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Resumo:
Através desse texto, tenho como objetivo mostrar onde está o erro político, erro dos eleitores e quando poemos e devemos fazer a nossa parte para que assim, os nossos direitos não sejam atingidos por erro governamental.
Texto enviado ao JurisWay em 02/10/2016.
Última edição/atualização em 06/10/2016.
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( In ) Justiça Social e Econômica
A globalização no século XXI trouxe um crescimento econômico e tecnológico incomensurável, porém infelizmente a fome afeta, pelo menos 1 bilhão de seres humanos no Planeta. Entre os mais de 6 bilhões de habitantes, segundo a ONU ( Organização das Nações Unidas ), 810 milhões sofrem de desnutrição, aproximadamente 1 bilhão não tem moradia adequada e cerca de 2 bilhões não contam com o acesso à eletricidade.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, as principais causas de morte no mundo estão relacionadas à pobreza, como fome, diarreia, tuberculose, pneumonia, malárias, doenças perinatais. Doenças essas que poderiam ser prevenidas ou curadas a baixo custo, por meio de alimentação saudável, água potável, vacinação, reidratação adequada e remédios.
Esses dados são inadmissíveis. É também inadmissível a “tranquilidade” com que ainda hoje muitos convivem com a extrema pobreza e a desigualdade.
Este cenário socioeconômico nos leva a questionar: Quem são os verdadeiros pobre ? Ou seriam aquele que tendo poder e recursos, não se reúnem para mudar essa realidade ?
Nos países desenvolvidos industrializados os setores da economia que abrigam a maior parte da população economicamente ativa são os secundários e o terciário. Por terem o domínio de alta tecnologia, seus produtos industriais são sempre competitivos no mercado internacional e geram rendimentos crescentes .
Assim, os países desenvolvidos industrializados polarizam a economia mundial. Entretanto, o grande desenvolvimento tecnológico traz um problema para as populações desses países, pois a utilização de máquinas e tecnologia no processo produtivo da economia gera desemprego, pois mão-de-obra humana acaba sendo substituída pela máquina.
Segundo o relatório de Indicadores de Desenvolvimento Mundial do Banco Mundial, a pobreza do mundo pode diminuir. Se o crescimento da economia mundial se mantiver no mesmo ritmo e diminuir a corrupção, que infelizmente acontece diariamente em nosso país e acaba desviando para apenas uma pessoa uma quantia que “ajudaria” milhões de pessoas.
Contrariamente às interpretações convencionais, os agentes mais dinâmicos convencionais, os agentes mais dinâmicos da globalização não são os governos, nem os representantes parlamentares dos países que formaram mercados comuns à procura de integração econômica.
As forças mais ativas e poderosas do processo de globalização são os conglomerados e empresas transnacionais que dominam e controlam efetivamente a maior parte da produção, do comércio, da tecnologia e das finanças internacionais.
A atuação de conglomerados e empresas transnacionais não se limita às esferas econômico-financeiras apenas. Suas decisões de investir e desinvestir afetam, em última análise, a prosperidade ou decadência de cidades e regiões, e o peso de seus recursos econômico-financeiros influi na composição e no funcionamento da estrutura e das instituições políticas. São inúmeros os casos de eleição de representantes do povo cujas campanhas são financiadas pelo grande capital, isso sem falar nas práticas de corrupção da administração pública, comuns até nas demais altas instância dos três poderes ( sem exclusão ).
Essa assimetria de controle e movimentação de recursos humanos, materiais e financeiros expõe cruamente a ilusão de viver-se em sociedade democrática. Na realidade, verificamos a polarização, a exclusão e os decorrentes desequilíbrios sociais entre as minorias desfrutando se elevada renda, consumo e estilo de vida afluentes de desperdício, diante da maioria carente de necessidades básicas.
A tendência perversa de extensão da pobreza e de privações é agravada pela incapacidade fiscal-financeira do Estado para atender às demandas e às expectativas dos desprivilegiados, enquanto cede às pressões de grupos de interesses corporativistas clamando por privatizações das empresas estatais lucrativas, desregulação de preços e tarifas e abertura total do livro comércio, sem a mínima preocupação com seus efeitos sociais. Ou seja, os políticos e empresários não estão preocupados com a população ( é obrigação dos políticas e não do empresários ), mas estão preocupados somente com dinheiro que vem falar mais alto e ter mais valor do que a dignidade da pessoa humana.
CONCLUSÃO
Podemos ver que muitas vezes as leis são violadas pelos seus próprios “criadores” . Ou seja para eles está somente no papel, já na prática não existe essas leis.
Por outro lado, devemos ver também que o problema não está somente nas leis, mas também em quem às aplica. E isso é reflexo das nossas escolhas durante as eleições, pois nós escolhemos quem vai ficar no poder, então temos uma parte de culpa, mas podemos converter e ver a dignidade surgir novamente a favor de todos.
Finalizando, nós devemos correr atrás dos nossos direitos e as obrigações das autoridades, para que possamos ter uma vida digna, sem ter que ver no jornal ( até mesmo na rua ) várias pessoas passando fome, outros roubando por não ter o que comer e ter a tão esperada paz, não só contra a violência, mas contra a fome, o desemprego e a favor da educação, pois é através dela que muda o futuro de muitas crianças é mudado.
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