Últimos artigos
Você já teve problema na utilização de Palito de fósforo? 21/05/2012
Tv a cabo, telefonia, banda larga: Pesquise preços e reduza os gastos mensais 21/05/2012
Juros do cheque especial recuou, diz Procon-SP 21/05/2012
Universidades federais entram em greve a partir desta quinta-feira 21/05/2012
Planos de saúde podem ter que cobrir quimioterapia oral em casa 21/05/2012
Acesso à informação: Anvisa está mais transparente 21/05/2012
Yamaha, BMW e Honda anunciam recall 21/05/2012
Ibama publica IN sobre transporte de produtos perigosos 21/05/2012
Conta de luz virão mais baratas a partir de maio 21/05/2012
Programa do MEC para alfabetizar alunos até os 8 anos vai investir na formação de professores 21/05/2012
SÃO PAULO – Quem comprou um imóvel
Segundo o diretor-presidente da Vitacom Incorporadora, Alexandre Lafer Frankel, a bolha imobiliária se forma quando há um aumento infundado nos preços praticados por metro quadrado, como aconteceu nos Estados Unidos em 2008.
O vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e autor do Livro “Imóveis, Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio”, Luiz Calado, também não acredita na formação de uma bolha neste momento. “Eu acho que esse aumento de preços se trata de ajuste de ciclo de mercado”, afirma.
Especulação
Segundo Frankel, a especulação é um dos principais riscos para que uma bolha se forme, mas ele ressalta que, no mercado brasileiro, este tipo de negócio é insignificante em relação ao volume total de transações.
“Uma das possibilidades de bolha imobiliária é quando um especulador compra um imóvel na planta, com objetivo de vender em um prazo bem curto. Se acontecer qualquer problema e ele mudar de planos, pode desistir da compra com facilidade”, diz Frankel.
“Mas a maioria das construtoras fazem uma venda consistente, com análise de crédito. Poucos fazem venda desse tipo. Por isso, esse risco praticamente inexiste no mercado imobiliário brasileiro”, continua.
O executivo acrescenta que o crédito imobiliário no Brasil é bastante conservador, o que contribui para afastar as chances de uma formação de bolha. “Nosso país tem regras fortes para o financiamento de imóveis”, diz. “O comprometimento de renda do brasileiro com este tipo de crédito é bastante limitado e não existe alavancagem”, continua o executivo.
Preços
De acordo com Calado, o preço dos imóveis, de uma maneira geral, deve se estagnar a partir de agora e pode haver redução. “Eu enxergo um cenário de manutenção ou de queda de até 20% ao longo do tempo, não de um mês para o outro”, diz. “Acho que estamos no topo e tem uma chance muito grande de cair”, completa.
Para Frankel, em muitos locais, o preço dos imóveis deve se estagnar um pouco e apresentar alta próximas dos índices de inflação. Já em locais com maior escassez e necessidade de novos empreendimentos, os preços ainda podem subir mais”, acredita.
Segundo ele, em relação ao custo de vida da população, os imóveis ainda não atingiram um patamar de preço de preço tão elevado. “Se compararmos o custo de vida de outras cidades do mundo com o preço dos imóveis, verificamos que o Brasil ainda tem um dos menores preços”, diz.