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Resumo:
TRABALHO EM QUE O AUTOR PRESTA HOMENAGEM A TODAS AS MÃES EM SEU DIA
Texto enviado ao JurisWay em 11/05/2013.
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SER MÃE
Homenageando as Mães, um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, o nosso Coelho Neto deixou-nos o belo e encantador poema abaixo:
“Ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração!
Ser mãe é ter no alheio
Lábio, que suga o pedestal do seio,
Onde a vida, onde o amor cantando vibra.
Ser mãe é ser um anjo que se libra
Sobre um berço dormido; é ser anseio,
É ser temeridade, é ser receio,
É ser força que os males equilibra!
Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
Espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!”
(Coelho Neto, 1864-1934).
Tornou-se um hábito para mim, em todo segundo domingo do mês de maio, homenagear as Mães nesse dia em que Ela é louvada por quase todos os povos. Esta data é comemorada, desde os tempos mais remotos, quando os gregos prestavam honras a Réia...A mãe dos seus deuses. Tempos depois, na Idade Média, os filhos que trabalhavam longe de suas famílias, tinham um dia livre para ficarem com as suas mães e agradecer, prestigiar, louvar e honrar àquela que lhes deu a vida e com eles sofrem, desde o nascimento, até o final de suas existências terrenas.
Nenhuma palavra, frase, parágrafo, texto ou escrito poderá definir e fazer entender o mistério do Amor Maternal que está contido nos cuidados, nos gestos e na face de uma Mãe; desde a mais rica e poderosa à mais pobre e humilde delas! Em diversos Países, o dia em que se homenageiam as mães, é comemorado em datas diferentes; porém, poucos são os Povos que não rendem tributo àquela que é a geradora da vida e o encanto da nossa existência. Que me perdoem as feministas; mas, não haveria Humanidade e, provavelmente, a Terra seria um deserto, sem a intervenção da Mulher-Mãe; a Biologia fala mais alto do que toda vã filosofia pansexualista. No Brasil e em alguns outros Povos, o Dia das Mães é comemorado no segundo domingo do mês de maio e foi oficializada em 1932, pelo, então, presidente Getúlio Vargas.
O “Dia das Mães” tornou-se mais conhecido e comemorado a nível mundial com esse título, a partir de um acontecimento triste: a morte da mãe de uma norte-americana de nome Anna Jarvis. O amor e o sofrimento pela perda da mãe causaram-lhe tanta dor e perturbação, que seus amigos, temendo por sua vida, resolveram fazer uma comemoração em honra aos trabalhos que a mãe de Anna havia prestado ao seu país, durante a guerra civil. Dessa forma, a homenagem festiva desviou a sua atenção da tristeza mórbida da perda, para a alegria do orgulho de filha pelos esforços desprendidos por sua mãe, por ocasião do longo conflito interno americano. Talvez sem perceberem, os seus amigos com o intuito de salvarem-na de uma perigosa depressão, utilizaram-se de uma técnica psicoterápica de desviar o foco da mente de uma pessoa, de um fator negativo (morte da mãe); para um estado mental positivo que foi a alegria da festa e o orgulho pelos feitos da sua amada genitora, realizados ao longo daquela guerra. Aquela comemoração, não só ajudou Anna a se recuperar de seu estado mental depressivo, como também, ganhou notoriedade entre os seus compatriotas que, motivados pelo sucesso da honraria, passaram a reverenciar as mães vivas e falecidas, com uma festividade semelhante.
Porém, como não seria possível homenagear todas as mães individualmente, o presidente Thomas Wilson oficializou a data que hoje se comemora, tornando mais universal e popular o evento que agora comemoramos e festejamos: o "Dia das Mães". Na verdade, não foram os norte-americanos os primeiros filhos a homenagearem as Mulheres-Mães; elas já eram lembradas e festejadas através de honraria prestada pelos antigos gregos à sua deusa maior “Réia” por ocasião do início de cada primavera. Homenagear as mães, é muito pouco pelo que deveríamos render de tributos a todas as mulheres; pois, somente à Mulher, foi-lhe dado o divino privilégio de gerar a vida e de dar continuidade à Criação e à manutenção da Humanidade. Todavia, é impossível para este autor, prestar tributo às Mães, sem que renda honras e louvores a mais bela, pura e perfeita das mães: a Santíssima Virgem Maria! Além de ser a obra-prima da Criação, a Mãe de Deus é o ícone da figura materna, a imagem sublime de Mãe, de Mulher e de incomparável modelo de Beleza Maternal!
Prestar homenagem às Mães é um dever e uma obrigação inestimável que todos temos para com aquela que nos deu a vida e perpetua o Gênero Humano. Não foi por acaso que a nossa salvação nos foi facultada através da Maternidade de uma Mulher. Deus quis mostrar-nos o inestimável, incomparável e insubstituível valor feminino: a Maternidade da Mulher-Mãe! Teria sido muito mais fácil que Ele tivesse feito aparecer dentre nós, o seu Divino Filho já adulto, perfeito e pronto para a sua sublime missão salvífica! Entretanto, preferiu que Jesus nascesse de uma Mulher; que viesse até nós por meio da figura de uma Mãe. E, que Mãe Ele escolheu! Deu-nos uma linda, pura e encantadora menina que, aos 16 anos de idade, atravessou o mais longo e temível deserto do mundo, o Saara, montada em um jumentinho, com o Menino Jesus aconchegado nos seus sacrossanto seio virginal, fugindo das Tropas do sanguinário Rei Herodes que A perseguia para matar e nos tirar o Salvador! Por isto, rendo as minhas humildes homenagens àquela que é o mais belo e significativo exemplo de Amor Maternal.
Seria por acaso que a prerrogativa divina de cumprir o "Crescei e Multiplicai-vos" tornou o feminino tão diferente do masculino? Acredito que sim! Somente um " SER" como a mulher, capaz de gerar e perpetuar a Espécie Humana, poderia ter a sensibilidade, a beleza, a candura, os encantos, a fortaleza física e espiritual que possuem as Mulheres. É claro que muitas mulheres perderam estes atributos divinos em decorrência da brutalidade da maioria dos homens; instintivamente voltados para o Mal, desde a mais remota antiguidade. A mulher é mais delicada, responsável, paciente e jeitosa em tudo que faz; enquanto que o homem é um desajeitado em quase tudo que faz. A mais simples e humilde das mães é mais habilidosa e mais sábia que o mais culto e inteligente dos homens! As tarefas mais importantes à vida e à sua preservação, são atribuídas e praticadas pela Mulher; como é a própria Geração, Criação, Formação e Manutenção dos seus filhos. É tão sublime e poderoso o instinto maternal, que a mulher cuida e cria com zelo e amor iguais, como se seus fossem, os filhos de outra mulher. A geração humana, a existência da Humanidade e a própria beleza da Natureza não seria possível sem a presença feminina que lhes oferece a vida e os seus encantos. A Criação seria tão pobre e sem graça que o próprio Criador, condoído pela solidão, tristeza e pela inutilidade do homem, deu-lhe a Mulher; presenteando-nos com a Graça extraordinária da sua presença, companhia e notável auxiliar, sem a qual o Planeta estaria desabitado e deserto. Não foi coincidência que o Criador, séculos depois, nos fez lembrar a importância feminina, fazendo nascer do ventre da mais Bela, Sublime e Perfeita das Mulheres... A SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA.
Vejam o que achava d´ELA, Martinho Lutero, o Pai do Protestantismo:
“Quem são todas as mulheres, servos, senhores, príncipes, reis, monarcas da Terra comparados com a Virgem Maria que, nascida da descendência real de Davi é, além disso, Mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é, na cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar o suficiente; a mais nobre imperatriz e rainha, glorificada e bendita acima de toda a nobreza com sabedoria e santidade.” (Martinho Lutero, “Comentário do Magnificat”, cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista “Jesus vive e é o Senhor”).
Esse instinto maternal que citamos acima é tão divino que uma Mãe é sempre a defensora dos filhos, por mais trabalhosos e imperfeitos que eles sejam. Ela os protegerá de todos os perigos, com o risco da própria vida, como é costume defendê-los da fúria de muitos homens-pais. A mais frágil das Mães defenderá e protegerá até a morte os seus filhos, diante do mais forte e aterrador perigo que lhes ameace. Este instinto maternal de proteção é também visto entre os animais mais inferiores como felinos e répteis; são as fêmeas que impedem e salvam os seus filhotes dos agressores, principalmente dos machos de sua, e das outras Espécies. Creio que os materialistas só são ateus porque não conseguem ver a face de Deus no rosto de cada Mãe.
Neste seu dia, por meio deste Trabalho, em nome de todos os filhos gratos e ingratos, estou homenageando e rendendo Tributo a todas as MÃES que estão conosco presentes e àquelas que já se foram e agora se encontram no gozo inefável do Seio Imaculado de Maria!
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CARLEIAL. Bernardino Mendonça.
Brasil, Minas, outono, segundo domingo de maio de 2013.
Psicólogo-Clínico pela Universidade Católica de Minas Gerais;
Bacharelando em Direito da Faculdade de Direito Estácio de Sá, em Belo Horizonte;
Escritor e Pesquisador nas áreas da Psicobiologia e do Direito.
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