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Resumo:
O projeto CEPAL surgiu no inicio dos anos 90 depois de uma década de crise econômica na América Latina.
Texto enviado ao JurisWay em 08/06/2011.
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O projeto CEPAL surgiu no inicio dos anos 90 depois de uma década de crise econômica na América Latina. E surge com o grande mérito de promover a discussão sobre o processo de crescimento a longo prazo e, mais do que isso, resgatar o velho ideal cepalino orientado para a busca por um desenvolvimento econômico e social para a América Latina. da Europa, que mantêm fortes vínculos históricos, econômicos e culturais com a região.
A CEPAL tem duas Sedes Sub-regionais, uma para a América Central, localizada no México, DF, e a outra para o Caribe, localizada em Porto Espanha, Trinidad e Tobago. Possui 5 escritórios nacionais: em Brasília, em Bogotá, em Buenos Aires, em Montevidéu e em Washington.
Nos anos recentes a CEPAL tem-se dedicado particularmente ao estudo dos desafios que propõe a necessidade de retomar o caminho do crescimento sustentado, assim como a consolidação de sociedades plurais e democráticas. No marco da proposta geral, conhecida como transformação produtiva com eqüidade, foram consideradas questões tais como o papel da política social; o tratamento dos aspectos ambientais e demográficos e a estratégia educativa; a necessidade do progresso técnico para inserir-se de maneira competitiva no âmbito global, consolidar a estabilidade das economias da região e dinamizar seu processo de expansão.
No exercício de suas atividades, a Comissão coopera com os governos dos países-membros da ONU e organismos especializados das Nações Unidas, tais como a FAO, a OPAS/OMS, a OIT, a OMI, a UNESCO, a ONUDI, a UNCTAD, o UNICEF, o PNUD, o FNUAP, o PNUMA, o CNUAH (Habitat) o INSTRAW, o FMI e o Banco Mundial. Mantém uma estreita colaboração e coordenação com organizações regionais, tais como o BID, a OEA, a FLACSO, o SELA e a OLADE. Colabora também com universidades, instituições acadêmicas e organismos não-governamentais da região e de fora dela, além de manter um diálogo freqüente com organizações sindicais e empresariais.
Na história brasileira, coube ao Estado um papel fundamental na identificação da inovação como um tema prioritário para o desenvolvimento. A abertura dos anos noventa prometia libertar a capacidade de inovação das peias da estrutura interna, via os efeitos dinamizadores do comércio internacional e do investimento direto estrangeiro. A especificidade de recursos naturais é um forte propulsor dos esforços de inovação Especificidades locais, não só de recursos, mas também de mercado parecem explicar boa parte das inovações introduzidas pelas empresas estrangeiras, que respondem por parte substancial do esforço inovador brasileiro.
Discussão do impacto da educação sobre o crescimento e sobre a equidade, e início do alinhavo da imbricação da educação com o mercado de trabalho. Tanto o setor público como o privado requerem uma presença do Estado para o seu bom funcionamento. Mas, necessitam de uma presença inteligente e com traços comuns, mas distinta para cada setor e apoiada na melhor experiência acumulada no passado.
Dentro de todas as políticas requeridas para promover o desenvolvimento brasileiro, clama por atenção a situação dos técnicos e tecnólogos. Onde nos Estados Unidos, em cinqüenta anos, a proporção de posições na força de trabalho requerendo formação superior de quatro anos permaneceu mais ou menos constante, em 20%. Em contraste, a necessidade de posições técnicas de nível pós-secundário passou de 15% para 65%.
Já no Brasil, a proporção dos cursos seqüenciais não atinge 10 % da matricula nas universidades e faculdades. Porém, há uma certa incapacidade por parte dos governantes em relação a educação pública só abalizarmos as nossas escolas são mal estruturadas, funcionários desmotivados dentre outros problemas.
Por outro lado, na iniciativa privada crescem as matriculas nos cursos técnicos e tecnólogos mas se são expressivas as taxas de crescimento, os números absolutos são ainda fora de linha até com países latino-americanos, como Argentina, Chile e Venezuela, onde cerca de um terço da matrícula pós-secundária se dá nesses níveis. Ademais, em cursos cuja imagem ainda está pouco consolidada, os abusos de alguns operadores privados são nocivos para todos.
Enfim, o projeto CEPAL tem por objetivos ter propostas de melhorias na educação, na infra estrutura inclusive a tecnológica para assim pelos menos diminuir as desigualdades sociais para um bom desenvolvimento econômico.
REFERÊNCIAS
DAMASCENO, Aderbal Oliveira. Desenvolvimento econômico. Campinas SP: Alínea, 2010.
http://www.eclac.org/cgibin/getprod.asp?xml=/brasil/noticias/paginas/4/11054/P11054.xml&xsl=/brasil/tpl/p18f.xsl&base=/brasil/tpl/top-bottom.xsl. Acesso em: 06 abr de 2011.
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