando que ao tomar conhecimento da existência das câmeras, iniciou, imediatamente, uma investigação interna para apuração dos fatos e de eventuais abusos.
Alega que a ordem partiu da gerente de vendas, que por sua conta, sem qualquer autorização e com recursos próprios adquiriu o equipamento de filmagens com um vendedor de produtos eletrônicos de espionagem.
Desta forma, alega que mesmo que houvesse constrangimento, a empresa não poderia ser responsabilizada, uma vez que o ato foi praticado por uma de suas funcionárias, sem seu conhecimento e nem mesmo, sua autorização.
Todavia, alega ainda, que ficou constatado no processo de investigação interna que a instalação das câmeras deveu-se a existência de diversas queixas de furto nas instalações do vestiário.
E que neste sentido, o que a gerente objetivava, na realidade, não era constranger as funcionárias, mas tão somente descobrir quem era a autora dos constantes furtos ocorridos na empresa, pelo que não haveria o que se falar em constrangimento.
Mesmo porque a gerente de vendas, mesmo sem o conhecimento ou autorização da empresa, somente se utilizou do poder de direção, supervisão e controle que o empregador possui sobre seu negócio.
Desta forma, na visão da empresa, nunca existiu o constrangimento, pois a instalação de câmeras de vídeo é permitida pelo direito, quando necessário.
Pede a improcedência da reclamatória trabalhista.
Próximo Passo:Informações AdicionaisRever:Descrição do CasoArgumentos do Autor (Petição Inicial)